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Mostrando postagens de fevereiro 4, 2021

YT - Paulo Gala e Uallace Moreira - Vídeos Diversos VII

  Sucesso da Coreia e fracasso do Brasil e Argentina: Por que? 1 - Não tem muita novidade. Só os "mapas" legais de Hidalgo e tal sobre o "S" do desenvolvimento. Países que "sobem" o S saem do "campo gravitacional" dos produtos simples. São puxados para o topo do "S" pela complexidade econômica no Gráfico "PIB PC x Índice de complexidade". 2 - Afirma que o caso irlandês tm muito a ver com ser um centro de atração de multinacionais que buscam imposto baixo para acessar o mercado europeu. POSCO, a gigante estatal do aço na Coreia do Sul 3 - Coloca que nem o Banco Mundial nem os chaebols topavam a empresa. Não era "vantagem comparativa". Park entendi que era estratégica e topou sozinho. Vinte anos depois o Banco Mundial considerou a empresa uma das siderúrgicas mais produtivas do mundo. Paulo acredita que produzia mais aço do que as três juntas do Brasil. Só foi privatizada em 1997. Governo ainda manteve uma boa particip...

YT - Paulo Gala - Debate Com Samuel Pessoa (Parte 2)

 (continuação...) 5 - Juros  reais . Samuel defende que não se trata de vontade do BC. Taxa de juros estrutural do país é alta porque se poupa pouco. Há oferta e demanda. Poupança e outros fatores micros. Caiu recentemente pela própria queda mundial - abre-se espaço na comparação - e, ainda, pelo desmonte da dinâmica explosiva gerada pelo teto de gastos (EC 95/2016).  6 - Outro elemento demográfico para a poupança alta da China é a presença de muitas famílias com um só filho. Baixa da taxa de fecundidade. (Por sinal, outro motivo pelo qual o do Brasil deveria cair também). 7 - Paulo observa que estamos com dívida altíssima, fiscal comprometido e poupança em mínimas de décadas. No entanto... recorde de juros baixos. 8 - Paulo diz que nossa limitação nos juros na verdade tem a ver com a dificuldade de gerar liquidez da moeda Real. Ela não passa a mesma confiança. Por isso, mesmo quando se baixa a taxa de juro de curto prazo, a ponta longa, que o governo controla menos, reag...

YT - Paulo Gala - Debate Com Samuel Pessoa

  Duelo do século, liberais e keynesianos: Live com Alberto Almeida e Samuel Pessoa 1 - Samuel é a favor de políticas industriais desde que bem desenhadas, com metas claras, diagnósticos e temporárias. Cita uma coreana de seis anos. Enquanto a automobilística está sendo protegida há sessenta no Brasil. Ademais, crê que sem poupança alta - inclusive das famílias - e educação generalizada, não adianta. 2 - Samuel coloca que a elevada taxa de poupança dos asiáticos (historicamente, por décadas) é um pacto social que tem a ver com elementos microeconômicos. Não é a política macro quem faz isso. Institucional. Como é o seguro público e a previdência... Como é o tributo... Isso gera os juros baixos como equilíbrio macro. Menciona, ainda, que a educação coreana gasta 3% do PIB para construir um sistema muito melhor que o do Brasil que gasta mais. (Samuel ignora o acúmulo. Educação de base lá começou décadas antes. Talvez possam gastar menos hoje, pois estão alinhados com o mundo já. Brasi...

