Nildo Viana - Textos VII

 

Nildo Viana - Universidade e Especialização - O Ovo da Serpente:

168 - A totalidade já é importante em Hegel, que diz que ao se focar na árvore pode se perder de vista a floresta. Em Marx, é a totalidade concreta.

169 - Critica as universidades por se estruturarem de forma a secundarizar a totalidade.

170 - Propõe reformas nos currículos. História da ciência; antropologia focada em distinguir normalidade e anormalidade, etc.

 

Nildo Viana - Violência, Estado Penal e Criminalidade:

171 - Uma página só. Resumo: a tese de Wacquant. Estado neoliberal = Estado penal.

 

Nildo Viana - Weber, tipos de educação e educação burocrática:

172 - Os tipos ideias de Weber não são os “conceitos” (expressões da realidade) de Marx, são construções subjetivos para servir de instrumento de análise da realidade empírica.

173 - Weber: a dominação racional-legal é burocrática.

174 - Ademais, os tipos de dominação legítima raramente são encontrados em estado puro na realidade. Eles se apresentam mesclados, pois são tipos ideais. (...) Outro tipo de dominação é a tradicional e se baseia na crença que valida o poder exercido por um chefe. È tipo o poder de um pai. Vem do costume.

175 - A dominação carismática nada tem de racional. É a fé cega em um líder como se o mesmo tivesse poderes sobrenaturais de superação.

176 - Assim, a educação carismática quer revelar um dom mágico; a tradicional quer criar o homem culto de seu estamento; e a racional quer treinar finalidades práticas úteis à administração.

177 - Weber polemizou na época por ser contra os critérios políticos e religiosos para selecionar professores na Alemanha. Um anarquista no direito poderia, por exemplo, trazer perguntas de um ponto de vista diverso, o que seria útil.

178 - Os tipos ideais educacionais weberianos também não são puros. Ele mesmo admite.

179 - Nildo critica Weber por entender que este não percebe a dimensão política da educação burocrática. Esta não seria “a melhor em si” e sim a melhor para o capitalismo que a exige e cria, digamos. Ela não é uma boa ideia que o capitalismo “pega”, ela é uma boa ideia (para os objetivos do capital) que o capitalismo cria!

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