Econ - Site Voyager - As 9 Escolas de Economia II
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293 - A “Novo Clássica” é de Robert Lucas e Robert Barro. Bastante mainstream até hoje, meio que fundem macroeconomia com microeconomia. Odeiam o modelo IS-LM da síntese neoclássica. Aprofundou a questão das expectativas racionais no debate econômico. Mesmo o curto prazo seria imune ao ativismo fiscal e monetário. Agente adaptam o preço rapidamente. As flutuações do PIB podem ser explicadas pelo “ciclo real de negócios”, causados principalmente por variações de tecnologia e decisões dos agentes econômicos sobre quando poupar ou quando gastar. (...) Surgiu em meados da década de 1970 nos Estados Unidos. É muito relevante até hoje. Pra mim isso pareceu mais radical que Friedman. Onde é forte: Em universidades interioranas nos Estados Unidos, notadamente Chicago e Minnesota. Por isso, seus proponentes são chamados de “economistas de água doce”. No Brasil, tem grande influência na PUC–RJ e na FGV–RJ.
294 - Não entendi bem as críticas aos novos-clássicos: A desinflação dos Estados Unidos na primeira metade dos anos 1980, feita com políticas monetárias restritivas, causou elevação do desemprego, ao contrário do que os novos clássicos, que influenciaram esta política, previram. As evidências empíricas dos modelos de “ciclos reais de negócios” são muito frágeis.
295 - O representante dos “Novo keynesiano” é Stiglitz. A diferença para o “novo clássico”: os Novos Keynesianos consideram que os preços e salários são rígidos no curto prazo, e que por isso, pode haver equilíbrio com desemprego involuntário no curto prazo, e que, portanto, poderiam ser feitas políticas fiscais e monetárias ativas para a estabilização.
296 - Os Novos Keynesianos também poderiam ser chamados de “Novos Monetaristas”, uma vez que também consideram que as políticas monetárias não são neutras no curto prazo, mas são neutras no longo prazo. (Parece uma síntese entre a síntese anterior e os monetaristas, sem as conclusões radicais dos “novos-clássicos”).
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