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Mostrando postagens de janeiro 19, 2021

Econ - Fordismo, Toyotismo e Volvismo

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  Fordismo, Toyotismo e Volvismo : 345 - Texto meio antigo. 1992. Saiu numa revista de administração de empresas. Começa citando A nous la liberté. Filme de 1931 de René Clair. Parece bom. Embora o cara tenha spoilado. 346 - Metas. Organização e instruções claras e eficientes. Controlar e detalhar. Taylor. 347 - O problema é que isso gera um baixo grau de envolvimento e capacidade crítica. 348 - Coloca que Ford, mais do que a linha contínua de montagem, inovou com a simplicidade de montagem e intercambialidade das partes. Serve até para as máquinas, que passaram a estar em sequência lógica e fazer uma tarefa por vez. O trabalhador mal sabia que tarefa era a que o vizinho do lado executava. O operário nem tinha como ter perspectiva de carreira. 349 - Afirma que a falha de Ford - a centralização de todas as decisões -, nos anos 30, foi corrigida pela GM, que criou uma forma melhor de controlar companhias gigantescas, criando departamentos - marketing, finanças - e variedade de p...

Econ - Textos Variados LI

  Ernest Mandel - O Capitalismo dos Monopólios : 305 - Importância dos bancos no processo de formação de cartéis, trustes/fusões e holdings: Têm interesse em evitar que os lucros desçam a zero, em virtude duma concorrência cortante. Intervêm pois para acelerar – e algumas vezes impor – a concentração e centralização industriais. (...) Desta forma, os bancos podem tomar iniciativas de formação de grades trustes. 306 - Onde a concorrência prossegue? No interior dos setores não monopolizados da economia, que continuam a ser numerosos . (...) Entre monopólios “nacionais” no mercado mundial, essencialmente pela via normal da “guerra de preços” . (...) Contudo, a concentração do capital pode avançar até ao ponto de, no mesmo mercado mundial, subsistirem apenas algumas firmas num ramo industrial, o que pode conduzir à criação de “cartéis internacionais” que entre si partilham esses merca. 307 - Coloca que a I Guerra tem muito a ver com as potências imperialistas jovens precisarem exp...

Econ - Evolução da Economia Baiana

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  Evolução da Economia Baiana : 310 - Resumão do nosso plantation: 311 - A pecuária, que se fixou no sertão baiano adquirindo grande expressão no final do século XVIII e princípios do século XIX, proporcionou as condições para a exportação de couros e solas. 312 - Detalhando o século XVIII: Para a Europa (Lisboa, Porto e Viana), a Bahia enviava açúcar, algodão, arroz, couro, sola, fumo, cacau, café, piaçava, madeiras de lei, etc. (...) Para a África (Moçambique, Angola e Guiné), a Bahia exportava fumo, aguardente de cana, rapé e zimbro, um pequeno búzio da costa sul da Bahia. Nessa via de comércio, incluíam-se as ilhas da Madeira, dos Açores e de São Tomé, para as quais a Bahia remetia feixes de açúcar, ferragens, tecidos grosseiros e tecidos europeus manufaturados. (...) Para o Rio Grande do Sul e portos do Prata, seguiam, de Salvador, artigos manufaturados vindos da Europa, açúcar, doce, sal e escravos africanos (Tavares, 1974, p.139) 313 - A partir de 1843, a descoberta de ...

Econ - Ernest Mandel - A Economia Capitalista

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  Ernest Mandel - A Economia Capitalista (Bom Texto) : 298 - Após uma série de considerações basilares sobre a crítica econômica marxista, Mandel flexibiliza, a meu ver acertadamente, algumas coisas do valor da força de trabalho que, me parece, não estão em Marx: Quando o desemprego maciço permanente decresce a longo prazo, designadamente como resultado da industrialização em profundidade e da emigração em massa, os salários podem subir, em período de alta conjuntura, acima do valor da força de trabalho. A luta operária pode provocar a longo prazo a incorporação neste valor do equivalente de novas mercadorias. O mínimo vital socialmente reconhecido pode aumentar em termos reais, ou seja, incluir novas necessidades. (...) Não existe, pois nenhuma “lei de bronze” que governa a evolução dos salários. A luta de classe entre o Capital e o Trabalho, determina-a em parte. 299 - Chama de pauperização o processo pelo qual a produtividade do trabalho cresce acima do salário real. Ou seja, ...

