Econ - Defendendo Os Ideiais Neoliberais


Defendendo Os Ideiais Neoliberais I:

170 - De 1990 para cá os índices de miséria, desnutrição, mortalidade infantil, consumo médio de calorias e expectativa média de vida melhoraram consistentemente, mesmo nas regiões mais problemáticas do planeta.

171 - Hayek defendendo a função social dos ricos (rs): Ele chamava os dispêndios (muitas vezes frívolos) dos ricos de “experimentos nos estilos de vida do futuro”, e dizia que essas experiências permitiam às empresas adquirir o conhecimento necessário para produzir os bens e serviços adquiridos pelos mais abastados de forma cada vez mais barata e eficiente, gradualmente tornando-os acessíveis à camadas cada vez maiores da população. (Bota a galera pra jogar “The Sims” com rosebud que tá resolvido esse problema).

 

Defendendo Os Ideiais Neoliberais II:

172 - Critica a ideia de justiça social, afirmando que ela força a criação de direitos: Assim, é necessária a intervenção consciente, racional e planejada do Estado para mudar o padrão de renda existente para que ele aproxime-se cada vez mais dessa distribuição ideal. E claro, como existe um padrão "ideal" de distribuição de renda, as pessoas têm o "direito" de usurfruir dele. Daí a infindável e sempre crescente lista de "direitos" que os defensores da justiça social sempre advogam: direito à saúde gratuita, educação pública, moradia "popular", alimentação subvencionada, aposentadoria estatal, segurança no emprego, salário mínimo...

173 - Diz que caridade é algo válido, mas dar direitos sociais às pessoas não é.

 

Defendendo Os Ideiais Neoliberais III:

174 - Texto de Ubiratan Iorio, professor da UERJ e membro do Mises.

175- Hayek, por sua vez, embora reconheça como exemplos óbvios de bens públicos a proteção contra a violência, epidemias, enchentes e avalanches, por exemplo, não considera como casos óbvios as estradas, padrões de medidas, mapas, registros de terras e certificados de qualidade, que podem ser produzidos pelo mercado privado. Diz que só é para ser público o que realmente não tem jeito. Não seria o caso de museus e teatros, por exemplo.

176 - Rothbard critica mesmo a ideia de taxar os benefícios indiretos (os sem mérito): "alguém pode saber se B gostaria de comprar o benefício (involuntário) que ele recebeu ? Por que processo esse conhecimento poderia ser obtido?"

177 - E as externalidades da propriedade? Conforme observou Rothbard, "o remédio (em uma sociedade livre) é a ação judicial para punir e proscrever os danos à pessoa e à propriedade provocados pela poluição". (Imposto não seria menos custoso com milhares ou milhões de processos judiciais? Vou processar os especuladores imobiliários pelos buracos nas cidades)

178 - Critica o dilema do prisioneiro da teoria dos jogos, por este abrir espaço a planejadores que orientem os indivíduos a decidirem melhor para eles mesmos. (lembro dos problemas do “egoísmo” como mostrado no filme de John Nash). Tolera no máximo disseminação de conhecimento. Qual a réplica? um dogma de fé: A resposta da Escola Austríaca, baseada na subjetividade das preferências individuais, é que não existe qualquer possibilidade de alguém - um tecnocrata, especificamente - julgar que o comportamento de outrem seja "irracional". Em outras palavras, as escolhas subjetivas dos agentes econômicos não podem ser questionadas.

179 - A “eficiência” da EA não é a mesma dos neoclássicos, portanto. A Escola Austríaca contesta a chamada "Economia do Bem-Estar", derivada de Pareto, pelo fato de que suas recomendações são mais apropriadas para uma economia centralmente planificada ou para um despotismo benevolente do que para uma ordem Nomos-Cosmos, que caracteriza as sociedades abertas.

(continua...)

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