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Mostrando postagens de janeiro 17, 2021

Econ - Agenor Castoldi - Texto IV (Parte 4)

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(continuação...) 126 -  No exercício das suas atividades, as unidades produtivas têm diferentes despesas. Na fase de implantação, realizam gastos providenciando instalações, comprando equipamentos, etc., que irão constituir o   capital fixo .  O funcionamento das unidades produtivas exige despesas correntes, com a contratação de trabalhadores e compra de insumos diversos, que são atendidas com o   capital circulante, ou capital de giro . 127 - Depreciação do capital fixo:  Quando o produto não inclui a depreciação, é chamado de produto bruto. Excluindo-se a parcela correspondente à depreciação, obtém-se o valor do produto líquido . 128 - PIB real e  PIB potencial  só são quase 1 se há “pleno emprego” com nível quase total de utilização da capacidade.  O  Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI)  é mensurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), por meio de sua Sondagem Conjuntural Trimestral e, mensalmente, pela Confederação Naci...

Econ - Agenor Castoldi - Texto IV (Parte 3)

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 (continuação...) 122 - Exemplificação das contas externas: 123 - Não se trata apenas de balança comercial, juros a credores externos e remessas de lucros a matrizes o quadro acima.  Técnicos estrangeiros contratados para trabalhar em um país podem remeter parte de suas remunerações às famílias residentes no exterior; podem ocorrer, ainda, pagamentos pelo uso de tecnologias importadas, de marcas estrangeiras, além de outros . 124 - .... Enfim,  as importações e exportações constituem fluxos de bens e serviços, como produtos agrícolas e industriais, fretes, turismo, etc. Os fluxos de rendas constituem os chamados  serviços de fatores , decorrentes da propriedade da força de trabalho e do capital. 125 - A diferença (2 a 4%) PIB-PNB costuma ser menor do que eu imagino: (continua...)

Econ - Agenor Castoldi - Texto IV (Parte 2)

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 (continuação...) 110 - O produto será distribuído em  salários, lucros, juros, aluguéis e tributos . Ou seja, produto e renda são uma identidade na economia. A  renda interna bruta  (RIB). PIB sob a ótica da renda aqui.  Excluindo-se a parcela correspondente à depreciação, obtém-se o produto líquido, ou renda líquida. 111 -PIB sob ponto de vista da despesa agora: A despesa global com bens e serviços produzidos internamente pode ser desdobrada nos seguintes itens:  Consumo (C); Investimento (I); Gastos do governo (G); Exportações de bens e serviços (X); Importações de bens e serviços (M). A despesa global (Y) pode, então, ser representada pela seguinte identidade : 112 -  É a  Despesa Interna Bruta  (DIB) que também é igual à  demanda agregada  da economia (DA). Assim, da mesma forma que já se observou que, quantitativamente, RIB = PIB, a DIB também é igual a RIB e ao PIB. 113 -  Investimento das empresas (I), aqui incluídas as...

Econ - Agenor Castoldi - Texto IV (Parte 1)

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  Agenor Castoldi - Texto 4 - O Produto Social : 97 - Os três ou quatro desafios da economia: " O que, quanto, como e para quem produzir ". 98 - Bens de consumo duráveis: TV, geladeira. Bens não-duráveis de consumo: alimentos e limpeza. Há, ainda, os “semi-duráveis”: roupas e calçados. (Pra mim é muito bem durável…) 99 - Os bens de consumo têm, portanto, uma destinação final. São meio pra nada. Já os demais são bens de produção são: máquinas, ferramentas, fertilizantes, energia elétrica... 100 - Os bens de produção intermediários são matérias-prima (fio de algodão, energia etc.). 101 - Os bens de capital são bens de produção que não são transformados no processo produtivo. Sofrem apenas gradual desgaste físico e depreciação. Máquinas, instrumentos e equipamentos. 102 - … Um automóvel pode ser um bem de consumo quando é adquirido pelo consumidor para seu uso próprio; mas é um bem de capital para as unidades produtivas que o adquira para o transporte de seus funcion...

Econ - Agenor Castoldi - Texto III

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Agenor Castoldi - Texto 3 - Formação dos Preços : 80 - Texto foi extraído e adaptado do “Aprender Economia” de Paul Singer. 81 - Monopólios naturais são exceções: 82 - Mercadorias elásticas aos preços : se a demanda aumenta, a produção se expande na mesma medida, ao que entendi. Ex: indústria automobilística. Os serviços e a maior parte das indústrias são assim, afirma. Nos elásticos, o preço é o custo de produção mais margem de lucro. 83 - Mercadoria inelástica aos preços : produtos agrícolas. Dependem da colheita mais do que de demanda ou algo do tipo. Petróleo é outro exemplo. Aqui é o comprador quem vai determinar o preço. Digamos assim. A oferta é a máxima que os produtores conseguem, logo, o preço vai depender basicamente da demanda. Há variações bruscas nos preços devido aos choques de oferta (seca geada etc.) que independem do custo de produção. Torna-se um mercado muito mais especulativo. 84 - Estoques reguladores são o que podem tornar mais elásticas aos preços essas “merc...

