Esquerdas

 

Artur da Távola - Interessante Discurso Sobre o PT de 2000 e Ciência Política:

18 – Ex-senador do PSDB. Diz que o PT é o partido com maior democracia interna. As bases têm voz.

19 - Apresenta quatro visões de Estado, entre a socialista (URSS) e a liberal (EUA). Duas das quatro. Quer a de Getúlio e a de FHC no meio destas.

20 - Defende que a economia vai se modernizando a medida em que passa a exigir a colaboração entre capital e trabalho, que deixa de ser meramente físico. Os setores mais arcaicos é que ainda portariam um confronto entre capital e trabalho.

21 - Crê que o consumismo de hoje em dia é maior devido à televisão. Formar cidadãos ficou em segundo plano. O PT lutaria contra a televisão, a seu ver. Gosta dessa parte, embora critique os “slogans”.

22 - Na verdade, não achei o discurso muito interessante não. Interessante só para conhecer o pensamento da direita que não se vê como direita. Faz algumas críticas justas ao PT da época, mas óbvias, como a prática de apresentar os problemas do sistema como problemas de um governo.

 

As Diferenças e Semelhanças entre os Movimentos Esquerdistas:

23 - Quem deve governar? Para os PC’s clássicos e o “Bordiguismo” é o Partido! O partido comunista. Porém, até trotskistas afirmam que deveriam ser conselhos de trabalhadores. Assim como os conselhistas. Delegados eleitos e revogáveis pelas organizações de bases - assembleias de bairros e de empresas.

24 - A diferença disso para o anarquismo? As "comunidades autónomas" dos anarquistas são como as tais organizações de base, só que são (como o nome indica) autónomas: p.ex, se um bairro ou um "colectivo de fábrica" não concordar com uma decisão do "Conselho Federal" (composto por delegados revogáveis de cada comunidade), pode abandonar a Federação e os direitos e deveres associados (e, eventualmente, criar ou juntar-se a outra Federação).

25 - Até bordiguistas, que afinal defendem um partido governando, diziam que a URSS era um capitalismo de Estado.

26 - Entre os comunistas, só os conselhistas crêem que não deve haver um partido centralizado, com unidade de ação no mínimo. Para estes, hierarquia e centralismo democrático não levam a nada de bom.

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