Esquerdistas - Textos Diversos X

 

MNDH - Desigualdade Impede Realização dos DHs:

96 - Pouca novidade.

 

Newton Junior - Bom Texto sobre o DEM:

97 - Pouca novidade.

 

Perfil de Um Direitista da Veja e Sua Mente:

98 - É mais engraçadinho mesmo.

 

Reflexões Sobre a Revolução Bolivariana:

99 - Texto de 2009 salvo engano. Afirma que Chávez não tem aliados na burguesia e mesmo a Venevision (que, ao contrário da RCTV, não foi fechada), do poderoso Cisneros, é inimiga. Apenas Chávez não tem força para enfrentar todo mundo de vez...

100 - Afirma que não há contexto radicalizado que permita a tomada socialista do poder. A Venezuela atual não é a Rússia autoritária e cheia de censuras e perseguições. Assim, o autor defende inclusive que algumas greves contra o governo chavista são ilegítimas.

101 - A “via legal e eleitoral” só deve ser abandonada quando claramente estiver esgotada. Diz que até Rosa concorda com isso. A pressão chega ao limite e vira revolução. Ainda não é o momento, afirma.

102 - Afirma que negar a via eleitoral é “desastroso e desumano”: Desastroso porque tal tática de negar irrestritamente a via eleitoral, na atual conjuntura dominante de baixa radicalização, conduz inevitavelmente ao descrédito perante as massas (“esses caras só sabem gritar e ser oposição”, diz o senso comum) levando por extensão ao completo isolamento político. E é desumano porque recusar totalmente a via eleitoral, negando por conseqüência quaisquer melhorias na vida sofrida das massas que esta opção porventura trouxer, ainda que sejam apenas pequenas melhorias, é reproduzir a velha fórmula do “quanto pior melhor”, mesmo que se faça isso de forma inconsciente.  (...) Esgotar a via legal, inclusive participando ativamente do jogo eleitoral burguês, deve ser portanto a estratégia central dos nossos dias.

103 - Afirma que tem que se ter muita cautela num avanço revolucionário para que o movimento não fique mundialmente isolado ou sofra sanções econômicas que colocariam em xeque mesmo pequenos avanços. Cita Cuba como exemplo dessa sofrência.

104 - Saber identificar o momento exato para partir à revolução certamente é difícil (em alguns lugares, como na França, este momento sequer chegou, em parte por culpa da própria liderança do processo), mas há como saber quando este momento se aproxima. Pois como dizia Engels, à medida que a classe dominante, acuada pelo avanço do processo, passa a recorrer à violência contra-revolucionária para barrá-lo, e quando torna-se impossível solucionar essa violência dentro da velha legalidade, torna-se então legítimo ao povo e à sua liderança recorrer aí sim à violência revolucionária. Daí em diante, não há mais segredos: este é o momento para, sem hesitação nem piedade, pegar-se em armas rumo à guerra revolucionária, onde o matar ou morrer estará em jogo, onde não há meios termos entre extinguir finalmente os capitalistas como classe ou voltar a ser submetido por esta classe.

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