Direitistas - Textos Diversos XXVI

 

Robert LeFevre - Abstenha-se dos Feijões (e Entrevista Com Rothbard):

271 -Há apenas uma posição realmente moral para uma pessoa moral tomar. Ela precisa se abster de coagir seus semelhantes. Isso significa que ela precisa se recusar a participar do processo por meio do qual alguns homens obtêm poder sobre os outros. O autor propõe que libertários se abstenham das eleições. Seria dizer que alguém pode coagir outrem.

272 - Rothbard crê que essa discussão só seria interessante se houvesse um movimento nacional de alguns milhões, que pudesse crescer e tal, pregando tal coisa.

273 - Coloca que se abster é partir do pressuposto de que votar é “apoiar” o Estado, o que é falso. As pessoas estão numa posição de coerção. Votem ou não, o Estado vai “agredi-las”. Cabe a gente tentar usar isso a nosso favor, diz.

274 - Afirma que mesmo o não-votante tem alguma preferência quando os votos estão sendo contados.

 

Roberto Cavalcanti - Pelo Direito Natural ao Preconceito, Contra a Ditadura:

275 - Sem comentários. Só pra ver até aonde vai a maluquice. A demonização do preconceito responde pela ruptura com qualquer idéia de hierarquia, seja social, cultural ou moral, com vistas à produção de uma diabólica sociedade sem classes. Qualquer diferenciação valorativa é abolida, e a feiura e a beleza, o bem e o mal, a verdade e a mentira passam a ser padrões relativos. Nada mais comunista, enfim.

 

Roderick Long - A Natureza da Lei:

276 - Coloca que o anarquista de verdade é contra apenas o monopólio da coerção, mas sequer é contra a coerção em si. O anarquista argumenta que ordem informal, lei voluntária, e lei coerciva policêntrica são suficientes para manter a cooperação social.

277 - O monocentrismo chega inclusive a reduzir a ordem, afirma.

278 - Locke: Por isso, o objetivo capital e principal da união dos homens em comunidades sociais e de sua submissão a governos é a preservação de sua propriedade.

279 - Sistemas legais policêntricos sempre tiveram abundância de juízes externos, desde os relativamente formais Moots da antiga lei Anglo-Saxônica (nos quais os disputantes eram julgados pelos seus representantes na base costumes locais) até o os acordos relativamente informais da fronteira Americana (na qual cada disputante escolheria um árbitro, os dois árbitros escolheriam um terceiro, e o julgamento dos três conjuntamente seria o final).

280 - Coloca que “privatizar” a lei não geraria confusão, pois o mercado tende a unificá-la, adaptando-a aos desígnios da razão natural comum. Tipo como o próprio mercado padronizou tantas coisas na história, como os cartões de crédito retangulares e coisas afins.

281 - Para o Executivo, propõe associações voluntárias de executores.

 

Roderick Long - Como Desmantelar o Leviatã de Dentro Para Fora:

282 - Crê que a “revolução” deve ser gradual. Se o estado da Zimiamvia Oriental é erradicado da noite para o dia, antes de alternativas baseadas no mercado tenham tido tempo de se desenvolverem, o resultado seria o caos, e uma população ainda mal-acostumada com a liberdade responderia mais provavelmente ao caos repudiando os libertários e construindo um novo estado, talvez pior que o anterior.

283 - Afirma, porém, que a desregulação traria benefícios econômicos tão rápidos que, neste quesito, vale a pena ser radical. Privatizar tudo, eliminar regulamentações e etc.

284 - Discute minúcias liberais. Não é muito interessante.

 

Roderick Long - Um Apelo à Propriedade Pública:

285 - Reconhece o “princípio da incorporação” lockeano, mas coloca que a propriedade pública (não-estatal) se harmoniza com o mesmo. Exemplo da trilha para um lago. A trilha limpa é produto do trabalho – não de um trabalho de algum indivíduo, mas de todos juntos. Se um habitante decidisse se aproveitar da agora constituída trilha colocando um portão e cobrando pedágios, ele estaria violando o direito coletivo de propriedade que os habitantes ganharam.

286 - Interessante, embora não cite a fonte: Propriedade pública pode ser também o produto de doações. Na Inglaterra do século 19, era comum estradas serem construídas privadamente e serem doadas ao público para livre uso. Isso era feito não por altruísmo, mas porque os construtores possuíam terras e negócios nas margens da nova estrada, e eles sabiam que ter uma estrada ali aumentaria o valor de sua terra a atrairiam mais fregueses para seus negócios.

287 - Traz discussões sobre como usar a propriedade pública que me parecem absolutamente secundárias. E as objeções me pareceram bestas de tão arbitrárias.

 

Rodrigo Constantino - A Desonestidade de Olavo de Carvalho  - Cômico:

288 - Os de Olavo são bem mais engraçados. Não me diverti com essas quadréplicas.

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