Cultura e Consumo
Anotações Sobre “Cultura e Consumo”.
Obs.: Estes textos da pasta não
estão organizados por ordem de data. Ordem alfabética.
Armando Ferreira de Almeida Júnior - A
Contracultura, Ontem e Hoje:
1 – "De perto ninguém é normal", diz
o nosso poeta Caetano Veloso na canção Vaca Profana.
2 - Coloca que a contracultura mostrou que mesmo
gente da classe opressora podia ser oprimida - gay, mulher etc.
3 - Sobre Freud: “Para ele, a vida em sociedade nos impõe normas e padrões de
coexistência que necessariamente implicam em repressão a nossos instintos.
Motivo que faz a todos um tanto neuróticos”.
4 - Foram 500 mil jovens em Woodstock. 50 mil
eram esperados. Apenas. 1 milhão não conseguiram chegar. Três dias e três
noites sem violência…
5 - Em favor de Woodstock, o autor do texto
critica (a meu ver com grande erro): “Os acontecimentos de Maio de 68 estavam
presos a um conceito limitado de política. Onde os costumes ainda eram tratados
como problemas menores.” Pra mim, pior foi Woodstock colocar as questões
materiais em segundo plano. Isso sim. Ou então conheço pouco a história de
Woodstock. Reclama que teve barricada na França… Por favor né.
6 - Comparação interessante ele faz aqui… A
música é: “Onde todos entram em transe e
perdem a noção de tempo e espaço. Tal qual um ritual religioso, quando nele
estamos por inteiro em seus cânticos. Somente a música, única das artes que não
necessita materializar-se para nos tocar a alma, para poder nos permitir este
encontro com os deuses”. (No candomblé não é diferente).
7 - Crê que a geração da contracultura plantou
sementes de contestação ao consumo que fortificaram e lutam até hoje, além de
ter colocado abaixo uma serie de tabus, resultando em maior liberdade sexual e
etc.
Estilo de Vida do Homem Extrapola Capacidade do
Planeta:
8 - Previsão catastrofista do WWF em 2008. Que em
2030 precisaríamos de dois planetas. Não entendi o que quis dizer. Segundo
estudo, consumimos 30% a mais que a capacidade de regeneração do planeta. EUA,
China e India seriam os campeões disso aí. Todos excedendo aproximadamente o
dobro. Já o Congo teria como consumir muito mais (riqueza biológica e não
consome).
Euclides André Mance - O Capitalismo Atual e a
Produção da Subjetividade:
9 - Para os que falam inglês o arco-íris tem seis
cores. Não sabia dessa.
10 - Estou apenas nas primeiras páginas. Até
agora o texto é péssimo. Um monte de obviedades travestidas de linguagem
tediosamente empolada. Além de muito prolixo. Quando não é obviedade, parece
ser um tratado de como ir do nada ao lugar nenhum.
11 - Critica o consumo irracional: “Muitos sabões em pó que "lavam mais
branco" contém branqueadores que são, de fato, substâncias químicas que
ficam impregnadas nas roupas fazendo-as refletir mais luz, gerando a impressão
que estão mais brancas. Tais branqueadores, entretanto, são um veneno letal aos
ecossistemas poluindo rios e mares. As pastas de dentes que "deixam os
dentes mais brancos" em geral contém abrasivos que prejudicam a camada de esmalte
natural dos dentes. Outros produtos semi-prontos "práticos para quem não
tem tempo a perder" se ingeridos continuadamente podem causar canceres de
diversos tipos. Sem falar de desodorantes cujo gás utilizado como spray
contribui para destruir a camada de ozônio”.
12 - Seguradoras, fundos de pensão e fundos
mútuos de ação. Aí estão dezenas de trilhões de dólares da economia mundial.
13 - Traz a tal “mais valia virtual” que seria
diferente da relativa. Pra mim não ficou tão claro em quê ou como. Dá exemplos
de medidas estatais que valorizam imóveis, por exemplo. Elevação de coeficiente
de aproveitamento de uma área urbana… Para mim são deslocamentos da riqueza
gerada por mais valias relativas. Não sei porque usar outro nome. Por que é tão
diferente assim?...
14 - O texto realmente melhora muito na sua
segunda parte, mas não acho profundo não.
15 - No fim vem com uma proposta de consumo
solidário (produtos mais caros, mas “responsáveis”) que me parece inexequível
num país de renda baixa (dos trabalhadores). Crê, erroneamente, que o coração
do capitalismo está no consumo.
Paulo Marcondes F Soares - Aspectos Sociais da
Canção de Grande Circulação:
16 - Critica-se o rock por ele querer despertar
sensações no corpo e na mente mais do que primar pela composição e forma. “Isso faz com que a beleza na música do rock
seja em certa medida uma questão pessoal e subjetiva”.
17 - Fala da crítica de Adorno ao jazz. Pelos
trechos que cola, não captei qual exatamente o problema que Adorno vê... é a
improvisação?
18 - Adorno parece ver o jazz como “música pra
vender”, sem a radicalidade original, e, logo, sem preocupações com a estética.
19 - Defende que não é porque o capital se
apropria inclusive da crítica aos valores capitalistas que essa crítica deixa
de ter alguma utilidade anticapitalista, isso porque é uma potencial geradora
de novas práticas. Potencial, frisa.
20 - Achei o texto muito pouco claro.
Ritos Corporais Entre os Sonacirema:
21 - Algumas críticas a eles são bem válidas,
outras me parecem um exagero de relativismo, como quase igualar ciência e
magia. Toda forma, vale a pena ler. Na minha cabeça passaram perguntas sobre
higienismo, saúde, etc. É uma provocação.
Rosemere Santos Maia - Jovens Excluidos, Porém
Consumidores:
22 - Texto de 2002. Vê o consumo como modo de
integração das classes mais baixas à sociedade.
23 - Os excluídos não estão tão de fora assim, já
que são vítimas do coronelismo moderno, clientelismo etc. Direitos como favores
e afins. Bem sei disso.
24 - Achei o texto muito batidão/basicão.
Ruy dos Santos Siqueira - Da Ritualização da
Sociedade ao Fetiche Consumogônico:
25 - Já estou na metade do texto. Gerador de lero
lero dos bons por enquanto.
26 - Um misto de obscuridades, quando não fala
português, e obviedades, quando fala.
27 - Enfim, perdi 55 minutos lendo isso.
Super Interessante - Janeiro 2009 - Che e EUA Consumista - Atalho:
28 - Optei por ler e fichar logo aqui. Tanto a matéria sobre Che quanto a sobre os EUA consumistas.
29 - A dos EUA simplesmente constata o óbvio. Solo (comida), petróleo e água se esgotariam rapidamente se o mundo consumisse como os EUA.
(continua...)
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