YT - Paulo Gala - Vídeos Diversos VI

  Trabalho infantil: por que não livre mercado? 1 - Paulo coloca que há uma série de aspectos da vida que podem ser contraproducentes numa lógica de mercado. Trabalho infantil, venda de órgãos, proibições de uso de algumas substâncias, etc. (Eu citaria trabalho escravo). Por que não "liberdade" irrestrita? Poder vender e comprar tudo conforme a oferta e demanda... 2 - CLT, moeda nacional e impostos são regras consensuais, âncoras jurídico-institucionais, que definam limites e configurações para o mercado. Um depende do outro. Estado e mercado. O Estado deve ajudar as empresa domésticas? Política industrial 3 - Subida na escada tecnológica e conquista do mercado mundial devem ser os nortes critérios da política industrial, a exemplos das metas de exportação. Lula e Dilma não trabalhavam com metas de sofisticação tecnológica e às vezes nem de exportação (atribui isso mais a Delfim). O governo ajudava uma Wege, mas também empresa de carne e soja. 4 - Coloca que a "Argentina...

YT - Paulo Gala - Vídeos Diversos V

  Especial: o modelo chinês e como influenciará o futuro das democracias ocidentais 1 - Elias acha que Políticas de desenvolvimento demandam de uma estrutura macroeconômica correta. Juros altos, responsabilidade fiscal e metas de inflação rígidas atrapalham (não lidam bem com a sazonalidade de choques de ofertas, por exemplo, fiz ele) e etc. A estabilização monetária deveria ser só um período. China teria feito o contrário de FHC nos anos 90. 2 - Roberto Campos elogiava a Coréia ainda nos 50. iria se tornar um dos grandes países do mundo. Defendia uma desvalorização robusta desde Café Filho e JK. 3 - Elias coloca que o "núcleo duro" da economia chinesa são os conglomerados estatais. As empresas mais produtivas ficaram com o Estado, de elevada produtividade. A capacidade ociosa fica ao controle do Estado, assim como o sistema financeiro (bancos). 4 - Boa parte dos atuais empresários chineses (80% segundo Elias) são ex-camponeses. O desenvolvimento foi uma decisão política esta...

YT - Paulo Gala - Lançamento do curso “Milagre da China parte 1” (Live)

  Lançamento do curso “Milagre da China parte 1” por Elias Jabbour, Paulo Gala e Gabriel Cassiano 1 - Jabbour diz que na China foi constatado pela PricewaterhouseCoopers que 85% dos chineses acreditavam na política. Seria isso prova da legitimidade, chancela da população. Confiança no governo. Não imposição ditatorial. Afirma que o índice é de 15% na Inglaterra, 12% nos EUA e 5% no Brasil. Diz que negação da política é abrir espaço para o fascismo. 2 - Paulo afirma que os planejadores chineses estão obcecados em não cair na armadilha da renda média (28 a 29 min do vídeo).  3 - Elias afirma, invocando Rangel, que há empresas chinesas que já operam fora da lógica de preço, buscando apenas produção de valores de uso, o que explicaria a construção de um hospital em dez dias. Especialmente no setor estatal. É isso uma das decorrências do que chama de economia do projetamento, termo que Rangel já usava. Estatais totalmente voltadas a produção de bens públicos. O "projeto" vai subst...

YT - Paulo Gala - A China seguiu os passos de Japão, Alemanha e Itália!

  A China seguiu os passos de Japão, Alemanha e Itália! 1 - Coloca que, de Bretton-Woods, saíram câmbios fixos monitorados pelo FMI e fortes controles de capital (a conta-capital foi praticamente fechada, para conter instabilidades e crises como as do período entre guerras). 2 - Três países tiveram certo privilégio, afirma Paulo, com câmbios desvalorizados no Pós-Guerra, justamente os da reconstrução: Alemanha, Itália e Japão. 3 - Coloca que a Ásia em geral, nas últimas décadas, seguiu a receita de Bretton-Woods, focando no aumento das exportações.  4 - Coloca que o iene era 300 ou 400 pro dólar por exemplo (hoje é 100, acho que em Plaza chegou a uns 80). 5 - Paulo coloca que a China tem boa parte do PIB em exportações para os EUA, por mais que o mercado interno também seja forte. Então um é meio que dependente do outro. Coloca que Trump não gosta disso como Reagan não gostava dos produtos japoneses invadindo os EUA. Fala-se em "dumping cambial". 6 - Plaza foi o início da End...