Econ - Jorge Chami Batista - II PND (Parte 2)

 (continuação...)

244 - A ideia, assim, para romper esse estrangulamento externo, era fazer mais uma mudança estrutural na economia brasileira, buscando nova rodada de substituição de importações e, ainda, ampliar a capacidade de exportar. Assim: Essa estratégia, ao exigir investimentos volumosos e em grande parte de longo prazo de maturação, implicava que o ajustamento externo dar-se-ia de forma gradual. Colher o equilíbrio lá na frente. Retorno de longo prazo. Assumiram os riscos das taxas flutuantes de juros nos financiamentos e de mudanças nos “preços relativos” mundiais.

245 - II PND: Hidroelétricas e maior direcionamento de verbas ao setor ferroviário em vez do rodoviário pretendiam (e conseguiram) uma boa redução da importância do petróleo na matriz energética brasileira (acho que o outro texto fala de uma queda de 43 para 33%, salvo engano). Já as ferrovias continuaram pouco utilizadas. Nem toda obra foi finalizada.

246 - Alguns resultados (realmente atingidos) da mudança estrutural. Houve uma notável substituição de importações e crescimento das exportações:





247 - No setor de produção de insumos industriais básicos, o Brasil teve a mesma notável evolução dos coeficientes. Importando menos e exportando mais.

248 - O consumo do petróleo teve que continuar alto e era de propósito. O crescimento exigia. O governo sequer reajustou os preços de acordo com as variações internacionais. O coeficiente de importação acabou aumentando. Os pesados investimentos na autossuficiência demorariam muito a dar resultado.

249 - Coloca que os “elefantes brancos” - Ferrovia do Aço, Programa NUCLEAR, AçoMinas, Caraíba Metais, ALCANORTE - não são tão desperdício quanto dizem, pois corresponderia a 2 a 4% do esforço total do país em FBCF de alguns períodos. Não sei se estou convencido desse argumento, já que implicam 25% do crescimento da dívida externa bruta segundo algumas estimativas.

250 - Culpa a mudança nos preços relativos internacionais e restrições de liquidez pelo abandono de alguns projetos e aumento de custos nos mesmos.

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