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Mostrando postagens de janeiro 18, 2021

Econ - Textos Variados XLII

  Crescimento PIB dos EUA e Desemprego - Anos 80 a 09 : 13 - Irrelevante este arquivo.   Crise - A implosão Vindoura dos Bancos Grandes : 14 - Texto do fim de 2009. Fala que a compra do Merrill Lynch do Bear Stearns pelo JP Morgan e Bank of American tornam o setor ainda mais concentrado e “big to fail”. 15 - Diz que Obama e Geithner não estão cuidando do “risco moral” apesar de dizerem que estão. Forma-se um “trust gigantesco”. Os dados mais recentes do FDIC [Federal Deposit Insurance Corporation] revelam que os novos super bancos agora podem tomar emprestado de forma mais barata do que os seus pares mais pequenos porque os credores assumem serem estas grandes instituições a prova de falhas. 16 - Desde a crise, ao JP MorganChase, Bank of America, Wells Fargo e Citibank foi permitido possuírem, cada um, mais de 10% dos depósitos do país apesar de uma regra muito antiga que vedava essa prática. Em várias regiões metropolitanas, a estes bancos é agora permitido tomarem fat...

Econ - Consulta (Wilson Cano) - A Desindustrialização no Brasil

  Anotações Sobre “ Economia Pura ” (Antigos III).   Pura entre aspas .     Obs.: Estes textos da pasta NÃO estão organizados por ordem de data. Ordem alfabética.   Consulta (Wilson Cano) - A Desindustrialização no Brasil : 1 - Texto de 2012. Coloca que o investimento estrangeiro e mesmo nacional “hoje” no Brasil não é na indústria de transformação (cita dados mostrando que caiu da década de 80 pra cá), mas sim em setores como agronegócio, construção, setor financeiro e mineração. Sem contar a entrada de IDE meramente especulativo. 2 - Por isso, o PIB da indústria de transformação tem tido o pior crescimento entre todos os setores. 3 - Menciona também que a indústria de transformação vem perdendo gradualmente participação relativa na produção industrial total nas últimas décadas. 4 - Mostra como o Brasil exportava industrializados e semi para China na década de 80 e 90 e isso se inverteu totalmente. Passamos a exportar produtos primários no grosso (e ...

Comunitarismo ou Liberalismo II

 (continuação...) 525 - Há filósofo que quer revigorar Aristóteles para trazer de volta o comunitarismo - os valores positivos da vida em comunidade:  Estes dois sentidos advêm da tensão interna entre as definições aristotélicas: animal racional (cuja maior virtude é a contemplativa) e animal político, para o qual a vida em comunidade e em harmonia é atingida através da amizade (a virtude que liga os indivíduos). 526 - Taylor critica o egoísmo social crescente:  O individualismo mostra que ninguém está disposto a sacrificar-se em nome de valores presumivelmente sagrados ou transcendentes. Directamente associado a este aspecto, um modo de ver economicista, científico, calculista proliferou no domínio das relações humanas, favorecendo a ideia do outro como um puro meio na prossecução de um fim particular.  Ademais:  Preocupamo-nos cada vez menos com a participação pública e ficamos "em nossa casa" a desfrutar dos prazeres da vida privada. 527 -  Taylor e MacI...

Comunitarismo ou Liberalismo I

  Como Funciona o Capital Financeiro (PSTU) : 517 - Texto ok, mas sem novidades.   Comunitarismo ou Liberalismo : 518 - Na verdade é claramente um texto da pasta de Filosofia, mas acabou caindo aqui. Há muito divergência nas próprias correntes. Kant, por exemplo, é um liberal que vê o Estado com uma função moral, já Hobbes discorda e só enxerga a função pragmática de garantir a paz. 519 - (...) se tornou um lugar comum afirmar que os Liberais defendem a prioridade do "justo sobre o bem" (posição deontológica) e que os Comunitaristas defendem a prioridade do "bem sobre o justo" (posição teleológica). 520 - Em Habermas, o racional é a comunicação justa e simétrica. A “situação ideal de diálogo”. (...) se são respeitados os requesitos da comunicação justa, os resultados racionais resultarão por acréscimo e a validade dos mesmos está garantida. 521 - Rawls: Da "posição originária" nascem os três princípios da justiça: liberdade, igualdade de oportunida...

