Econ - Textos Variados XXXV (CCE)


Manifesto do Coletivo Economia Crítica:

181 - Critica inclusive Stigltz. Em linhas gerais, os novos-keynesianos defendem uma política econômica ativa num período de tempo denominado de curto prazo devido a uma incapacidade de ajustes dos preços. Ainda que o equilíbrio eficiente exista, dadas certas características institucionais da economia, é necessário que a política econômica “auxilie” o funcionamento do mercado, já que tais características impedem seu pleno funcionamento.

182 - Algumas discussões do manifesto eu ainda desconheço e não estão “traduzidas” nele para o público comum.

183 - O Chile, durante quase toda a década de 90, praticou uma política de metas cambiais e controle de capitais (através da necessidade de manter depósitos não remunerados por determinado prazo no país), o que está totalmente em desacordo com o receituário.

184 - Coloca que a queda nas taxas de juros é muito mais lenta do que deveria e se aproveita da queda mundial. Mesmo assim…

 

Nick Trebat - Gastos Públicos, Crescimento e Bem-Estar:

185 - Transferências de renda pelo mundo:

186 - Coloca que os gastos com serviço da dívida têm crescido - 2003 a 2006 - bem mais rápido que o crescimento dos gastos sociais.

 

Política Fiscal - Superávit, Dívida, Taxa de Juros, Brasil:

 

187 - Aqui, novamente, critica a ideia de que a dinâmica dos gastos sociais é explosiva:

188 - Enquanto que no Brasil os gastos com juros da dívida alcançaram quase 16% dos gastos da União em 2004, na Inglaterra este item foi responsável por apenas 5% das despesas do governo.

189 - Inglaterra tem patamar de gastos sociais mais altos também em porcentagem. 59%.

190 - Um comentador entusiasta de Chavez faz uma previsão interessante: Entretanto, ela está tendo uma gestão de política econômica que ao meu ver é incompatível com a radicalização do discurso e do embate político. A Venezuela tem uma política econômica ainda muito liberal para o tipo de embate que o Chávez pretende travar. Ou ela avança na política econômica ou dá um passo atrás na radicalização política. Do jeito que está vai acabar levando o Estado e a sociedade venezuelana à hiperinflação e à guerra civil, se o petróleo despencar (felizmente isso não deve acontecer a curto prazo).

191 - Ele diz que o problema da esquerda brasileira é falta de desenvolvimentismo: Mas se vc quer políticas específicas para por exemplo o Brasil de hoje seria: juros baixos (5% no máximo ou entre 1 e -1% real), dólar desvalorizado (3 R$), gasto e investimento público crescendo mais de 10% ao ano. (...) Política de promoção de exportações, aumento do valor agregado das exportações, substituição de importações ativa na medida do permitido em nossos acordos internacionais. Integração com a infra-estrutura do continente.

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