Marxistas - Textos Diversos LVIII
Marcos Dantas – O Valor da Informação Trabalho e Apropriação no Capitalismo Contemporâneo:
923 – Já li/fichei em “Os Libertários”...
Maria do Carmo - A Organização Social do Trabalho do Movimento Estudantil:
924 - “Trabalho” é exclusividade humana. O homem é o único animal que tem a capacidade de antecipar mentalmente os projetos que deseja concretizar.
925 - Critica o fato dos encontros de Educação Física da universidade terem se tornado academicistas, quase que meros incrementos de currículos. Elogia a iniciativa de discutir socialismo no próximo encontro, mas ressalva que deve haver, antes, uma prática que dê sentido a tal discussão.
Maria Rita Kehl - Fetichismo - Atalho:
926 - Texto abstratíssimo de 1999. Traz algumas coisas interessantes. Não conhecia a parábola de Freud sobre a angústia da castração. Que somos uma unidade feliz com a nossa mãe até descobrirmos que a mesma não tem pênis. Ficamos com medo de perder também (o pênis ou qualquer equivalente, como dinheiro)… Muitos a partir daí fetichizam calcinha, sapato ou pelo pubiano como forma de não chegar ao órgão sexual feminino e notar de novo que “falta algo”. Esses “muitos” são os “perversos”, que, por mais que tenham relações sexuais com a mulher, pretendem negar o órgão dela... (queria saber que tipo de pesquisa maluca ele fez pra chegar a essas conclusões aparentemente doidas).
927 - … O que vale à pena reter aqui, e que talvez faça a ponte entre o pensamento de Freud e o de Marx, é que o objeto fetiche funciona para ocultar algo, algo de que o sujeito já sabe mas não quer saber.
928 - Afirma que a neurose organizava a sociedade oitocentista em que a burguesia queria se diferenciar dos outros às custas de muito rigor moral e segregação. Hoje, na sociedade de consumo, menos repressiva, é a “perversão” quem organiza: Como o perverso da parábola freudiana, o cidadão ideal da sociedade de consumo acredita que possui e domina o objeto do desejo, uma série infindável deles, e que assim está livre da condição de desejar o desejo do Outro.
929 - E os ídolos? Eu espero que o outro detenha a chave do enigma de meu desejo, sem perceber que o que ele me devolve é esta mesma dependência em relação a mim. Assim se estruturam as relações de servidão voluntária, calcadas na esperança de que o outro se encarregue da precariedade do sujeito. “Por exemplo”, escreve Marx: “um homem só é rei porque outros homens colocam-se numa relação de súditos com ele. E eles, ao contrário, imaginam ser súditos por ele ser rei” Zizek completa: … como se a determinação “ser rei” fosse uma propriedade “natural” da pessoa de um rei. Como não recordar aqui a famosa afirmação lacaniana de que um louco que acredita ser rei não é mais louco do que um rei que se acredita rei (...).
Marini - As Razões do Neodesenvolvimentismo (Resposta a FHC):
930 - Tá mal traduzido. Vou utilizar o texto abaixo...
(continua...)
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