Econ - Claus M. Germer - Componentes Estruturais da Teoria do Dinheiro no Capitalismo II

 (continuação...) 500 -  ESTE LINK É MUITO INTERESSANTE. MOSTRA COMO CRESCIA O “PIB PER CAPITA” ANTES DO CAPITALISMO. DE FATO AVANÇAVA, MAS DE FORMA BEM MAIS LENTA:   https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_regions_by_past_GDP_(PPP)_per_capita   501 - Sistema de crédito é para fazer dinheiro circular, não tanto mercadorias (como no sistema monetário). Mas não o mero/simples dinheiro (meio circulante), pois isso o anterior também fazia. Dinheiro em movimento de valorização. O “ dinheiro de crédito ” (que o autor nem considera dinheiro mesmo e surge da função “meio de pagamento” que geralmente o dinheiro exerce). O sistema de crédito absorve, portanto, o monetário. O crédito comercial é a base do sistema de crédito (ao que entendi no fim do texto... é o precursor, não exatamente a base "atual" da coisa). 502 - A base do “dinheiro de crédito” seria a circulação de créditos, ou seja, uma “não-circulação de dinheiro”. 503 - Coloca que no “padrão-ouro” mesmo o dinheiro circu...

Econ - Claus M. Germer - Componentes Estruturais da Teoria do Dinheiro no Capitalismo I

  Claus M. Germer - Componentes Estruturais da Teoria do Dinheiro no Capitalismo : 486 - Dinheiro expressa relação social também, afirma. Se ele está presente, a relação social também está. 487 - Marx diz expressamente que dinheiro é uma mercadoria com valor de troca desvinculado das outras mercadorias. Portanto, é só “dinheiro”, diz. Não existe “dinheiro-mercadoria”. Existe “mercadoria-dinheiro”, que é o ouro. Importância prática dessa luta conceitual? Ainda não sei. 488 - Há funções do dinheiro - medida de valor e meio de circulação -, por exemplo - que precedem a existência do dinheiro e outras que a sucedem: meio de entesouramento e de pagamento. 489 - Diz que é inadmissível ser marxista e postular um caráter imaterial para o dinheiro, como se este não fosse mercadoria. (Importância prática? Não sei) 490 - Fala que dinheiro não é meramente o tempo de trabalho na produção de cada mercadoria individual. Expressa o trabalho abstrato, não o concreto. O produto imediato e parti...

Econ - Claus Germer - Fundamentos Teóricos da Análise Marxista do Sistema Monetário Internacional

  Claus Germer - Fundamentos Teóricos da Análise Marxista do Sistema Monetário Internacional : 474 - Não percebi a importância prática de quase nada que o texto trata. O texto do fichamento seguinte é menos hermético e talvez ajude a compreender este, mas só li depois. 475 - Crítica de Marx a Ricardo: por um lado incluiu na análise um elemento concreto indevido, que é a esfera internacional, e por outro lado excluiu indevidamente funções essenciais do dinheiro, mantendo apenas uma, a de meio de circulação . Critica especialmente o fato de Ricardo não considerar o entesouramento, afirma. Somente graças a esta abstração é possível demonstrar a pretensão da teoria quantitativa, de que o valor do dinheiro desvia-se do seu valor real sempre que ocorre um desajuste entre a sua quantidade e o valor total das mercadorias a circular em dado período de tempo. 476 - Marx assinala que a deformação dos fatos da circulação monetária por Ricardo, no esforço de validar a sua versão da teoria q...

Econ - Cláudio Gontijo - O Valor-Trabalho Como Fundamento dos Preços

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Cláudio Gontijo - O Valor-Trabalho Como Fundamento dos Preços : 466 - Texto muito semelhante ao anterior, só que com uma matemática mais chata ainda, já que são vinte equações para sustentar suas teses. Vou tentar pescar algumas diferenças. 467 - A questão da transformação – tal como colocada por inúmeros autores – surge como um falso problema, originado da incompreensão da natureza e dos limites do erro de Marx, que de modo algum invalida a sua brilhante formulação. 468 - “o desenvolvimento histórico da troca desdobra a oposição latente na natureza das mercadorias, entre valor-de-uso e valor”, de forma que “os produtos de trabalho se convertem em mercadorias no mesmo ritmo em que determinada mercadoria se transforma em dinheiro” (Marx, 1867, Livro I, Cap. II, p. 97) 469 - Resumindo, ele discorda do chamado “lema de Marx” e sua formulação matemática prova que não há as duas identidades mencionadas. 470 - Considera, porém, apresentando equações também, que o sistema tradicional d...

