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Vídeo Teto dos Gastos, a âncora da estagnação brasileira e da crise social
1 - Taxa de juro real continuamente maior que o crescimento do PIB é o problema do Brasil, diz Fernando de Holanda Barbosa. Déficit primário permanente? Trajetória insustentável. Quem tem dinheiro não quer ficar com essa bomba na mão. Transforma em dólar e vai embora. Pra que se arriscar?! Enfim, a questão é fiscal. Defende, por isso, superávit primário. Diz que o teto em si nada resolve. Era melhor ter feito logo uma consolidação fiscal, acha.
2 - Cita reajustes a militares e procuradores em tempo de crise. Aí todo mundo quer o privilégio. Tirar algo do Estado. A crise fiscal se torna estrutural.
3 - Afirma que a dívida pode levar a crises de dez anos, como na Grécia ou Macri na Argentina. Ninguém quer corte de gastos nem aumento de imposto. Defende aumento da carga. Sem fiscal, pessoas vão tirar dinheiro das aplicações em real. Aumentar impostos no alto funcionalismo seria uma solução para minorar o impacto que os salários exorbitantes causam.
4 - Para compensar arrocho aos pobres por ajustes fiscais, a solução seria gerar empregos via investimento em infraestrutura, até pela rentabilidade elevada desse tipo de investimento. A elevação da taxa de investimento é fundamental. Reformas não atacam na veia.
5 - Privatização sempre foi para consumir. Para Fernando, só faz sentido se for troca de capital. Realocação. Trocar por investimentos em infraestrutura.
6 - Lembra que até Roberto Campos aumentou carga. Era necessário corrigir o fiscal.
7 - Lembra que o "paper" de Summers não tem a ver com países com problemas fiscais e juros acima de zero.
8 - Oreiro comenta que Prebisch se contrapunha totalmente às medidas populistas de Perón. Não aprofunda.
9 - Maurício afirma que a dívida da Argentina é praticamente toda dolarizada, logo, isso complica muito a coisa, ao contrário da nossa. Lembra que a dívida líquida brasileira caiu fortemente durante a era Lula. Tanto pelo crescimento do PIB como pela elasticidade da receita em relação a este. Afirma que não há problema de rolagem. Acredita no impulso fiscal autofinanciado. 2 a 3% de crescimento. Holanda acha que não passa de 2% devido aos investimentos frustrados da era PT.
10 - Maurício coloca também que a dinâmica do dólar aqui é mais explicada pela nossa abertura financeira que pelo fiscal. Toda essa volatilidade.
11 - Um comentador afirma que o BC estimou o hiato em cerca de 7% do PIB (vídeo de setembro de 2020).
12 - Holanda lembra que os argentinos não confiam no peso. Plano Cavalo queria restaurar a confiança. Não adiantava. Não investiam mais que 90 dias. Dolarização.
13 - Afirma Holanda q ue há sim diversos exemplos de calotes mesmo em própria moeda. Recomenda o livro "Dessa vez é diferente".
https://www.amazon.com.br/Desta-vez-diferente-s%C3%A9culos-financeira-ebook/dp/B00J50Q6AE
Na mesma questão, para o Brasil, cita o caso especial das "moedas podres":
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/12/01/dinheiro/32.html
14 - Afirma que QE foi o FED entrar comprando na longa para subir o preço e baixar a taxa. A taxa de juros natural dos países são dadas pelo mercado (arbitragem financeira), diz Holanda.
15 - Fernando defende que não se taxe investimento. Concentrar em taxar rendas improdutivas. Ou elevar os IPTU da vida. IGF ele já não vê muito sentido. Também considera que muitas estatais são capturadas por interesses particulares. Criam todo tipo de benesse remuneratória, penduricalhos e etc. Elogia o modelo de Singapura, que seriam estatais controladas por holdings. Governança totalmente diferente. Posiciona-se contrariamente a eleições em universidade.
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