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Mostrando postagens de março 16, 2021

YT - Lives e Vídeos de Economia - O que está acontecendo com a desigualdade no Brasil? E o que podemos fazer?

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O que está acontecendo com a desigualdade no Brasil? E o que podemos fazer? 1 - Mais uma live do Mercado Popular (IMP). Com Daniel Duque. Lembra que a desigualdade tem diversas dimensões. Não vai analisar acesso a bens não-monetários, por exemplo. Educação, cultura, etc. (Nem sei se há muitos estudos sobre isso). 2 - Afirma que houve vários fatores para a melhoria da situação em 2001 para frente. Não foi só o salário mínimo e sua repercussão sobre os benefícios previdenciários. Quem nasceu a partir da Constituição de 88, por exemplo, teve maior acesso à educação que gerações passadas. O bônus demográfico também ajudou os mais pobres. Média de idade das famílias subiu, menos criança para sustentar.  3 - Traz gráfico que mostra que os 10% mais pobres foram os únicos dos dez decis que perderam renda entre 2012 e 2019. Perderam tudo que ganharam entre 2012 e 2014 em 15-16. E continuaram perdendo na "recuperação econômica". 4 - Traz a renda domiciliar (de todas as fontes! Não só t...

YT - Lives e Vídeos de Economia - Parte 4

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  Debate "A PEC 32 da Reforma Administrativa" (8/11/2020) 1 - A desigualdade de rendimentos dentro do serviço público tende a continuar, pois várias carreiras de prestígio ficam excluídas da reforma. Ademais, algumas carreiras terão "acumulação de cargo" facilitados e com outras será o contrário.  2 - A questão de desligar metade dos concursados, para gerar competição, pode desincentivar pessoas qualificadas a buscarem os concursos, afinal, sabe-se lá o critério que será usado. 3 - Militares e etc estão excluídos de várias retiradas de benefícios.  4 - Processo simplificado por tempo determinado são facilitados na reforma. Podem se tornar um expediente bastante permanentes, "crê" o relatório.  5 - Só carreiras típicas terão estabilidade. 6 - Os militares só aparecem no texto da reforma quando se trata de ganhar benefícios (acumulação de cargos).  7 - Coloca que o aumento de gastos com funcionalismo foi em âmbito estadual e municipal. Supõe que seja princip...

YT - Lives e Vídeos de Economia - Vídeo Teto dos Gastos, a âncora da estagnação brasileira e da crise social

  Vídeo Teto dos Gastos, a âncora da estagnação brasileira e da crise social 1 - Taxa de juro real continuamente maior que o crescimento do PIB é o problema do Brasil, diz Fernando de Holanda Barbosa. Déficit primário permanente? Trajetória insustentável. Quem tem dinheiro não quer ficar com essa bomba na mão. Transforma em dólar e vai embora. Pra que se arriscar?! Enfim, a questão é fiscal. Defende, por isso, superávit primário. Diz que o teto em si nada resolve. Era melhor ter feito logo uma consolidação fiscal, acha.  2 - Cita reajustes a militares e procuradores em tempo de crise. Aí todo mundo quer o privilégio. Tirar algo do Estado. A crise fiscal se torna estrutural. 3 - Afirma que a dívida pode levar a crises de dez anos, como na Grécia ou Macri na Argentina. Ninguém quer corte de gastos nem aumento de imposto. Defende aumento da carga. Sem fiscal, pessoas vão tirar dinheiro das aplicações em real. Aumentar impostos no alto funcionalismo seria uma solução para minorar ...

