YT - Paulo Gala - Debate Com Samuel Pessoa

 

Duelo do século, liberais e keynesianos: Live com Alberto Almeida e Samuel Pessoa


1 - Samuel é a favor de políticas industriais desde que bem desenhadas, com metas claras, diagnósticos e temporárias. Cita uma coreana de seis anos. Enquanto a automobilística está sendo protegida há sessenta no Brasil. Ademais, crê que sem poupança alta - inclusive das famílias - e educação generalizada, não adianta.

2 - Samuel coloca que a elevada taxa de poupança dos asiáticos (historicamente, por décadas) é um pacto social que tem a ver com elementos microeconômicos. Não é a política macro quem faz isso. Institucional. Como é o seguro público e a previdência... Como é o tributo... Isso gera os juros baixos como equilíbrio macro. Menciona, ainda, que a educação coreana gasta 3% do PIB para construir um sistema muito melhor que o do Brasil que gasta mais. (Samuel ignora o acúmulo. Educação de base lá começou décadas antes. Talvez possam gastar menos hoje, pois estão alinhados com o mundo já. Brasil longe disso)

3 - Paulo coloca que o capital humano não vai a lugar algum sem a devida estrutura produtiva. Que a educação perde muita relevância numa economia que vai ficando cada vez menos sofisticada. (acho que os dois lados são muito 8 ou 80 nesse debate)

4 - Samuel crê que os esforços de poupança familiar da China tinham a ver com incentivos (ele não sabe dizer hoje, pois a proteção social, ainda que pouca, é um tanto maior que antes) um tanto perversos. Como mal havia previdência ou atendimento hospitalar gratuito de qualidade, as pessoas poupavam para a velhice. No Brasil, ao contrário, a poupança, que nem no auge passou perto da chinesa, tem caído desde o aumento da proteção social, quando o esperado seria inclusive o contrário em razão do bônus demográfico. Deveria haver é mais poupança disponível. Crescente.

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