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Desenvolvimento econômico - Por que ficamos para trás? - Debate


1 - Um perguntador coloca que a "despoupança" do governo suga o investimento. 

2 - Samuel coloca que o Brasil gastou muito pouco em educação (cerca de 1% do PIB) numa época em que o crescimento demográfico era de 3%!

3 - Estranha que a poupança tenha caído justamente quando a demografia está mais propícia ao aumento (redemocratização e bônus demográfico). 

4 - O gasto social tem que crescer em linha (igual ou menor) com o PIB para o juro real estabilizar.

5 - Num mundo de ativos intangíveis e de valorização dos serviços, estamos atrasados na Educação. Ficamos muito para trás. Logo, avanço da produtividade será um parto.

6 - Edmar Bacha afirma que o sucesso do ND (nacional-desenvolvimentismo) veio da urbanização. É eficiente para sair da renda baixa para a média, via industrialização. Substituição de importação tira as pessoas do campo e levam para atividades mais produtivas. Coréia teria sabido alterar isso na hora certa. (Não sei se é tão simples). Cita que, por exemplo, a Coréia se esforçou para aumentar a taxa de poupança e o Brasil até diminuiu. 

7 - Brasil tentou produzir tudo de tudo, o que teria levado a uma clara queda da produtividade do capital. A indústria de construção ineficiente e de baixa taxa de crescimento da produtividade é, por exemplo, responsável por metade do investimento brasileiro (evento de 2018), o que explica, em parte, o alto custo do capital. Defende a abertura gradual como solução. O erro de Collor teria sido fazê-la rapidamente, de "surpresa" e a altos custos (câmbio fixo), segundo Samuel. O câmbio flutuante seria o ideal (para Bacha também). As dificuldades internas (fiscal) é que geram a volatilidade do câmbio.

8 - Bacha crê que a abertura "unilateral" proposta por Maílson pode ser perigosa. Vai trocar abertura por câmbio. Seria a concessão. Anuncia abertura gradual de quatro anos. Escala de queda das tarifas. Uma taxa indicativa de câmbio na cabeça do BC, podendo interferir para barrar alguma possível valorização por empolgação excessiva do mercado (comprar real). O natural seria uma desvalorização do real na verdade, afirma. Essa flutuação Bacha deixaria.

9 - Samuel diz que a desaceleração de 80 realmente foi culpa 80 a 90% do choque externo, segundo os dados. O que acha errado é que tudo a partir daí (período da redemocratização, por exemplo) possa a ser explicado por isso.

10 - Samuel crê que não dá pra ter modelo asiático com poupança baixa. Quem poupa pouco (diz que discute isso sempre com Bresser) tem menos indústria, até por não gerar demanda para ela. Quem poupa pouco demanda serviços, viagens, etc. Quem compra bens industrializados sofisticados é a galera que poupa muito e vai ter câmbio "desvalorizado". O nosso câmbio "natural" seria valorizado pelas nossas características de "consumo/poupança". (Samuel fala como se isso fosse cláusula pétrea). 

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