Marxistas - Textos Diversos XXXVIII
Hermano Vianna - O Antiedipo e a Antropologia - Atalho:
585 - (Não sei porque está em “marxistas”. É uma resenha do livro de Deleuze e Guattari e sua relação com a Antropologia. Se o livro conseguir ser mais chato e aparentemente desimportante que essa resenha, é uma façanha. Texto que não faz questão nenhum de explicar nada que diz. Metade do texto é em francês, sem tradução, pra começo de história. Sinto que perdi meia hora)
Hobsbawn - Entrevista, Crise Financeira, Nova Era:
586 - (Meio superficial a entrevista)
Immanuel Wallerstein - Globalizaçao, Uma Trajetória a Longo Prazo do Sistema Mundo:
587 - Parece ser um capítulo do livro “O Declínio do Poder Americano”.
588 - Houve assistência econômica ao Japão e Tratado de Segurança com os EUA.
589 - Traz uma série de afirmações econômicas sem precisar nenhum dado. (Costumo desprezar esse tipo de coisa, embora até concorde com algumas conclusões por dados que já conheço. Outras não)
590 - O cartel da OPEP nos anos 70 gerou petrodólares que foram principalmente para bancos nos EUA e Alemanha. Ou seja, Wallerstein crê que isso explica a Arábia e o Irã (na época do xá, sob influência dos EUA) terem aderido à proposta que já vinha sendo pregada pela Argélia e Líbia - os radicais.
591 - Ocorre que, segundo o texto, os EUA utilizaram tal recurso para financiar a dívida de países pobres (para evitar as “agitações internas”), que tiveram dificuldade para pagá-la depois. Ou seja, o autor parece entender que foi um tiro no pé. (Sei não… E os juros não compensaram?)
592 - Anos 80: especuladores financeiros e certa camada da classe média alta (yuppies) enriqueceram a despeito do estado relativamente ruim da economia real (não dá dados, pra variar...). Isso causou pressão inflacionária no mercado imobiliário e no de luxo pelo mundo.
593 - Associa nível salarial em cada parte do mundo à eficiência da luta dos trabalhadores.
594 - Afirma que várias atividades capitalistas estão sempre se deslocando para áreas onde a população rural está migrando disposta a aceitar salários baixos e ainda fragmentada o suficiente para não se organizar coletivamente de imediato. Quando, passados anos ou décadas, começam a pressionar, pode ser a hora de se mudar novamente. (Eu acrescentaria que isso acontece apenas quando o “deslocamento” for mais lucrativo que uma resposta em termos de foco na mais-valia relativa?)
595 - Wallerstein observa que isso é provisório. E quando o mundo estiver todo “desruralizado”? Portanto, vê limitações estruturais pela frente.
596 - Outro limite é a provável impossibilidade de continuar com a “externalização de custos” na produção e aquisição de matérias primas. As indústrias podem continuar se deslocando por aí como forma de manter os lucros, mas e quando não mais houver rio ou ar sem poluição? Adquirir/produzir/tratar materia-prima se tornará algo mais custoso.
597 - Os gastos sociais também seriam limites estruturais para o lucro dos capitalistas. Cada vez mais os governos têm que usar desses “subornos sociais” (saúde, previdência…) para manter a população sob controle. A tributação para custear isso tem limites. O mesmo para a dívida.
598 - (Afirmo logo que, para mim, nada disso deve necessariamente parar o capital, o qual, enquanto a produção não for 100% automatizada, se é que isso é possível, sempre terá a mais-valia relativa como aliada, pesquisando como contornar lucrativamente os danos que o sistema causa) Obviamente, Wallerstein discorda e prevê a última crise do capitalismo (mais uma vez), agora durando até cinquenta anos...
Ivo Tonet - As Tarefas dos Intelectuais Hoje:
599 - Texto de 1998. Começa falando - pra variar - dos limites absolutos ao capital daqui (1998) pra frente… A possibilidade de produção seria muito maior que a de consumo (eu vi…)...
600 - Diz que só agora o capitalismo está maduro para a revolução, tendo em vista massas que foram condenadas à exclusão… Não servem nem como exército industrial de reserva.
601 - Afirma que a teoria marxiana já tinha problemas “em Engels” e piorou com Kautsky, o “verdadeiro fundador do marxismo dominante no século XX”. A melhoria da base material no fim da segunda metade do século XIX criou as condições para o “reformismo”.
602 - No mais, “abstracionismos”, digamos.
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