Marxistas - Textos Diversos LXI (Marx)

 

Marx - A Nacionalização da Terra:

985 - Junho de 1872. Sobre os inimigos: (...) eles se esforçaram por disfarçar o facto primitivo da conquista sob o manto do «Direito Natural». Depois um filósofo vem dizer que é “consentimento universal”.

986 - A larga escala haveria de se impor, segundo Marx: Todos os métodos modernos — tais como irrigação, drenagem, aradura a vapor, tratamento químico, etc. — devem ser aplicados à agricultura em grande.

987 - Coloca que o campones francês produz de forma atrasada e tem medo de perder sua propriedade. Logo, é o mais decidido inimigo do progresso social.

988 - Congresso de Bruxelas da I Internacional, em setembro de 68, marcou a adoção do coletivismo por parte inclusive de anarquistas belgas e franceses. O Congresso adoptou uma decisão muito importante sobre a necessidade da passagem para a propriedade pública dos caminhos-de-ferro, do subsolo, das minas, das florestas e das terras aráveis. Foram 100 delegados.

989 - A terra não pode ser possuída senão pela própria nação. Abandonar o solo nas mãos de trabalhadores rurais associados seria fazer a sociedade render-se a uma classe exclusiva de produtores.

990 - Não haverá mais qualquer governo ou poder do Estado distinto da própria sociedade! (...) A centralização nacional dos meios de produção tornar-se-á a base nacional de uma sociedade composta por associações de produtores livres e iguais, prosseguindo os negócios sociais segundo um plano comum e racional.

 

Marx - A Questão Judaica:

991 - Este é do jovem Marx. 1843. Bauer propõe aos judeus que, para se emanciparem, devem, como os cristãos, abandonar essa coisa de religião… Assim, já não se enfrentarão mais num plano religioso, mas somente no plano crítico, científico, num plano humano. A ciência será, então, sua unidade.

992 - Nos Estados Unidos não existe religião de Estado, nem religião declarada como da maioria, nem a preeminência de um culto sobre outro. O Estado é alheio a todos os cultos. A Constituição não impõe crenças religiosas nem a prática de um culto como condição dos privilégios políticos. Entretanto… Nos Estados Unidos não se acredita que um homem sem religião possa ser um homem honesto. Marx usa os EUA como exemplo contra Bauer. Lá o Estado não é “cristão” e mesmo assim não há total emancipação (afinal, homem sem religião é mal visto). O poder da Religião não vem, portanto, do Estado.

993 - O exemplo da queda do voto censitário: Não obstante, a anulação política da propriedade privada, ao contrário e longe de destruir a propriedade privada, a pressupõe. O mesmo para o Estado que se torna “laico”.

994 - Na emancipação política da religião, esta já não é a essência da comunidade, mas a essência da diferença.

995 - As declarações de direitos da época já continham a liberdade religiosa.

996 - Afirma que os “direitos do homem” eram o do homem burguês. Ao contrário dos direitos dos cidadãos… (explicação dois pontos abaixo). Afinal, a liberdade ia até onde a propriedade permitia.

997 - … Nenhum dos chamados direitos humanos ultrapassa, portanto, o egoísmo do homem, do homem como membro da sociedade burguesa, isto é, do indivíduo voltado para si mesmo, para seu interesse particular, em sua arbitrariedade privada e dissociado da comunidade.

998 - Declarações de direitos: "O fim de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem." (...) "O governo foi instituído para garantir ao homem o gozo de seus direitos naturais e imprescritíveis". Portanto, até mesmo nos momentos de entusiasmo juvenil, exaltado pela força das circunstâncias, a vida política se declara como simples meio, cujo fim é a vida da sociedade burguesa.

999 - Marx: Qual é o culto secular praticado pelo judeu? A usura. Qual o seu Deus secular? O dinheiro. Pois bem, a emancipação da usura e do dinheiro, isto é, do judaísmo prático, real, seria a auto-emancipação de nossa época. (...) O judeu se emancipou à maneira judaica não só ao apropriar-se do poder do dinheiro como, também, porque o dinheiro se converteu, através dele e à sua revelia, numa potência universal, e o espírito prático dos judeus no espírito prático dos povos cristãos. Os judeus se emanciparam na medida em que os cristãos se fizeram judeus. (...) Qual era o fundamento da religião hebraica? A necessidade prática, o egoísmo.

1000 - O Deus dos judeus (dinheiro) virou o deus do mundo, afirma. O judeu só sumiria (seria superado) com o fim desse objeto. (Muitos obviamente acusaram Marx de antissemitismo).

1001 - (Faz umas relações entre judaísmo e cristianismo que eu não entendi bem e nem compreendi a importancia. Aliás, o texto é meio chatinho)

Comentários