Econ - Agenor Castoldi - Textos I e II

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Agenor Castoldi - Indice e Apresentacao : 60 - É um “livro/apostila” da Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS. Para aprender “Economia Brasileira Contemporânea”. É de 2007 e tem 157 páginas que aqui fragmentamos em dez textos além desta introdução. Se propõe a ser o básico de “macro”. 61 - Nada que eu já não saiba nessa apresentação.   Agenor Cas toldi - Texto 1 - Conjuntura Brasileira : 62 - Dá um conceito de população em “idade ativa”. Abrangeria todos os maiores de dez anos! 150 milhões de brasileiros em 2005! 63 - Já a PEA seria 92,5 milhões em 2005. Pessoas disponíveis ao mercado de trabalho. (Deve excluir adolescentes e aposentados). Não sei bem o critério. E a população ocupada (PO) seria de 84,6 milhões de pessoas, já que uns 8 milhões estariam sem conseguir emprego.   Agenor Castoldi - Texto 2 - Desenvolvimento e Distribuição de Renda: 64 - Motivos da queda contínua da taxa de mortalidade: 65 - A mortalidade caiu primeiro que a natalidade - isso...

Econ - A Irrelevância da Desigualdade (A DIREITA Discutindo Economia no Orkut) III

  36 - Outro contesta que desigualdade cause crescimento. Só na teoria. A desigualdade nos EUA aumentou durante a década de 90, mas a taxa de poupança tem caído. Estão consumindo mais bens de luxo simplesmente. É possível que este aumento de consumo de bens de luxo em detrimento da poupança esteja acontecendo na classe média. É possível que esta diminuição da poupança (e aumento nas dívidas) ocorra porque a desigualdade gera insatisfação nas pessoas, devido à perda de posição socioeconômica e à proliferação de novos símbolos de status. Para diminuir esta insatisfação, as pessoas consomem mais "bens posicionais", como TVs, tênis e restaurantes caros. Estupidez ? Com certeza, mas é tudo liberdade de escolha, a livre ação dos indivíduos em um ambiente de liberdade econômica. (...) Coisa parecida ocorre no Brasil, não só com a classe média, mas tb com os pobres, que passam a consumir bens de luxo em vez de investirem em sua própria saúde e educação. Pode ser um comportamento pouc...

Econ - A Irrelevância da Desigualdade (A DIREITA Discutindo Economia no Orkut) II

 (continuação...) 29 -  Fernando, acho que houve distribuição no longo prazo justamente porque o Estado interveio de alguma forma. Nos EUA, a política Keynesiana do pós-guerra distribuiu renda. Na Coréia do Sul, houve uma política ativa para combater a desigualdade resultante do crescimento acelerado, por parte da ditadura de Park Chun Hee. Além disso, qual seria o mecanismo "natural" de distribuição por parte do mercado ? Não quero ficar só nos achismos, mas agora estou sem tempo para postar. 30 - Google tradutor de um artigo:  Há evidências de que a desigualdade de riqueza dos EUA diminuiu significativamente entre 1920 e 1970 (Davies e Shorrocks [31], Wolf e Marley [97] e Kopczuk e Saez [59]). Wolf [94], por exemplo, documenta que a parcela da riqueza total detida pelo 1% do topo dos indivíduos caiu de 38% em 1922 para 19% em 1976. Conforme explicado por Kopczuk e Saez [59], a diminuição ocorreu entre o início da Grande Depressão e o fim da Segunda Guerra Mundial, e pro...

Econ - A Irrelevância da Desigualdade (A DIREITA Discutindo Economia no Orkut) I

  A Irrelevância da Desigualdade (A DIREITA Discutindo Economia no Orkut) : 14 - O tópico começa apontando correlação (não causalidade, como ele mesmo diz) entre crescimento e desigualdade. Antes de entrar no mérito da questão teórica, quero lembrar, como fiz em outro tópico, que a pesquisa empírica têm demonstrado uma clara relação entre desigualdade e crescimento. Alguns trabalhos para referência e estudo (cita vários) . 15 - A segunda razão para acreditarmos na relação de causalidade é de ordem teórica: desigualdades extremas levam a população a buscar apoio nos políticos que prometem redistribuir pela taxação da riqueza. Taxar a riqueza diminui a poupança, o que diminui o crescimento. (...) Embora a evidência empírica também aponte que nos países ricos a desigualdade tende a ser positivamente correlacionada com o crescimento, isto provavelmente é devido a políticas ativas do Estado para manter a desigualdade dentro de níveis razoáveis, já que o Mercado, por si só, concentra a...

