Econ - Agenor Castoldi - Texto V (Parte 1)

 

Agenor Castoldi - Texto 5 - Os Principais Determinantes do Produto:


133 - Alguns exemplos de fontes de crescimento do produto potencial são os seguintes: incorporação de novas terras à fronteira agrícola; por exemplo, se todas as terras do sertão nordestino passassem a ser utilizáveis, potencialmente poder-se-ia produzir mais.

134 - Cita outros: aumento da população trabalhadora; descoberta de riqueza natural (petróleo); aumento da quantidade de capital (investimento); inovação tecnológica; curso de qualificação do trabalhador.

135 - NUCI: Este índice demonstra que, entre 1990 para cá, a ocupação foi de 72% a 86% da capacidade instalada.

136 - Dissecando os agregados que formam o PIB:



137 - Propensão marginal a poupar dos ricos levou à “teoria do bolo” (Delfim).

138 - Os jovens também possuem propensão maior a poupar. Ao menos em tese. (Então o Japão, país de população mais envelhecida, deveria ter poupança baixa?) (Achei dados no google totalmente conflitantes a respeito). Interessante essa frase de Krugman num dos textos sobre poupança japonesa:

...“Ou seja, sempre foi uma ideia terrível buscar a responsabilidade fiscal? Não. Ela nunca foi uma grande ideia; afirmações de que a redução do déficit causariam uma disparada nos investimentos privados, que no passado eu ridicularizei como a crença na “fada da confiança”, nunca tiveram respaldo em evidências. “ (...) Repare que, no passado, era relativamente fácil compensar com outras políticas os efeitos negativos da austeridade fiscal: À medida que os países tentavam equilibrar seus orçamentos, os bancos centrais de cada país – o Federal Reserve dos EUA e suas instituições irmãs – poderiam ajudar a manter a economia cortando as taxas de juros. (...) Mas por que as taxas de juros globais estão tão baixas? A resposta basicamente se resume a um suprimento de poupança em excesso. Em todo o mundo, as pessoas querem economizar mais do que as empresas estão dispostas a investir em novas fábricas, prédios de escritórios e por aí vai. Com isso, o mundo fica inundado de economias que estão prontas para a festa mas não tem para onde ir, o que, por sua vez, é um mundo em que mercados de títulos públicos estão na prática implorando aos governos para que emprestem e gastem. (...) E os governos deviam aceitar essa oferta deles. A atitude sensata e prudente a se tomar neste momento é emprestar com essas taxas muito, muito baixas e aplicar o dinheiro em investimentos públicos: reconstruir nossa infraestrutura capenga, subsidiando novas tecnologias (em particular a energia verde) e assegurando que as crianças recebam saúde pública e nutrição adequada. (...) É claro que nós não estamos fazendo isso na América. O governo Trump vem emprestando enormes quantias, mas esbanjando o dinheiro em cortes de impostos para empresas e pessoas ricas.

139 - (Se for verdade que as poupanças estão crescendo ao mesmo tempo que o envelhecimento populacional, esses ensinamentos deste texto deveriam lidar com isso. É uma contratendência mais forte?)

140 - Taxa de juros altas inibe o consumo pois se torna mais racional poupar e aproveitar esse rendimento anômalo das taxas do que consumir logo. Em alguns anos o poder de consumo poderá ser o dobro. Racional para quem pode, digo logo.

141 - .... o texto afirma que a eficácia disso é limitada. Até porque alguém dentro do país pode estar com renda crescente pela alta taxa de juros recebida mensalmente e resolver consumir mais para compensar.

(continua...)

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