Econ - Textos Variados L

Enéas Arrais Neto - Desqualificação Global do Trabalho : 283 - Meio “blablablá”. Há uma nota de Marx à terceira edição inglesa do Capital muito interessante. Achei na página 223 da versão da Abril Cultural. Eneás cita no texto. Prevendo que se a China se industrializasse haveria dificuldade para os europeus lutarem para manter os salários. 284 - Marx explicando a lógica do desemprego estrutural (o qual me parece expulsar pessoas para empregos no setor improdutivo - serviços de todo o tipo para a elite e etc.): Com o crescimento do capital global na verdade também cresce seu componente variável, ou a força de trabalho nele incorporada, mas em proporção continuamente decrescente. Acho também que esse caso tem mais a ver com os ganhos de produtividade advindos de revoluções tecnológicas e especialmente na maquinaria. A mera melhor organização do trabalho - ao estilo taylorismo - mexe bem menos com a composição orgânica e, talvez (me parece), com o desemprego estrutural. Tudo bem que se...

Econ - Eleutério Prado - Marx e a Experiência Socialista

  Eleutério Prado - Marx e a Experiência Socialista : 266 - “ Já na sociedade futura, as necessidades de consumo são determinadas ex-ante em relação à produção; passa-se assim de um sistema baseado na “produção pela produção” para um sistema fundado na “produção para o consumo ”. 267 - O tal problema do cálculo econômico: “ Mas não seria possível obter os preços matematicamente, a partir dos dados do problema, ou seja, a partir do conhecimento das preferências dos consumidores, das técnicas de produção existentes e dos volumes de recursos primários, trabalho e terra, disponíveis? “ 268 - Hayek respondia que, para isso, o sistema de equações seria utopicamente imenso e, pior, sempre em mutação (em tempo real).  Oskar Lange aceitou os termos do debate proposto pelos liberais, argumentado que seria possível construir uma réplica algorítmica e centralizada do mercado.  Propôs um  processo de tatônement, supostamente semelhante ao do mercado . (tateando) …  dado um c...

Econ - Textos Variados XLIX

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  Economistas Propõem Renda Per Capita na Desigualdade : 256 - Economistas propõem método que calcula rendimento per capita da maior parte da população, o que reduz as distorções da iniquidade . Eu já tinha percebido a falha. O gráfico abaixo explica o motivo: Eduardo Kamitani - A Crise do Capital na Visão de Ernest Mandel : 258 - Coloca que a capacidade de produção excedente só aparece quando o ciclo de expansão do investimento termina. É aí que dá pra ver se estavam nadando pelado, quando a maré baixa. Mandel reclama que geralmente só enfatizam esse lado conjuntural/cíclico da coisa. Como se uma crise tivesse apenas uma determinação. Afirma que a queda da taxa de lucro pelo aumento da composição orgânica (fator estrutural), por exemplo, está sempre aí. 259 - Os investimentos migram para a esfera improdutiva - valorização financeira ou “guerra”. 260 - Lembra que, para Marx, só há troca quando não há valor de uso para o vendedor de uma mercadoria, mas há nela valor de uso para ...

Econ - Economia Superávit Primário II

(continuação...) Economia Superávit Primário 6 : 240 - Texto de agosto de 98 do mesmo Otaviano. Clássico da previsão furada:  Tudo indica ser baixa a probabilidade, no futuro próximo, de ocorrer algum tipo de ataque especulativo sobre as reservas externas brasileiras, apostando em grande desvalorização do Real. Por outro lado, as trajetórias do desemprego e do déficit público poderão vir a trazer, por outros caminhos, os riscos de crise financeira ou cambial. (...) Os argumentos mais freqüentes para explicar a baixa probabilidade de ataques sobre o Real giram em torno da atual ausência de deterioração nos fundamentos da taxa de câmbio. O déficit comercial não mostra tendência explosiva, receitas em divisas com as privatizações estão se adicionando às reservas externas e estas, por sua vez, permanecem em elevados patamares absolutos. 241 - Pelo menos reconhece:  Por exemplo, em um mundo de alta mobilidade de capital e interpenetração financeira, as reservas externas de bancos c...

