Econ - Site Voyager - As 9 Escolas de Economia III
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297 - Usam muita matemática também - ao contrário dos paleo-keynesianos. Surgiu no início dos anos 1980 nos Estados Unidos. É a corrente mais mainstream até os dias atuais. Os principais livro-textos de Macroeconomia utilizados em graduação e pós-graduação foram escritos por novos keynesianos. (...) Proponentes atuais: No braço politicamente conservador, Greg Mankiw, David Romer e Stanley Fischer. No braço politicamente progressista, Joseph Stiglitz, George Akerlof, Brad DeLong e Paul Krugman jovem (quando este envelheceu, ficou mais progressista ainda e virou Paleo Keynesiano). No braço politicamente mais ou menos, Olivier Blanchard e Larry Summers. (...) Eles acham que a ciência econômica, mais do que um conflito entre diferentes visões, é um constante acúmulo de conhecimento, e que eles seriam o resultado mais bem acabado deste acúmulo.
298 - Influentes nas universidades das costas leste e oeste dos Estados Unidos: Harvard, MIT, Yale, Princeton, Columbia, Berkley. Por isso, seus proponentes são chamados de “economistas de água salgada”. Muitos dos principais economistas do Fed, do FMI e do Banco Mundial podem ser chamados de Novos Keynesianos. (...) Principais Críticas: Os keynesianos mais keynesianos do que os novos (os paleo e os pós) consideram que os Novos Keynesianos são quase nada keynesianos. Não abordam o problema da demanda efetiva como resultado de entesouramento de moeda. As crises ocorridas depois dos crashes de 1929, 2001 e 2008 não poderiam ser explicadas apenas por causa de rigidez de preços.
299 - Chegamos nos heterodoxos. Escola Austríaca (Hayek, porém, aproximava-se da ortodoxia). Expoentes atuais: Israel Kirzner, Bryan Caplan. Tem um ou outro expoente espalhado em diferentes universidades, mas não domina departamentos inteiros de Economia. Tem mais influência em think-thanks de direita, como o Cato e o Heritage, do que em universidades.
300 - Critica as explicações dos austríacos: Sobre a inconsistência interna dos modelos, nota-se que se o aumento do desemprego fosse causado pela realocação de trabalho entre os diferentes estágios da produção, como dizem os austríacos, ele ocorreria em recessões e expansões, e não apenas em recessões, como realmente ocorre.
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