Esquerdistas - Textos Diversos VII
Giuseppe Cocco - A Quebra da Parmalat e
os “Bond People”:
67 - A contabilidade fraudulenta das
empresas como Parmalat e Enron dão mostras de como a corrupção privada também
pode ser entendida como sistêmica, segundo o autor.
68 - No mais, não apresenta muita coisa.
Giuseppe Cocco - Circular pra Produzir
Novos Mecanismos de Socialização do Conhecimento:
69 - Não sei se entendi ou desentendi
alguma coisa importante.
Guia Para Ser Ex-Esquerdista - Atalho:
70 - Já fichado no arquivo “Pasta - Os
Marxistas - Parte I”.
José Luís Fiori - Imperialismo e Outros
Temas:
71 - … De um lado, os que se alinharam com Adam Smith e Lord Shelbourne (que
negociou a paz e a independência com os norte-americano) e que já defendiam, na
segunda metade do século XVIII, que as vantagens do livre comércio, para os
países mais desenvolvidos, dispensavam os monopólios coloniais e as conquistas
territoriais que haviam sido necessárias nos séculos anteriores. Esses senhores
apostaram, desde o primeiro momento, que a simples superioridade econômica
inglesa — acentuada pela Revolução Industrial — seria capaz de promover a
especialização ‘‘primário-exportadora’’ das economias periferizadas, segundo as
necessidades dos Estados mais ricos e poderosos. ‘‘We prefer trade to
dominion’’, diziam eles, e foi essa idéia que sustentou a defesa inglesa das
independências políticas latino-americanas, acompanhadas pela assinatura
simultânea dos tratados comerciais que abriram os mercados locais aos produtos
manufaturados e aos capitais financeiros europeus.
72 - …
Numa posição oposta, colocaram-se quase todos os políticos e intelectuais
conservadores que, na segunda metade do século XIX, defenderam a expansão
territorial e a missão civilizatória dos europeus através do mundo. Foi o caso
de políticos como Disraeli e Palmerston, ou intelectuais como Spengler, Dilthey
e Scheller, que pensavam como Cecil Rhodes, que, além de defender as conquistas
territoriais européias, foi o primeiro a sustentar a tese de que o caminho da
paz mundial deveria passar pela submissão do mundo às leis anglo-saxônicas. Na
mesma hora em que o alemão Carl Peters assumia, sem nenhum tipo de hipocrisia
civilizatória, que ‘‘o objetivo da colonização é enriquecer, sem escrúpulos e
com decisão, nosso próprio povo, às custas de outros povos mais fracos’’. Se a posição de Adam Smith predominou na
primeira metade do século XIX, a de Cecil Rhodes se impôs de forma avassaladora
a partir de 1850.
73 - A abertura comercial nos países
periféricos veio com tratados ao agrado das potências da época. A nova situação obrigou, também, os governos
desses países a se endividarem junto à banca privada, sobretudo inglesa e
francesa, devido a sua perda de arrecadação com o fim das tarifas comerciais e
ao seu envolvimento na construção da infra-estrutura indispensável às
exportações
74 - O interessante é que o “caminho
Cecil Rhodes” acabou prevalecendo como consequência do “livre-comércio”. Como o
Egito, por exemplo, em seu sonho modernizante, teve problemas com sua balança
de pagamentos, a crise acabou assim: ...,
em 1882, as tropas inglesas invadiram o Egito em nome dos credores,
transformando o país numa colônia e depois num protetorado militar, que durou
até 1952.
Luis Alberto Helsinger - Imperialismo,
Escravidão e Machado de Assis:
75 - Menciona as legitimações (lembrei da
tumultuosa saga do criminoso nato) pseudocientíficas do racismo. Tamanho do
crânio e blablablá. A raça feita para servir...
76 - No
eixo da economia servil e do capitalismo, Philippe Paraine denuncia que a
riqueza da Europa conquistadora, berço do Capital, foi construída sobre a
exploração e extermínio dos ameríndios e sobre povos costeiros da África
ocidental (três séculos de tráfico, ou seja, de 1510 a mais ou menos 1850),
sendo que as receitas da economia servil representavam para as grandes
potências mais da metade dos lucros de exportação e em 1800 custaram a vida de
mais de 30 milhões de seres humanos.
77 - Texto não tem muita coisa.
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