Econ - Textos Variados LV


MST - Por Uma Reforma Tributária Justa:

47 - Sei não sobre esses 70%: A CPMF era um imposto que penalizava os mais ricos e 70% dele provinha de grandes empresas e bancos. Os seus mecanismos de arrecadação impediam a sonegação e permitiam que a Receita Federal checasse as movimentações financeiras com o imposto de renda, evitando fraudes e desvios.

48 - Pede, também, o fim da Lei Kandir e mais justiça tributária.

 

Neoliberalismo (Ótimo Gráfico - Crescimento do Estado no Seculo XX):

49 - Mero gráfico de algo que meio que eu já sei, mas vá lá:



Nildo Viana - A Crise Financeira nos EUA e Suas Conseqüências Sociais:

50 - Já li e fichei na Pasta “Nildo Viana”.

 

O Caminho Da Servidão - Hayek:

51 - Texto de Amartya Sen. Hayek elogia os mercados mais por promoverem “liberdades individuais” que por serem eficientes. O critério com o qual Friedman tende a defender o mecanismo do mercado não é a liberdade, mas a prosperidade e a utilidade ("ser livre para escolher" é considerado um bom meio — um excelente instrumento.

52 - Enquanto Hayek é muitas vezes considerado rigidamente hostil a qualquer função econômica do Estado (além do que é necessário para sustentar o mecanismo de mercado), e certamente no final de sua vida deu motivos para pensar que essa era realmente sua opinião, no entanto em "O Caminho da Servidão" a posição de Hayek é muito mais ampla e inclusiva.

53 - A restrição à liberdade causada pelo “socialismo” é, em Hayek, um sofisticado mecanismo psicológico. Não é algo intencional. Liberdades individuais vão sendo cada vez mais desprezadas por algo supostamente maior. Como escreveu Hayek: "Nunca acusei os partidos socialistas de visar deliberadamente um regime totalitário ou mesmo suspeitei de que os líderes dos antigos movimentos socialistas pudessem demonstrar essa inclinação". Um dos argumentos centrais de Hayek foi que "o socialismo só pode ser colocado em prática por métodos que a maioria dos socialistas reprova". É uma psicologia do poder. Diz que discorda de Hayek na política e na economia, mas presta tributo ao seu livro.

 

O Capitalismo Pode Ter Morte Natural:

54 - Mais um de Valério Arcary. Este capítulo é uma síntese de dois ensaios, um deles publicado, originalmente, em Margem Esquerda, São Paulo, n. 3, p. 147-160, abr. 2004, e outro em Universidade e Sociedade, Brasília, n. 33, p.191-205, jun. 2004.

55 - Menciona que ao fim do século foi feita mais uma previsão catastrofista de que a crise poderia ser pior que a de 1929. Sempre fazem, como bem disse.

56 - Petrogrado em 1917, Berlim em 1921 e ainda 1923, Madri e Barcelona entre 1930 e 1937 e, depois, a França e a Itália entre 1945 e 1948, a Revolução Cubana, a revolução portuguesa, enfim, todas as situações revolucionárias do século XX seriam impensáveis sem o fermento das crises econômicas. (...) No entanto, por mais severas que tenham sido as turbulências econômicas do capitalismo, sem a disposição de luta dos sujeitos sociais não se abriram situações revolucionárias. Não há xeque-mate econômico na luta de classes. Nunca houve recessão ou mesmo depressão sem saída. Sempre há uma saída econômica para o capital, se sua dominação não estiver politicamente ameaçada: descarregará sobre outras classes, de uma ou outra forma, os custos da recuperação da taxa média de lucro.

57 - Coloca que Rosa considerava que uma das crises seria realmente “a final” pela incapacidade de recuperação do capitalismo. Arcary não vê assim. (...) Rosa Luxemburgo foi a primeira a tratar de elaborar – sobre uma base estritamente científica – uma teoria do inevitável colapso do modo capitalista de produção.

58 - O capital iria tomando todos os outros modos até não ter mais o que tomar. (Penso que enquanto houver trabalho humano a explorar numa taxa de mais-valia maior, o processo não se esgota. E isso não se resume a tomar outros meios. Morte natural do capitalismo só se daria com robotização total ou quase isso).

59 - Coloca que é normal errar e até Marx errava em suas previsões. Lênin previu que, quando chegasse a hora da revolução nas metrópoles imperialistas, soaria a hora da revolução anti-colonial na Ásia e África. Mas, a dinâmica histórica, em grande medida, foi invertida. Foi a revolução na Argélia que fermentou as condições para o Maio de 68 francês, foi a guerra colonial em Angola, Guiné e Moçambique que inflamou as condições para a derrubada da ditadura em Portugal. Foi assim, porque nas três ondas revolucionárias seguintes, o epicentro da revolução mundial deslocou-se para a periferia do sistema.

 

O Escoamento da Produção:

60 - Texto meu pra Lula, quando foi eleito, sugerindo priorizar ferrovias e hidrovias por serem mais baratas. O transporte rodoviário, devido ao seu alto custo de deslocamento, favorece a instalação de indústrias próximas aos seus grandes centros consumidores. Com isto, uma demasiada quantidade de trabalhadores migram para estes centros que quase sempre não reúnem condições de abrigá-los devidamente. Por possuir custo de deslocamento bem menor, as ferrovias e hidrovias permitiriam a instalação de industrias também em cidades de médio e pequeno porte. A conseqüência seria o desenvolvimento destas cidades. Talvez isto tudo reduzisse ou até eliminasse o caos que se instalou nas periferias dos principais centros urbanos.

 

O Escravismo Colonial:

61 - Arquivo em branco. Acho que sugeri pra mim mesmo procurar algum artigo sobre o livro de Gorender, mas nem sei. Talvez leia o livro algum dia. Deixa quieto.


(continua...)

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