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Mostrando postagens de março 1, 2024

Livro: Celso Furtado - Formação Econômica do Brasil (2003) - Capítulo 7

                                        Livro: Celso Furtado - Formação Econômica do Brasil (2003) Pgs. 57-64 " CAPÍTULO 7 : "ENCERRAMENTO DA ETAPA COLONIAL " 35 - Contexto após 1640: Ao recuperar a independência, Portugal encontrou-se em posição extremamente débil, pois a ameaça da Espanha — que por mais de um quarto de século não reconheceu essa independência — pesava permanentemente sobre o território metropolitano. Por outro lado, o pequeno reino, perdido o comércio oriental e desorganizado o mercado do açúcar, não dispunha de meios para defender o que lhe sobrara das colônias numa época de crescente atividade imperialista. A neutralidade em face das grandes potências era impraticável. Portugal compreendeu, assim, que para sobreviver como metrópole colonial deveria ligar o seu destino a uma grande potência, o que significaria necessariamente alienar parte de sua soberania. Os aco...

Livro: Celso Furtado - Formação Econômica do Brasil (2003) - Capítulos 4 a 6

                                      Livro: Celso Furtado - Formação Econômica do Brasil (2003) Pgs. 37-40 " CAPÍTULO 4 : "DESARTICULAÇÃO DO SISTEMA " 17 - Com a União Ibérica, "Portugal" tem que passar a ver os holandeses como "inimigos" e o sistema cooperativo anterior fica inviabilizado. A guerra passa a ser também pelo controle do açúcar. Pior:  Durante sua permanência no Brasil, os holandeses adquiriram o conhecimento de todos os aspectos técnicos e organizacionais da indústria açucareira. Esses conhecimentos vão constituir a base para a implantação e desenvolvimento de uma indústria concorrente, de grande escala, na região do Caribe.  A partir desse momento, estaria perdido o monopólio, que nos três quartos de século anteriores se assentara na identidade de interesse entre os produtores portugueses e os grupos financeiros holandeses que controlavam o comércio europeu. No ...