Econ - Textos Variados XXXI (CCE)


Cristina - Securitização dos Bancos, Razões Históricas, Econômicas e Políticas:

61 - Diferença entre bancos e outras companhias: captam recursos através de depósitos, enquanto as outras captam através de títulos.

62 - Creio que aqui está falando dos debêntures: Assim elas lançaram os commercial papers. Estes títulos foram bem-sucedidos e se expandiram, de forma que hoje as grandes empresas preferem tomar no mercado de capitais a tomar nos mercados de crédito. Dessa forma, a securitização implica na desintermediação financeira, isto é, a instituição financeira não exerce mais o papel de intermediária de crédito.

63 - Os bancos usufruem da vantagem competitiva de estarem aptos a serem os mais eficientes na administração de riscos para operar no mercado de capitais (mesmo sendo necessário informação pública). (...) Nos mercados privados há baixa transparência das informações relativas à empresa demandante de recursos. Os bancos possuem informações das empresas/clientes “seja porque avaliam essas empresas no momento em que decidem conceder o crédito, seja porque recebem informações ao longo da vigência do financiamento. Dessa forma, ao reunir e levantar informações, diz-se que os bancos produzem informações que, no entanto, não disponibilizam e nem negociam, mantendo-as privadas e usando-as internamente” (Sarno, 2006, p. 16). A partir da multifacetada relação com as empresas tomadoras, os bancos comerciais obtêm “economias informacionais de escopo”.

64 - Quando os bancos de crédito partiram para operações no mercado de capitais via securitização, obteve-se uma nova gama vantagens como o repasse para os aplicadores finais dos riscos de crédito e de juros e a redução dos custos de monitoramento dos tomadores.

65 - O acordo de Plazza, em 1985, serviu para aliviar as preocupações com dólar e assegurar a austeridade fiscal nos EUA, enquanto o Japão e a Alemanha tiveram que valorizar suas moedas e financiar a dívida americana comprando títulos à custa de baixo crescimento doméstico.

66 - Achei o texto com uma quantidade enorme de coisas mal explicadas.

 

Cristina e Fernanda - As Relações de Poder e Riqueza no Bojo do Imperialismo:

67 - Hilferding colocava que os Estado deveriam agir para aumentar seus monopólios e consequentes lucros extraordinários, daí o imperialismo.

68 - Fiori: A introdução da moeda estatal, de acordo com Elias, foi muito importante pois permitiu a centralização dos monopólios de poder, outrora muito segmentados. O autor afirma que o uso progressivo da moeda possibilitou ao processo formador de monopólios de dominação “a forma combinada de centralização dos impostos e de controle de todos os instrumentos que serviam à subjugação física”. Quanto mais recursos o poder central dispõe para guerrear, maior a probabilidade de vitória e consequente aquisição de mais poder e riqueza. A dívida pública e a aliança entre os chefes de estado e o sistema financeiro tornam-se, então, essenciais armas de guerra.

69 - Fiori e a guerra (por sinal, eu não chamaria isso de “mais-valia”: O incremento inicial do sistema capitalista se dá através da mais valia política, que é a capacidade do poder se multiplicar, usando a (preparação da) guerra como via principal.

70 - A partir da homogeneização interna – identidade nacional, exército, moeda, dívida pública e sistema de crédito - e da necessidade de expandir sua acumulação de poder e, por conseguinte, de riqueza - porque “quem não sobe, cai” - é que surge o impulso internacionalizante do capital.

71 - Esta estratégia foi viabilizada, pelo lado da riqueza, através de uma bem sucedida política mercantilista iniciada com os atos da navegação de Cromwell em 1651. Nas palavras de Weber (1950), “a Inglaterra é distintivamente o lar original do Mercantilismo”.

72 - Fiori: Os estados-nacionais destas “economias emergentes” estão sendo transformados, neste final de século, numa espécie de ‘guardiões paralíticos’ de uma moeda que de fato não dispõem e de um equilíbrio fiscal que lhes escapa das mãos empurrado pelo círculo vicioso de sua política monetária. A permanência no tempo destas condições apontam para a deterioração da legitimidade destes governos e da solidariedade nacional indispensáveis à preservação da unidade e da soberania interna destes ‘quase-estados’.

73 - Não aprofunda muito a discussão sobre desenvolvimento.

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