YT - Paulo Gala - A China seguiu os passos de Japão, Alemanha e Itália!

 

A China seguiu os passos de Japão, Alemanha e Itália!


1 - Coloca que, de Bretton-Woods, saíram câmbios fixos monitorados pelo FMI e fortes controles de capital (a conta-capital foi praticamente fechada, para conter instabilidades e crises como as do período entre guerras).

2 - Três países tiveram certo privilégio, afirma Paulo, com câmbios desvalorizados no Pós-Guerra, justamente os da reconstrução: Alemanha, Itália e Japão.

3 - Coloca que a Ásia em geral, nas últimas décadas, seguiu a receita de Bretton-Woods, focando no aumento das exportações. 

4 - Coloca que o iene era 300 ou 400 pro dólar por exemplo (hoje é 100, acho que em Plaza chegou a uns 80).

5 - Paulo coloca que a China tem boa parte do PIB em exportações para os EUA, por mais que o mercado interno também seja forte. Então um é meio que dependente do outro. Coloca que Trump não gosta disso como Reagan não gostava dos produtos japoneses invadindo os EUA. Fala-se em "dumping cambial".

6 - Plaza foi o início da Endaka. EUA ameaçou uma escalada tarifária para conseguir convencer o Japão a apreciar o Iene. Foi aí que o BC japonês reduziu os juros pra compensar a queda da orientação para o mercado externo e criou a bolha financeira japonesa.

7 - Afirma que, como a China lembra da Endaka japonesa e teme algo parecido, nunca deixa o yuan valorizar muito. 

8 - Coloca que o Padrão-dólar tinha a ver com o lastro em ouro e que começou a cair com De Gaulle pedindo seu ouro, quebrando a quase-paridade ouro-dólar. Países deixam de acreditar no padrão.

9 - Os EUA podem ter déficits externos em conta corrente gigantes porque o mundo inteiro aceita o dólar, então basta imprimir e consumir/importar. Tinha especialmente com o Japão e hoje com a China.

10 - A Ásia se caracteriza por amplos superávits em contas corrente. Visam a excelência produtiva industrialista. Flutuação de câmbio só se for suja. Mantêm tudo desvalorizado. as reservas cambiais enormes provam essa interferência no mercado cambial. Não deixam a reserva apreciar e exportam muito. O canhão de reservas da China permite, por exemplo, que eles coloquem o seu câmbio fixo onde quiserem.

11 - América Latina (e Europa) privilegiou câmbio apreciado. Elite local rica em dólar, podendo importar e viajar. Consumir. Sem controle de capitais. Conta-capital aberta e fluxos de capital razoavelmente livres. Brasil teve forte desvalorização entre 2001 e 2006 e Paulo atribui o forte crescimento industrial do período a isso aí. 

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