Econ - Textos Variados LVII

 

Para Acabar de Vez Com a Mão Invisível:

117 - No equilíbrio de Nash, “cada empresa maximiza os lucros e cada consumidor maximiza a utilidade levando a um resultado de lucro zero em que o preço é igual ao custo marginal”. … “um jogo finito não cooperativo tem sempre pelo menos um ponto de equilíbrio”. Defende-se que Nash seria diferente de Smith: “O bem-estar social é maximizado quando cada indivíduo persegue o seu bem-estar, sob a consideração do bem-estar dos demais agentes que consigo interajam

118 - As críticas feitas a Samuelson não sei se se aplicam, pois não sei a extensão que este dá a Pareto e Nash.

 

Paradoxo do Voto:

119 - O arquivo é pequeno e diz tudo. Explicá-lo aqui seria repetir tudo que está lá. E é logicamente perfeito. Conclusão que se tira: Teorema da impossibilidade de Arrow: é impossível termos a garantia de qualquer regra da maioria que leve a economia para a eficiência. (...) O paradoxo do voto tem uma implicação desagradável: a ordem de votação das propostas afeta o seu resultado. A ideia seriam os três eleitores negociarem concessões nas suas escalas de prioridades.

 

Paul Craig Roberts - EUA Como Estado Fracassado:

120 - Não há dinheiro para fornecer cuidados de saúde aos não segurados, mas oficiais do Pentágono disseram no Defense Appropriations Subcommittee na Câmara dos Deputados que todo galão [3,785 litros] de gasolina entregue às tropas dos EUA no Afeganistão custa aos contribuintes americanos US$400. (...) Custa US$750 mil por ano cada soldado que temos no Afeganistão.

121 - Critica a expansão monetária para pagar a guerra: O declínio do valor do dólar reduz o poder de compra dos americanos, já com rendimentos em declínio.

122 - Isto aqui explica a não existência de inflação: As enormes reservas dos bancos criadas pelo Federal Reserve não descobriram o seu caminho para dentro da economia. Ao invés disso, os bancos estão a entesourar as reservas como seguro contra os derivativos fraudulentos que eles compraram dos gangsters dos bancos de investimento da Wall Street.

 

Paul Craig Roberts - Trabalho Morto, Marx e Lenin Reconsiderados:

123 - Isto vindo de um republicano é engraçado: Se Karl Marx e V. I. Lenine hoje estivessem vivos, seriam os principais candidatos ao Prémio Nobel de Ciência Económica. … As suas previsões são de longe superiores aos "modelos de risco" aos quais tem sido atribuído o Prémio Nobel e estão mais próximos da moeda do que as previsões do presidente do Federal Reserve, de secretários do Tesouro dos EUA e de economistas nobelizados tais como Paul Krugman, o qual acredita que mais crédito e mais dívida são a solução para a crise económica.

124 - Menciona a falta de aumento real da renda dos “americanos” na primeira década. (...) A causa principal deste declínio é a deslocalização (offshoring) de empregos americanos de alto valor acrescentado. Tanto empregos na manufatura como em serviços profissionais, tais como engenharia de software e trabalho com tecnologia de informação, foram relocalizados em países com forças de trabalho grandes e baratas. (...) A aniquilação de empregos classe média foi disfarçada pelo crescimento na dívida do consumidor. (...) As pressões da Wall Street, incluindo pressões de tomadas de controle (takeovers), forçaram firmas manufatureiras americanas a "aumentar os rendimentos dos acionistas". Isto foi feito pela substituição de trabalho americano por trabalho barato estrangeiro. (...) O passo seguinte no processo aproveitou-se da alta velocidade da Internet para mover empregos em serviços profissionais, tais como engenharia, para fora. O terceiro passo foi substituir o resto da força de trabalho interna por estrangeiros trazidos para cá a um terço do salário com o H-1B [1] , L-1 [2] e outros vistos de trabalho.

125 - Faz umas análises de conjuntura claramente catastrofistas, com previsões que não se confirmaram.

 

Paul Singer - Economia Brasileira:

126 - Texto de julho de 2002 na Valor Econômico.

127 - Defende que a oposição não faça compromissos com os chantagistas financeiros e que defendam o controle das movimentações de capital. (Nada disso aconteceu).

128 - Países como China, Índia e Malásia não se sujeitam a fugas de capitais e se mostram invulneráveis às crises financeiras que varrem outros países asiáticos, latino-americanos e do oriente europeu. Nem por isso aqueles países foram excluídos dos mercados mundiais de mercadorias e de capitais. O seu crescimento intenso e ininterrupto funciona como ímã que atrai investimentos diretos, apesar dos controles a que são submetidos.

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