Econ - Textos Variados LII


Francisco Baqueiro Vidal - Neoliberalismo e Hayek (Análise Crítica):

23 - Ah, é o mesmo texto com título diferente. Achei em janeiro de 2009 e, sem perceber, achei de novo e salvei em julho de 2010.

 

Francisco Paulo Cipolla - Schumpeter, Equívoco na Crítica a Marx:

24 - Texto do fim de 2007. Diz que Keynes e Mankiw não veem muito valor em Marx.

25 - Samuelson e Nordhaus contra Marx: Em seguida afirmam que as profecias de Marx não se realizaram, pois os salários reais dos trabalhadores assim como sua participação na renda nacional aumentaram; a jornada de trabalho diminuiu; a taxa de lucro não declinou e o poder político dos trabalhadores aumentou por meio das urnas e não das armas.

26 - A distinção entre trabalho concreto e trabalho abstrato; a distinção entre trabalho socialmente necessário e trabalho individual; a distinção entre trabalho e força de trabalho são algumas das mais importantes contribuições que diferenciam Marx de Ricardo. Afirma também que Ricardo é partidário da lei de Say e Marx não.

27 - Caramba esse rodapé…: É interessante observar que a concorrência perfeita requer características tais que são a antítese da concorrência, entendida como competição. Essas características são: ausência de poder de monopólio; curvas de demanda e oferta que para os produtores individuais se apresentam como curvas horizontais; produção individual negligenciável em relação ao agregado; comportamento tomador de preço com relação aos preços estabelecidos publicamente; lucro zero e igualdade de rentabilidade em todos os setores da economia; preços iguais ao custo marginal; rentabilidade dos fatores iguais ao valor do produto marginal; Pareto-ótimo das alocações de mercado. As condições estruturais para a concorrência perfeita são: grande número de produtores; liberdade perfeita de entrada e saída; plena informação e custos negligenciáveis de pesquisa (search costs); homogeneidade e divisibilidade de produto; ausência de colusão; ausência de externalidades e de retornos crescentes de escala (Roberts, Palgrave, pgs. 837-841)

28 - (Achei o texto bem confuso ao explicar as coisas.)

29 - Schumpeter parece ser presa da não distinção de Ricardo entre valor do trabalho e valor da força de trabalho. (concordei com o texto. Claramente).

30 - Deduz dos Grundrisse: A explicação para o nível mais alto dos salários de acordo com o nível da qualificação se relaciona ao mais alto nível de custos de formação dos novos elementos de cada subclasse de qualificação.

31 - Para mostrar que a teoria da mais valia é incongruente Schumpeter aplica a teoria neoclássica: se existem ganhos de “exploração” deve ser porque a produtividade marginal do trabalho está acima do salário. Os capitalistas expandirão a produção fazendo com que o salário aumente até o ponto no qual o salário se equipare à produtividade marginal do trabalho. Na verdade sobem os salários e cai a produtividade marginal ao mesmo tempo.

32 - Cipolla coloca que, para Marx, se os salários aumentam, o lucro diminui e a produção cessa de aumentar devido a isso, gerando, assim, uma impossibilidade de eliminação da mais-valia. A expansão dos salários está sempre automaticamente limitada por isso.

33 - Outros fatores que irão manter a taxa de mais-valia sempre viva em alguma medida são o aumento da composição orgânica e a existência de formas do exército industrial de reserva das quais o capitalismo pode se valer em momentos de rápida acumulação de capital sem que sua absorção provoque o aumento dos salários.

 

Gerald O'Driscoll Jr - A falácia da escolha não-exaustiva:

34 - Diz que Hayek é melhor que o monetarismo e o keynesianismo.

35 - Critica injeções monetárias: Vai-se, então, reagir aos sinais de mercado, ou seja, aos preços, acionados por essa fonte adicional, como se fatores reais – a preferência pela poupança, por exemplo – se tivessem alterado. (...) Um ponto crucial para a análise de Hayek reside no fato de ter observado que os recursos serão, então, alocados em atividades produtivas que, em outras condições, não teriam existido. Os recursos podem continuar assim empregados apenas enquanto dura a expansão monetária.

36 - Conforme observa Hayek no primeiro ensaio, o desemprego não é um meio de combate à inflação – o que é erroneamente sugerido pela teoria macroeconômica de Keynes -, e sim resultado da desaceleração da taxa de crescimento das reservas monetárias. Tão logo a inflacionada demanda por recursos se reduzir naqueles setores onde, anteriormente se havia expandido, os empresários recomeçarão a alocar não só recursos, como também mão-de-obra.

37 - Não é que haja “agora” subemprego, mas sim que havia superemprego. (...) Assim, o que é denominado “recessão” revela simplesmente erros anteriores relativos à alocação de recursos. Por outro lado, é na fase de recessão que as realocações corretivas têm lugar.

38 - Teoria das expectativas racionais: De fato, ao apontar as razões pelas quais os modelos macroeconômicos estão fadados a falhar na simulação dos efeitos das políticas macroeconômicas alternativas, o professor Robert Lucas e outros faziam eco a observações feitas por Hayek há quarenta anos.

 

Guia Para Entender de Investimentos, Selic e Inflação:

39 - Foi muito útil em 2012, mas agora já sei tudo aqui e algumas coisas estão desatualizadas. Não vou ler de novo nem fichar.

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