Marxistas - Textos Diversos XLII

 

João dos Santos Filho - Neoliberalismo, Lógica do Irracionalismo:

643 - Texto parece ser de 1995. Muito chavão/hipótese. Pouco desenvolvimento.

 

João Quartim de Moraes - Um Outro Olhar Sobre Stalin:

644 - Comentário de um professor de Filosofia da Unicamp sobre o livro “Stalin - Um novo olhar”, escrito em 1994 por Ludo Martens. (deve ser indigesto…, mas vamos lá)

645 - Afirma que o povo soviético antes da queda da URSS era imbuído de grande comunitarismo. Em nenhum país viu algo parecido. (Prefiro ouvir mais gente a respeito disso)

646 - Critica a posição politicamente derrotista de Trotski, que fazia depender a possibilidade de avançar no rumo do socialismo de uma cada vez mais improvável vitória revolucionária do proletariado nos países europeus economicamente avançados.

647 - Diz que Bukharin foi o principal teórico contra essa tese de Trotsky. Virou “persona non grata” no trotskismo. Depois no stalinismo.

648 - Caracterizemo-los ou não como socialistas, sem o colossal esforço da industrialização acelerada dos anos 1930, a República dos Soviets não teria sobrevivido à sanha dos que queriam apagá-la do mapa-múndi. O heroísmo do povo soviético não explica tudo.

649 - Afirma que a guerra civil deixou nove milhões de mortos. Derrotados, só restava a conspiração pelo golpe de Estado burguês. Procurando garantir a objetividade dos fatos que reconstitui, o autor cita quase sempre aqueles adversários da revolução que reconheceram espontaneamente, em livros publicados na Europa Ocidental, terem participado de atos de sabotagem e de terrorismo, inclusive de tentativas de assassinar Stalin (p. 171) (Sim… E estavam necessariamente a serviço da burguesia?)

650 - Traz um fato que teria sido crucial para o início dos processos que levaram ao grande expurgo de 37-38, liquidando boa parte da velha guarda bolchevista: Em 1º de dezembro de 1934, Kirov, que ocupava o segundo lugar na hierarquia de comando do regime, foi assassinado. (No google, vi que há divergências. Dizem que grupo opositor já reconheceu ter matado Kirov. Outros dizem que Stalin foi quem mandou matar o amigo para ter desculpa para iniciar os expurgos)

651 - Algo a ser pesquisado: No primeiro tópico do capítulo 9 (“Stalin e a guerra anti-fascista”), Ludo Martens põe a nu toda a perfídia da diplomacia francesa e britânica, que se recusavam, recorrendo aos mais torpes artifícios, a concluir uma aliança militar com o Estado soviético, única maneira de colocar o nazi-fascismo na defensiva.

652 - Pacto nazi-soviético de 39: constituiu a réplica, estrategicamente lógica, ao pacto liberal-nazista de 1938, concluído em Munique, entre Daladier, Chamberlain (chefes de governo respectivamente da França e da Inglaterra) e Hitler, ao qual foi entregue a Tchecoslováquia.

653 - Critica excessos de Ludo Martens: Assim, no tópico do capítulo final consagrado aos “inimigos reabilitados” por Khruschev, ele se refere aos “oportunistas e inimigos do leninismo, enviados a justo título à Sibéria, sob Stalin” (p. 337). Tal ao menos como está redigida, a frase sufraga o envio à Sibéria de culpados de delito de opinião.” Cita Soljenitsin, em que pese o reacionarismo, como exemplo.

654 - Livro “negro”: (...) se é para enumerar, ainda que os comunistas fossem responsáveis, desde 1917, pela cifra grosseiramente exagerada por Courtois e outros dogues adestrados no canil mediático da reação, teriam matado muito menos do que o colonialismo.

 

Jogo - Capitalistas Vs. Proletários:

655 - É mais piada trotskista.

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