Econ - Alfredo Saad - Interpretação da Teoria Marxista do Valor
Alfredo Saad - Interpretação da Teoria Marxista do Valor:
279 - Ele praticamente critica todas as interpretações, até a do marxismo tradicional. Srafianos, Rubin e Foley estão todos incompletos no ver de Saad, economista marxista brasileiro. Leciona em Londres parece. Li que ele não concorda que as crises recentes do capitalismo são sintomas de colapso. De queda contínua na taxa de lucro. Coloca que o problema não é esse, mas sim o neoliberalismo e a financeirização.
280 - Afirma que o elenco acima são as interpretações mais influentes no marxismo.
281 - Afirma que o marxismo tradicional crê que os três primeiros capítulos valem para qualquer sistema de produção mercantil simples. Que a análise do capitalismo começa apenas a partir do Capítulo IV. (Não entendi bem essa crítica).
282 - Critica as equações de Sraffa por tratarem de trabalho concreto médio e não de trabalho abstrato. Uma hora de trabalho pode produzir menos ou mais valor que outra hora de trabalho. Assim, não poderia ser medido o tempo de trabalho concreto médio como Sraffa faz. Afirma também que o trabalho abstrato não permite determinação quantitativa do valor.
283 - (De três… uma, duas ou todas. Ou esse cara explica muito mal as polêmicas; ou esse debate ainda não é para mim (talvez eu tivesse que ler os livros dos autores citados antes). Mas enfim, penso que todo assunto complicado poderia se tornar simples num bom texto).
284 - Rubin me parece dar historicidade a categorias como valor e trabalho abstrato. Essa validação social só faria sentido em sociedades mercantis-capitalistas, com divisão social. Aí que a coisa deixa o “trabalho concreto” para trás. Assim entendi os trechos destacados. E a moeda seria a sancionadora dessa utilidade social do bem vendido (trabalho abstrato).
285 - A crítica de Saad a Rubin parece ser a de que a troca mercantil, por si só, não torna possível falar em valor e comparação de tempos de trabalho socialmente necessários. Sequer as matérias-primas são produtos/mercadorias nesse sistema. Só existe produto final. A maior eficiência de um empreendimento pode gerar melhor padrão de vida, mas não uma pressão para que os demais elevem a produtividade sob pena de não vender seu produto, pois a concorrência ainda é muito restrita. Ademais, diz que, ao contrário do que quer Rubin, a mera existência e surgimento da moeda não a torna substância do valor. A conclusão disso tudo me parece ser a de que “valor” só no capitalismo.
286 - A “nova interpretação” argumenta que o problema da transformação é irrelevante. Apresenta a moeda, afirma, como expressão imediata e exclusiva do trabalho abstrato e que o valor criado por este trabalho produtivo é a quantidade de moeda pela qual o produto é vendido.
287 - (muitas partes do texto realmente não dá para entender do que ele está falando)
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