YT - Paulo Gala - Lançamento do curso “Milagre da China parte 1” (Live)

 

Lançamento do curso “Milagre da China parte 1” por Elias Jabbour, Paulo Gala e Gabriel Cassiano


1 - Jabbour diz que na China foi constatado pela PricewaterhouseCoopers que 85% dos chineses acreditavam na política. Seria isso prova da legitimidade, chancela da população. Confiança no governo. Não imposição ditatorial. Afirma que o índice é de 15% na Inglaterra, 12% nos EUA e 5% no Brasil. Diz que negação da política é abrir espaço para o fascismo.

2 - Paulo afirma que os planejadores chineses estão obcecados em não cair na armadilha da renda média (28 a 29 min do vídeo). 

3 - Elias afirma, invocando Rangel, que há empresas chinesas que já operam fora da lógica de preço, buscando apenas produção de valores de uso, o que explicaria a construção de um hospital em dez dias. Especialmente no setor estatal. É isso uma das decorrências do que chama de economia do projetamento, termo que Rangel já usava. Estatais totalmente voltadas a produção de bens públicos. O "projeto" vai substituindo lentamente o "mercado" como mediador. O planejador (economista de projeto) usa as novas tecnologias, nos ramos corretos, São 97 grandes conglomerados estatais/comerciais, fora os bancos, que permitem planejamento do Estado a um nível cada vez maior e atendimento desses planos pelas empresas de forma cada vez mais eficiente. O planejador vira um mediador entre Estado e sociedade.

4 - O conceito de propriedade privada coexiste com todos os outros, sendo que a principal é a pública. Entes privados podem participar nas ações dos bancos, que são públicos. 5% das ações nesses bancos são privados.

5 - Elias coloca que houve alguma inflação na China até 1994. Demanda crescia mais rápido que a oferta. Havia déficit comercial. Com a maxidesvalorização, o juros pôde cair e alavancar a taxa de investimento.

6 - Narra negociação da Toyota com a China. Só podia entrar se transferir tecnologia, pra ter acesso ao mercado. Senão no máximo podia ficar lá produzindo e exportando. Só entra capital produtivo e cheio de obrigações. Essa é a abertura da China.

7 - Elias coloca que a "Rota da Seda" e intervenção econômica chinesa fora da China trabalha com taxas de lucro muito pequenas, irrisórios. Diz que isso vem do interesse de integração geopolítica, não da busca do lucro. Por isso que todos os países preferem. No futuro, esses países irão importar mais produtos chineses. É tudo planejamento. As empresas privadas dos países capitalistas visam especialmente taxa de lucro, cerca de 10%.

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