Direitistas - Textos Diversos XVI
Lew Rockwell - O Triunfo do Socialismo:
126 - Segundo uma pesquisa da BBC britânica,
apenas 11% do mundo vê o capitalismo de livre mercado como uma coisa boa
127 - Quase
um quarto - 23% dos que responderam - disse que o capitalismo possui
"defeitos graves". Na França,
43% acreditam nisso; no México, 38%; e no Brasil, 35%.
128 - E há
também a questão do argumento a favor do capitalismo. Não dá pra fazer melhor do Ludwig von Mises
fez em Ação Humana, um tratado sobre a economia livre que provavelmente jamais
será superado. Sim, é verdade que sua
leitura não é para todos. Mas isso não é
um problema. Há vários compêndios e
cartilhas para iniciantes disponíveis também.
Liberal Falando Até Umas Coisas Certas Sobre o
Brasil e Concluindo Errado:
129 - Coloca que o Brasil é o que é por falta de
liberalismo. Cita o fato de a Inglaterra, por exemplo, ter estabilidade
política e única forma de governo e de Estado desde 1707. Se for assim, a
Alemanha, por exemplo, deveria ser uma bagunça também, pois houve extrema
instabilidade e pouco liberalismo por lá. Mesmo o Japão quando se tornou
potência possuía poucos anos de democracia.
130 - Inglaterra – existe democratização da
propriedade privada, a grande maioria das pessoas é dona do imóvel que mora e
não existem imensos latifúndios. Outro exemplo é o EUA que a 200 anos atrás
distribuiu milhões de lotes de terras para os colonos europeus no oeste
norte-americano. Em ambos países o povo tem acesso a compra de ações de grandes
empresas, em virtude disso, o trabalhador nestes países também é proprietário
das empresas do país. (Ótimo. Se o liberalismo é a favor da redistribuição
fundiária, estamos juntos nessa, nem que seja como reforma inicial. Pena que
isso é impossível no nosso capitalismo).
131 - Reclama que o Brasil demorou a se industrializar.
Não contextualiza isso historicamente.
132 - Algumas coisas que ele afirma no texto são
pura viagem. Nem vou me dar ao trabalho de explicar.
Llewellyn Rockwell, Jr - A Violência do
Planejamento Central:
133 - Programa econômico de Hitler segundo o
autor: Ele suspendeu o padrão-ouro,
iniciou gigantescas obras públicas como as Autobahns, protegeu a indústria da
competição estrangeira, expandiu o crédito, instituiu programas de emprego,
coagiu o setor privado nas decisões de preços e produção, expandiu vastamente o
exército, aplicou controles de capitais, instituiu o planejamento familiar,
penalizou o fumo, criou um plano de saúde e um seguro-desemprego nacionais e
impôs padrões educacionais, o que acarretou enormes déficits.
134 - Afirma que o crescimento econômico da
Alemanha hitlerista não foi saudável. ... O
desemprego permaneceu baixo porque Hitler, embora tenha intervido no mercado
trabalhista, nunca tentou aumentar os salários além de seus níveis de mercado.
Luciano Cazz - Não Dê Esmola:
144 - Texto tosco. Só posso ter salvado pela
tragicomédia direitista típica.
Luiz Eduardo de Ó - Lição Nº 1, Conheça Seus
Aliados:
145 - Defende que os Olavos e Constantinos da
vida não são os aliados, mas sim a esquerda antiautoritária. A injustiça
econômica monopolista mantida pelo Estado deve ser mais “alvo” que
assistencialismo social ou algo do tipo. Coloca a direita brasileira como
elitista e compromissada com a defesa das grandes corporações.
Luiz Eduardo de Ó - O Guia Prático Para
“Desestatização”:
146 - Afirma que os maus resultados das
privatizações têm a ver com a manutenção das regulamentações que acabam
impedindo a concorrência. Às vezes o monopólio privado se torna pior que o
público.
147 - Afirma que, no fundo, é burocracia cedendo
à plutocracia. Só o livre-mercado de verdade “venceria”.
148 - Diz ele que, na República Tcheca, foram
entregues ao povo o valor igualitário das ações das estatais.
149 - Que broxante: Sempre que se conhecer o dono original da propriedade que se quer
entregar de volta ao domínio privado, isto deve ser feito.
150 - Se não tiver dono, ele propõe que: São os trabalhadores e consumidores de
empresas e propriedades estatais quem misturam primeiramente o trabalho com
este recurso sem dono, ou quem podem reclamar sua posse por meio do uso e
ocupação, como no caso de professores e alunos de uma escola estatal. Dessa
forma, eles são os verdadeiros donos de estatais.
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