YT - Paulo Gala - Vídeos Diversos VI

 

Trabalho infantil: por que não livre mercado?


1 - Paulo coloca que há uma série de aspectos da vida que podem ser contraproducentes numa lógica de mercado. Trabalho infantil, venda de órgãos, proibições de uso de algumas substâncias, etc. (Eu citaria trabalho escravo). Por que não "liberdade" irrestrita? Poder vender e comprar tudo conforme a oferta e demanda...

2 - CLT, moeda nacional e impostos são regras consensuais, âncoras jurídico-institucionais, que definam limites e configurações para o mercado. Um depende do outro. Estado e mercado.


O Estado deve ajudar as empresa domésticas? Política industrial


3 - Subida na escada tecnológica e conquista do mercado mundial devem ser os nortes critérios da política industrial, a exemplos das metas de exportação. Lula e Dilma não trabalhavam com metas de sofisticação tecnológica e às vezes nem de exportação (atribui isso mais a Delfim). O governo ajudava uma Wege, mas também empresa de carne e soja.

4 - Coloca que a "Argentina rica" era conjunção de "boom" de commodities e população muito pequena lá por 1900. Nada estrutural. Afirma que a política industrial fracassou na Argentina.

5 - As constantes crises cambiais e sua filha, inflação, na Argentina teriam a ver com a crise do balanço de pagamentos. A aceleração econômica é conjugada com entrada de dólar e aumento real do poder de compra, mas sem correspondente aumento da produtividade muitas vezes (o que só viria com uma estrutura produtiva ascendente). Assim, não há exportações suficientes para compensar o aumento das importações (insumos, intermediários ou mesmo bens de consumo), sendo a solução uma desvalorização da moeda com sua consequente pressão inflacionária. 

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