Econ - Agenor Castoldi - Texto IX (Parte 2)
(continuação...)
229 - A teoria monetarista aparece vinculada aqui à TQM (quantitativa da moeda). Se a velocidade de circulação e a produção permanecem constantes, a inflação acompanhará a emissão. Quantidade total de moeda. Por isso, a receita sempre tem a ver nessa teoria com atacar o déficit público, para não ser necessária qualquer emissão de moeda extra. Assim, recessão faz parte. (Um problema é que a recessão pode diminuir a produção/oferta e pressionar o preço).
230 - ...Ademais, numa economia indexada, os preços sobem independentemente da restrição monetária, o que gera uma recessão terrível.
231 - Para os keynesianos, como os gastos públicos são sempre importante na regulação da economia, apenas o excesso de gasto público é que causa inflação… e não o aumento de moeda, como dizem os monetaristas. (...) Como conseqüência, a proposta de ação para um programa de combate à inflação reside na contração do gasto público, independentemente da existência ou não de déficit público.
232 - Os estruturalistas entendiam que os países em desenvolvimento tenderiam a perder nas relações de troca à medida que o mundo vai se desenvolvendo, porque a demanda cresce mais para os bens produzidos nos países desenvolvidos do que para os bens produzidos nos países pobres.
233 - Enfatizam também o “conflito distributivo”, digamos assim: Os sindicatos dos trabalhadores demandam aumentos salariais incompatíveis com os ganhos de produtividade, visando aumentar sua “fatia no bolo”. Os empresários concedem o aumento nominal e para manter sua participação repassam para os preços causando inflação, que “come” o reajuste nominal concedido. O resultado final é a manutenção das participações com mais inflação.
(continua...)
Comentários
Postar um comentário