Econ - Cláudio Gontijo - A Transformação de Valores em Preço III

(continuação...) 458 - Interessante:  Além de Steedman, outros autores da tradição neo-ricardina/escola do excedente que propõem o abandono da teoria do valor-trabalho com base no argumento da sua redundância foram Garegnani (1979) e Napoleoni (1979), para somente citar dois nomes de importância. Ambos, no entanto, rejeitam o descarte completo de outros aspectos da teoria marxista. Assim, Garegnani preserva, além de outras, as idéias de que o capitalismo é um sistema transitório e que os lucros nascem da exploração do trabalho, enquanto Napoleoni propõe reservar à teoria do valor-trabalho a função de realizar a “determinação filosófica” do capitalismo. Para uma crítica relevante da abordagem de Garegnani, veja-se Oliveira (1983). 459 -  Assim como os preços de produção governam os preços de mercado, os valores determinam os preços de produção. 460 - Preços e modelos de equilíbrios de longo prazo:  Em outras palavras, “a escola clássica toma em consideração em seu modelo d...

Econ - Cláudio Gontijo - A Transformação de Valores em Preço II

 (continuação...) 454 - STU diz que Marx não “errou”.  Isto explica o aparente “erro” de Marx, identificado por Bortkiewicz, ao não transformar os valores do preço de custo (capital constante + capital variável) nos seus exemplos no Capítulo IX do Volume III de O Capital: “Marx não teve de transformar os insumos no Volume III porque essa transformação já está dada no Volume I” (Freeman, 1996a, p. 11). 455 - Ainda STU: Em outras palavras, “ o valor transferido pelo capital constante é igual ao valor medido pelo dinheiro adiantado para comprar os elementos desse capital. Da mesma maneira, o valor do capital variável é medido pelo dinheiro adiantado para pagar ao trabalhador, não pelo valor dos elementos que ela ou ele consome ” (Freeman e Carchedi, 1996b, p. xi). Não sei qual a utilidade desse novo conceito de valor. O que ele explica a mais? E ele é o de Marx? Não me parece que seja. Só lendo esse livro III. 456 - A página 6 traz um sistema de equações exemplar de STU bem chata...

Econ - Cláudio Gontijo - A Transformação de Valores em Preço I

  Cláudio Gontijo - A Transformação de Valores em Preço : 448 - Ao que entendi, trata da chamada “nova interpretação” que faz equivalência entre valor e preço ou quase isso (nunca pesquisei). Chama isso de de STU - sistema temporal único (STU). 449 - Problema da transformação : O motivo reside na incapacidade das diversas “soluções” propostas para o problema (veja-se, por exemplo, Winternitz, 1948; Seton, 1957; Morishima e Catephores, 1978) em preservar simultaneamente a identidade entre as somas dos valores e dos preços e entre as massas de mais-valia e de lucros (o “lema de Marx”, na expressão cunhada por Monza, 1979). A diferença dessa tal de STU: Não-dualista (unitária ou redistributivista) porque considera que os preços e valores se determinam reciprocamente uns aos outros numa sucessão de períodos de produção e circulação. Os preços não são determinados independentemente dos valores nem os valores independentemente dos preços. 450 - A tradição “dualista” de equações de equ...

Econ - Textos Variados XLI

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  Bill Lucarelli - A Morte do Neoliberalismo : 427 - Até agora muitas hipóteses e poucos números. Aqui começam alguns: Por outro lado, o efeito riqueza da ascensão dos preços dos activos transformou milhões de trabalhadores comuns em investidores e actuou como um poderoso mecanismo de transmissão na manutenção do poder de compra dos consumidores. Em 1987, 25 por cento das famílias dos EUA tinham uma posição no mercado de acções. No fim da década de 1990, mais da metade das famílias estado-unidenses possuíam acções, tanto directamente como indirectamente através de fundos mútuos (Harmes, 2001). 428 - Fala também da extensão das dívidas das famílias, o que até acredito, mas não traz dados. Depois passa a tratar do capitalismo como se estivesse enterrado em 2008. 429 - Fala da acumulação por despojamento, de Harvey, dando a entender de que o capitalismo seria mera redistribuição de riqueza agora. Eu não diria tanto, mas pode vir a ser. 430 - Nos EUA, por exemplo, a capitalização ...