YT - Lives e Vídeos de Economia - Desenvolvimento econômico - Por que ficamos para trás? - Edmar Bacha

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  Desenvolvimento econômico - Por que ficamos para trás? - Edmar Bacha 1  - Correlaciona PIB e acúmulo de capital: 2 - Bacha coloca que o problema brasileiro não foi queda da poupança ("s" fica quieto): 3 - K é crescimento de estoque de capital. Quantas unidades de produto se obtém por unidade de capital (o "v")? De 0,5 caiu para 0,36. Um terço. Ademais, o preço relativo do investimento ('p") também subiu. Produtividade do capital caiu de maneira permanente. Aumento relativo do preço ajudou a fechar o caixão. São dois fatores portanto. 4 - Afirma que o aumento do preço do capital/investimento teve a ver com o efeito causado pelas substituições de importação, o que se nota principalmente na Era Geisel: 5 - Menciona os juros reais sempre altos também antes da crise (de forma esquisita, digo sempre). NTN-B era de 5 a 6% real em 2010 também. Verifiquei. 6 - Hoje baixou, mas spread continua alto.  7 - Traz lições dos países que "superaram a renda média...

YT - Lives e Vídeos de Economia - Desenvolvimento econômico - Por que ficamos para trás? - Debate

  Desenvolvimento econômico - Por que ficamos para trás? - Debate 1 - Um perguntador coloca que a "despoupança" do governo suga o investimento.  2 - Samuel coloca que o Brasil gastou muito pouco em educação (cerca de 1% do PIB) numa época em que o crescimento demográfico era de 3%! 3 - Estranha que a poupança tenha caído justamente quando a demografia está mais propícia ao aumento (redemocratização e bônus demográfico).  4 - O gasto social tem que crescer em linha (igual ou menor) com o PIB para o juro real estabilizar. 5 - Num mundo de ativos intangíveis e de valorização dos serviços, estamos atrasados na Educação. Ficamos muito para trás. Logo, avanço da produtividade será um parto. 6 - Edmar Bacha afirma que o sucesso do ND (nacional-desenvolvimentismo) veio da urbanização. É eficiente para sair da renda baixa para a média, via industrialização. Substituição de importação tira as pessoas do campo e levam para atividades mais produtivas. Coréia teria sabido alterar isso...

YT - Lives e Vídeos de Economia - André Lara Rezende ... - "Juros, Moeda e Ortodoxia" - Parte II

  (continuação...) 15 - Pessoa acha que Gudin foi "derrotado" porque a sociedade brasileira se recusava a sofrer no curto prazo para crescer com inflação baixa mais à frente. Ninguém sabe (não há uma teoria monetária muito boa na economia, defende) como debelar inflação de dois dígitos sem custos sociais, recessão etc. Afirma que o Brasil conviveu com alguma inflação, salvo curtas interrupções (cita Castelo Branco), do pós-guerra até 1994. Hiperinflação basta fazer a "solução URV", digamos, que permite a completa coincidência da remarcação de preço sem causar recessão e desemprego (que é a solução Volcker). 16 - Afirma que os dados do livro de Furtado vêm todos do ótimo livro de história econômica de Roberto Simonsen. Por sinal, André vai lembrar mais tarde que o Plano Trienal de Furtado era bastante ortodoxo (usando TQM). Não aprofunda.  17 - Passa rapidamente pela teoria das "gerações sobrepostas" que dá razão de existência às moedas. A dívida hoje em di...

YT - Lives e Vídeos de Economia - André Lara Rezende ... - "Juros, Moeda e Ortodoxia" - Parte I

  André Lara Rezende, Marcos Lisboa, Samuel Pessôa, Pedro Duarte - "Juros, Moeda e Ortodoxia" 1 - André afirma que seu livro lembra as ideias recentes do economista John Cochrane. 2 - Coloca que a ideia de estado fechado, corporativista e industrializante vem de Roberto Simonsen, empresário paulista, nos anos 40. Eugênio Gudin se contrapôs de forma teoricamente superior à época. Defendia desenvolvimento e industrialização via instituições aperfeiçoadas; abrindo a economia à competição internacional; canalizando a poupança para investimento produtivo através da criação do mercado de capitais e, por fim, estabilidade monetária e controle inflacionário apareciam como condição para tudo isso. Produtividade só surgiria com investimento em educação. Estado criaria as condições de competitividade. 3  - Afirma que, se Gudin ganhou facilmente o debate, Simonsen ganhou as mentes e os políticos. Lara Resende culpa a submissão de Gudin à TQM. Só os liberais ilustrados estariam preocu...