Econ - Textos Variados XXXVII

A Crítica de Bukharin a Economia Política do Rentista : 7 - Bukhárin:  A economia política do rentista: crítica da economia marginalista, publicada  no ano de  1919. 8 - Criticava os protecionistas e os austríacos:  Ele explicava que a escola histórica por basear-se no protecionismo rejeitava as abstrações e formulações de leis universais, opondo-se aos economistas clássicos, como David Ricardo e Adam Smith, e só tendo por legítimas monografias de caráter empírico. Mas, a escola marginalista austríaca se situava num nível mais alto de abstração teórica, pela utilização de formulações matemáticas. Resultando disto, seu caráter a-histórico e a sua preferência por elaborar leis universais sem basear-se na realidade concreta das diferentes épocas históricas.  (Não sei se os austríacos eram bem “fórmulas matemáticas”.) 9 - (O texto passa por uma série de considerações que me parecem complexas de forma bem superficial. Não sei se por não terem mais importância prática...

Econ - Textos Variados XXXVI

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  Anotações Sobre “ Economia Pura ” (Antigos II).   Pura entre aspas .     Obs.: Estes textos da pasta NÃO estão organizados por ordem de data. Ordem alfabética.   A Crise do Mercado Imobiliário : 1 – A atual crise global, difundida a partir do mercado imobiliário americano, tem a sua origem mais remota localizada no início dos anos 2000, quando a queda da taxa de juros (que chegou a 1% ao ano para os títulos do governo americano) e o crescimento da economia americana estimularam a expansão do mercado imobiliário (construção e reformas de casas). 2 - O crescimento do consumo e da produção nos Estados Unidos rebateu sobre a dinâmica das economias do “resto do mundo”, através do crescimento vertiginoso das importações americanas de bens e serviços, que vêm implicando crescentes déficits em sua conta de transações correntes do balanço de pagamentos – financiados, sobretudo, pelos países com grandes superávits nas suas relações econômicas internacionais: C...

Econ - Sobre a Elevação da Taxa SELIC (CCE)

  Sobre a Elevação da Taxa SELIC : 240 - O boletim do IPEA de março de 2008 indica que a capacidade ociosa média, apesar de baixa, estabilizou-se em torno de 17%. O documento citado afirma: (...) “… olhando para os últimos cinco meses, o nível de utilização se manteve estável, em torno de 83%, apesar dos sucessivos aumentos da produção, do emprego e das horas trabalhadas. Esse fato pode ser conseqüência da maturação de investimentos que, tendo acelerado a partir de meados de 2006, podem estar se transformando em aumento de capacidade e em ganhos extras de produtividade”. 241 - “…É válido lembrar, entretanto, que em 2006 o maior responsável pelo aumento de massa salarial foi o crescimento do salário real, enquanto em 2007 o fator preponderante foi o aumento do nível de emprego. Em janeiro de 2008, na comparação interanual, essa taxa de crescimento da massa salarial já se elevou para 7,1%, o que indica a continuidade do ritmo de crescimento da demanda interna. Entretanto, apesar d...

Econ - Ricardo Summa e Nick Trebat - Respostas a Schwartsman (CCE)

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  Ricardo - Resposta a Schwartsman : 224 - É meio que a mesma discussão acima. Os teóricos ortodoxos não esclarecem, no entanto, que, para que ocorra a NAIRU, é necessário que exista inércia total, ou seja, mecanismos automáticos de realimentação da inflação que façam que a inflação presente seja exatamente igual à inflação passada, além dos choques de oferta e pressões de demanda. 225 - (O fato de a NAIRU, se existe mesmo, ser variável dificulta a vida dos seus defensores e de seus críticos). 226 - Não acreditamos nem que inflação gera aceleração do crescimento e nem que o crescimento da demanda acelera a inflação. Acreditamos que a inflação brasileira depende de fatores de oferta e distributivos e que a inércia não é total. Dessa forma, a política do BC em derrubar a demanda agregada para colocar a inflação dentro da meta não faz nenhum sentido e traz um custo social enorme . 227 - Ortodoxo critica o modelo muito simples usado no texto: Além disto o diagrama de dispersão entr...