Econ - Benedito Rodrigues de Moraes Neto - Século XX e a Teoria Marxista do Processo de Trabalho

  Benedito Rodrigues de Moraes Neto - Século XX e a Teoria Marxista do Processo de Trabalho : 411 - A humanidade e as primeiras manufaturas. O texto diferencia “skills” de “conhecimento”. Skills são adquiridos individualmente e envolvem a combinação de aprendizagem abstrata, aptidão e experiência. 412 - Maquinaria e seu processo de transformação do homem em apêndice da máquina é saudado por Ure na época de Marx: “Regozijo-me ao ver que a ciência promete agora resgatar este ramo da indústria (indústria da lã) dos caprichos do trabalho manual e colocá-lo, como aos demais, sob o domínio do mecanismo automático.” 413 - Trata-se de colocar o processo de trabalho sob o domínio do capital . 414 - “ Tudo o que Marx anuncia em relação às características especificamente capitalistas do processo de trabalho (parcelamento de tarefas, incorporação do saber técnico no maquinismo, caráter despótico da direção), o realiza Taylor, ou mais exatamente, lhe dá uma extensão que até então não havia...

Econ - Textos Variados XL

  Bastiat - O Pequeno Arsenal do Defensor do Livre-Comércio : 401 - Texto de 1845. Discussão bem superficial. Gostei desse raciocínio - e alguns outros que os liberais nunca fazem quando é contra si: Suponha que alguém lhe diga: "Mesmo concedendo que o sistema protecionista seja injusto, tudo foi organizado com base nele: o capital foi investido, direitos foram adquiridos; o sistema não pode ser mudado sem sofrimento." Responda: "Toda injustiça é lucrativa para alguém (exceto, talvez, a restrição, a qual no longo prazo não beneficia ninguém); expressar alarme quanto ao deslocamento que um fim à injustiça causa à pessoa que está lucrando com ela é o mesmo que dizer que uma injustiça, somente porque existiu por um momento, deva perdurar para sempre."   Belluzzo e Conceição - Capital Financeiro e Empresa Multinacional (Antigo) : 402 - Ensaio escrito em 1980 . 403 - A presença deste duplo movimento analítico na obra de Hilferding levou alguns autores, Sweezy entre...

Econ - Austríacos Atacam Grande Depressão de 29 III

 (continuação...) 384 - Já o AAA era uma política de estabilização de preços agrícolas, garantindo comprar a oferta. Ambas as siglas duraram pouco. Um ou dois anos ao que entendi.  Os "nove velhos" da Suprema Corte, por decisão unânime, declaram ilegais a NRA em 1935 e o AAA em 1936. A Corte afirmou que o poder legislativo federal havia sido inconstitucionalmente delegado e os direitos dos estados, violados.  Afirma que isso causou leve recuperação da economia dos EUA. 385 - A forma como ele descreve a nova medida federal em reação a isso demonstra como o texto é uma palhaçada de confiabilidade extremamente duvidosa:  Não apenas a lei obrigava os empregadores a lidar e a barganhar com os sindicatos escolhidos para ser representantes dos empregados, como também decisões posteriores do Conselho tornaram ilegal resistir às exigências dos líderes sindicais.  (Claro, aí os sindicatos exigiram toda a parcela de lucro não-reinvestido). Diz que 1936 foi o inferno feito ...

Econ - Austríacos Atacam Grande Depressão de 29 II

 (continuação...) 374 -  Robert Gordon, um keynesiano, admite que "as políticas governamentais para moderar a depressão e acelerar a recuperação foram mínimas. As autoridades do Federal Reserve foram amplamente passivas. ... Apesar da ausência de uma política governamental de estímulo, a recuperação não demorou." Kenneth Weiher, um historiador econômico, observa que "não obstante a severidade da contração, o Fed não utilizou seus poderes para aumentar a oferta a monetária e lutar contra a contração." Daí ele rapidamente concede que "a economia recuperou-se rapidamente da depressão de 1920-1921 e adentrou um período de crescimento bastante vigoroso." 375 - Teoria por trás:  A recessão é o período em que esse descompasso é retificado através da realocação do capital para empreendimentos mais apropriados. Estímulos fiscais e monetários irão apenas interferir nesse rearranjo, atrasando esse processo de limpeza (dos investimentos errados) e reajuste (da estrutu...