Econ - Economia Superávit Primário I

Economia Superávit Primário 1 : 230 - Discussão de agosto de 2002 sobre superávit primário no Brasil. Textinho de Otaviano Canuto no jornal Estado de São Paulo. 231 - Acertou quase tudo: Na Nota Técnica de Goldfajn, um cenário básico é projetado com os seguintes parâmetros: no início, dívida pública líquida como 58,9% do PIB, em dezembro de 2002; nos anos seguintes, crescimento anual de 3,5% do PIB, taxa real de juros de 9% a.a. e um superávit primário de 3,75% do PIB. A taxa de câmbio, depois de desvalorizar-se nominalmente em 22,87% em 2002, manter-se-ia constante em termos reais. Além desses componentes, o cenário incorpora o reconhecimento de "esqueletos" até 2006 (0,65% do PIB em 2003 e 0,75% anuais em 2004-06), inclusive todas as contas de Fundo de Compensação de Variação Salarial. (...) Ao final de 2011, o percentual da dívida cairia até 48% do PIB, numa trajetória relativamente virtuosa, mesmo com a adoção do parâmetro conservador de 9% para a taxa real de juros. ...

Econ - Textos Variados XLVIII

  Economia da Informação (Stiglitz, Tem a Ver) : 219 - O novo paradigma das tecnologias da informação é visto como baseado em um conjunto interligado de inovações em computação eletrônica, engenharia de software, sistemas de controle, circuitos integrados e telecomunicações (LASTRES & FERRAZ, 1999), que reduziram drasticamente os custos de armazenamento, processamento, comunicação e disseminação de informação (FREEMAN & SOETE, 1994) . 220 - Metade do texto já e são quinze páginas que mais pareceram quase um “gerador de lero-lero”. Talvez em 2000 fosse interessante, por captar tendências que agora já são generalizadas. Porém, mesmo lá não sei. 221 - Trata superficialmente dos japoneses criando modelos em que há redes de conhecimento e enfatizando o “aprender a aprender”. Enfim, o texto é um grande “eu meio que já sei disso tudo, e daí?”. E tem nada de Stiglitz praticamente.   Economia Liberal Versus Socialista (Pela Direita) : 222 - Paulo G. M. de Moura, cientist...

Econ - Economia Baiana

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  Economia Baiana : 204 - Texto de Elias Darzé Filho. Por que a Bahia não se industrializou na primeira metade do Século XX? Seria um enigma. Ele dá algumas pistas, mas me incomoda não citar dados: no Nordeste, o processo de produção ainda era o da 1a Revolução Industrial com grandes fábricas que requeriam volumosos recursos, exigindo uma elevada concentração de renda, com menor produtividade, com uma produção voltada basicamente para o mercado externo e uma classe empresarial que utilizava os excedentes, principalmente, para compra de bens de consumo de luxo. 205 - Afirma que SP já estava na 2ª Revolução Industrial e tudo isso era diferente. 206 - Cita fatores que prejudicaram nossa economia: 1) Instabilidade econômica devido à flutuação das safras agrícolas com as secas internamente, e dos mercados e preços dos produtos externamente. 2) Política cambial desfavorável ao estado da Bahia, que provocava a deterioração dos termos de intercâmbio interno . Favorecia a industrializaç...

Econ - Textos Variados XLVII

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  Desigualdade Social Pode Crescer : 188 - Enquanto alguns defendem que a cobrança de impostos tenha entre seus objetivos a busca por maior eqüidade social, outros argumentam que o sistema tributário precisa priorizar a eficiência econômica e que a desigualdade brasileira deve ser combatida por políticas públicas específicas para esse fim. (...) É consenso entre os analistas que a tributação sobre consumo (impostos como ICMS, ISS, Cofins e PIS) é mais eficiente do que as taxas sobre rendimentos, Imposto de Renda (IR) sobre salários ou ganhos de capital.   Desigualdades Setoriais e Crescimento do PIB no Nordeste : 189 - Aristides Monteiro. Uma Análise do Período 1970/1995 . Texto do IPEA. 190 - Compara participação no PIB regional total e no PIB industrial regional: 191 - Explicando o indicador: O indicador somente mostra que a participação da indústria do estado no total regional é maior (ou menor) que a sua participação da população no total da região. Algo parecido com ...