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Mostrando postagens de dezembro 12, 2020

João Bernardo - Algumas Reflexões Acerca do Livro Democracia Totalitária

  Algumas Reflexões Acerca do Livro Democracia Totalitária : 57 – Texto de 2005. São reflexões sobre o próprio livro do autor. Servem quase como um resumo. 58 - Afirma que a obra do trotskista Mario Pedrosa, a Opção Imperialista (1966), é uma das melhores análises do imperialismo na segunda metade do século XX. 59 - Pedrosa: " Onde a liberdade individual é subjugada? No sector mais importante da vida moderna, no local de trabalho, na oficina, na fábrica, na empresa. Como é possível reinar aí a autocracia e a liberdade em outras partes? " Assim, uns aprendem a cidadania "obedecendo sem replicar" e outros "mandando sem ouvir réplicas". 60 - No seu quotidiano os trabalhadores vivem repartidos na tensão entre a hetero-organização e a auto-organização, e qualquer ruptura com o capitalismo, por mais simples e humilde, pressupõe a criação de um espaço, ainda que reduzido, de auto-organização . 61 - Capital transnacionalizado. “ Uma parte muito considerá...

João Bernardo - Textos diversos - Parte I

  Prefácio a 'Comissões de Fábrica - Um Claro Enigma' : 33 – De 1997 também. “ A primeira realização prática do socialismo ocorreu em 1825, quando Robert Owen fundou nos Estados Unidos a cooperativa de produção e consumo New Harmony .” 34 - As decisões relativas ao processo de produção e à organização do trabalho cabiam a Owen, ou aos filantropos que financiavam os projectos, e foi decerto isto que desanimou os demais participantes. (...) As relações jurídicas de propriedade haviam sido profundamente transformadas, mas as relações sociais de produção, no fundamental, mantinham-se inalteradas. O controle do processo de trabalho continuava a escapar inteiramente aos trabalhadores e no interior daquelas comunidades estavam, afinal, a reproduzir-se os próprios fundamentos da divisão capitalista de classes .   As Meninas do Terceiro Ano : 35 – História bonita.   O PT Brasileiro Vinte Anos Depois : 36 – É o que já li melhor explicado na dissertação sobre a Fun...

João Bernardo - Crise dos Trabalhadores ou Crise do Sindicalismo (e outro texto)

  Anotações Sobre “ Autor - João Bernardo (Textos) ”.     Obs.: Os textos da pasta estão organizados por ordem de data   As Palavras e As Pedras : 1 – A alienação é para os marxistas a existência fora da história. João compara, assim, a uma vida sem arte, pois é na arte que nos vemos no mundo e vemos o mundo na gente. 2 – Todo mundo é artista. “ A partir do momento em que ela se oferece, a arte é roubada a quem a criou e navega nos olhares, ou ecoa nos tímpanos, de quem lhe assiste. E são estes muitos os seus verdadeiros criadores, ou os mais importantes, porque se houve um que lhe deu o pretexto da existência, os demais asseguram-lhe a perenidade .”   Crise dos Trabalhadores ou Crise do Sindicalismo : 3 – Texto de 1997. Pouco antes (94), João ministrava palestras na CUT. 4 - Sem sedes luxuosos e sem verbas avultadas, o sindicalismo do ABC emparedou os militares. Agora que têm recursos, parecem impotentes. Como pode? 5 - Fundos sindicais...

Nildo Viana - Um Marxismo Vivo (Livro?) - Parte II

             147 - O quarto texto é sobre a URSS. O termo “capitalismo de Estado” viria já na década de 20. Os criadores seriam “ Amadeo Bordiga e a esquerda comunista italiana, os comunistas conselhistas e o grupo "Verdade Operária" na URSS .” 148 - Bordiga defendia que o “asiatismo” (modo de produção) russo impediu o desenvolvimento imediato do capitalismo privado. A estatização dos meios de produção era, assim, uma transição necessária não para o comunismo e sim para o capitalismo privado. 149 - Os conselhistas consideravam o Estado soviético a unificação do patronato. Era como se fosse. 150 - “ Ainda na década de 30, A. Ciliga defenderia a teoria de que a Rússia vivia sob o Capitalismo de Estado .” 151 - Traz um monte de autor em cada década que defendia isso. 152 - Para Nildo, “ Com o regime czarista em crise e com a pouca possibilidade de implantação do capitalismo privado, devido a debilidade da burguesia russa, restava com tendências principais...

Nildo Viana - Um Marxismo Vivo (Livro?) - Parte I

  Nildo Viana - Um Marxismo Vivo (Bom Livro) : 125 - Não sei se é um bem um livro ou uma seleção que alguém fez dos seus textos, mas vou ler, pulando apenas o que já li - como o “o que é autogestão”. 126 - Pega trechos claramente materialistas do jovem Marx falando sobre a insuficiência das teorias. Estas só podem mesmo prosperar se correspondem a necessidades materiais da classe. Isso tudo para negar a existência prévia de idealismo no jovem Marx (acho que ele não se refere ao Marx quase adolescente). Logo, Althusser estaria errado em falar do Marx filosófico e Marx científico. 127 - A quarta tese sobre Feuerbach defende que a crítica da ideologia deve ser precedida pela crítica do modo de produção que gera esta. 128 - Engels: “ Se Barth pensa, pois, que nós negamos toda a reação dos reflexos políticos, etc. do movimento econômico sobre este movimento, ele combate simples moinhos de vento. Que estude o 18 Brumário de Marx, em que quase só se trata do papel particular que...

Nildo Viana - Textos VII

  Nildo Viana - Universidade e Especialização - O Ovo da Serpente : 168 - A totalidade já é importante em Hegel, que diz que ao se focar na árvore pode se perder de vista a floresta. Em Marx, é a totalidade concreta. 169 - Critica as universidades por se estruturarem de forma a secundarizar a totalidade. 170 - Propõe reformas nos currículos. História da ciência; antropologia focada em distinguir normalidade e anormalidade, etc.   Nildo Viana - Violência, Estado Penal e Criminalidade : 171 - Uma página só. Resumo: a tese de Wacquant. Estado neoliberal = Estado penal.   Nildo Viana - Weber, tipos de educação e educação burocrática : 172 - Os tipos ideias de Weber não são os “conceitos” (expressões da realidade) de Marx, são construções subjetivos para servir de instrumento de análise da realidade empírica. 173 - Weber: a dominação racional-legal é burocrática. 174 - Ademais, o s tipos de dominação legítima raramente são encontrados em estado puro na realidade. Eles se apres...

Nildo Viana - Textos VI - Sartre e o Marxismo

  Nildo Viana - Sartre e o Marxismo : 96 - Em “O Ser e o Nada”, Sartre começa suas teses. Distingue aparência e o ser. Ser-em-si e ser-para-si, que é a transcendência. . 97 - Liberdade, para Sartre, é liberdade de escolha e não “ter o que se quer”. 98 - Sartre: Assim, não diremos que um prisioneiro é sempre livre para sair da prisão, o que seria absurdo, nem tampouco que é sempre livre para desejar sua libertação, o que seria um truísmo irrelevante, mas sim que é sempre livre para tentar escapar (ou fazer-se libertar) 99 - Sartre definindo "a existência precede a essência": Significa que, em primeira instância, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define. Quer dizer, Sartre, que não existe natureza humana - diz isso expressamente depois. Pra mim não é uma conclusão lógica da frase, mas enfim... 100 - Como não há natureza humana, o homem estaria condenado a ser livre, a escolher seu projeto. 101 - Sartre e Freud. Via algum dete...