Econ - Site Voyager - As 9 Escolas de Economia I


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290 - A síntese neoclássica - não vi diferença para o keynesianismo - era mainstream entre 40 e 73. Caiu por dificuldade em explicar a estagflação. Tinha Samuelson, Sollow, James Tobin. Hoje “só” Paul Krugman. Diz o seguinte: No longo prazo, a economia tem tendência de se equilibrar no nível de pleno emprego, mas no curto prazo, pode haver equilíbrio com desemprego involuntário, devido à falta de confiança dos empresários e à rigidez de preços e salários. Como chegar ao longo prazo é “doloroso”, os governos podem encurtar esse caminho, fazendo políticas fiscal e monetária expansionistas para atingir mais rápido o pleno emprego. O modelo IS-LM (que concurseiros conhecem bem) descreve o funcionamento dessas políticas. Os Paleo Keynesianos aceitam as proposições da economia neoclássica para a análise microeconômica e para a análise de crescimento de longo prazo, assim com as proposições do Keynes para a análise macroeconômica de curto prazo. Por isso eles fizeram a “síntese”.

291 - Resume a corrente monetarista de Friedman - popular entre 60 e 80, afirma - assim (não sei se é uma simplificação): O nível de preços é determinado pela quantidade de moeda. No curto prazo, uma variação da quantidade de moeda pode ter impacto no PIB, mas no longo prazo, a variação da quantidade de moeda tem impacto apenas no nível de preços. Políticas fiscal e monetárias ativistas mais atrapalham do que ajudam. A única política monetária deve ser a de crescer a quantidade de moeda conforme cresce o PIB. Se for isso, discordo por várias razões.

292 - Texto afirma que a crise de 2008 mostrou que política ativista fiscal e monetária pode sim ter efeito durável sobre o PIB.

(continua...)

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