Econ - László Csaba - Transição e ou modernização do Leste Europeu
László Csaba - Transição e ou modernização do Leste Europeu:
31 - Europa Oriental pós-anos 60. Embora o esforço de investimento dos países socialistas excedessem àquele dos países da OCDE, - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - em 5-7 pontos percentuais em média, o crescimento incremental ainda foi inferior ao do Ocidente. (Interessante que a RDA é exceção. Até que cresceu no mesmo ritmo que a outra).
32 - Coloca que a Europa Oriental era como se fosse uma colônia da URSS. Não podia criar união aduaneira ou algo do tipo com vizinho, por exemplo.
33 - Há argumentos bem ruinzinhos nesse texto, o qual, por sinal, parece mais panfletário-ideológico que uma boa crítica de direita, como alguns que li.
34 - Nos países em que era permitida a atividade de mais de um partido, estratégias alternativas nunca afloraram à superfície com os partidos satélites, como os democratas cristãos da Alemanha Oriental, por exemplo: elas sempre se originavam no interior do Partido. (...) Houve florescimento da economia informal, bem como de várias formas de atividade privada e semiprivada abertamente reconhecidas; mas elas nunca se tornaram dominantes (nem mesmo na Polônia).
35 - Faz especulações sem apresentar qualquer índice ou boa análise detalhada comparativa - diz ser impossível: No caso da Rússia, por exemplo, é possível apresentar exemplo razoavelmente convincente (Aslund, 1994) de um aumento considerável no consumo em 1993-94 enquanto o PIB despencava, porque o setor de defesa afundava a profundidades desconhecidas, a produção nos setores civis aumentava consideravelmente. Nesse caso, a normalização das deformações anteriores pode supercompensar as perdas no PIB e a mudança estrutural ser mais significativa que as tendências do produto bruto. (...) Os níveis anteriores de produção e emprego estavam intimamente relacionados com o mundo protegido do Comecon, conforme descrito no tópico anterior. Como este era um padrão desmodernizado inviável, a reconquista dos níveis anteriores à crise não parece fazer muito sentido como indicador de sucesso.
36 - Até um quase-austríaco reconhece que países pequenos têm especificidade né?!: Especialmente em países pequenos, a propensão à cartelização é elevada e, conseqüentemente, um regime protecionista de comércio constitui maneira fácil de os produtores e sindicatos se esquivarem da competição e de manterem as condições de desinteresse de uma sociedade que barganha.
37 - O papel macroeconômico do setor público manteve-se significativo, com 40% do PIB polonês e húngaro e 60% do tcheco em 1993, com maiores participações na indústria e no sistema bancário.
38 - Texto cheio de explicações incompletas e chato. Minha impressão foi de muito embromashion. “Ah tem que ser eficiente e moderno”; “Ah nem Estado nem mercado são suficientes”...
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