Direitistas - Textos Diversos XI - Libertarismo Vulgar e o Mito da Acumulação do Capital
Kevin Carson - Libertarismo Vulgar e o Mito da
Acumulação do Capital:
90 - Afirma que “libertários” como Oppenheimer
também desmistificam a “acumulação primitiva”, mas sem chegar às conclusões
supostamente erradas de Marx. Sobre os mitos da preferência temporal e pecado
original dos pobres: Tal criancice
insípida nos é pregada na defesa da propriedade… Na história verdadeira é
notório que a conquista, escravização, roubo, assassinato… em resumo, que a
força, fez o papel principal.
91 - Então nós
chegamos ao artigo padrão do Freeman, argumentando que os ricos não podem
enriquecer às custas dos pobres, porque “isto não é como funciona o livre
mercado” – implicitamente assumindo que há liberdade de mercado. Quando
acurralados, eles admitem relutantemente que o sistema presente não é um
mercado livre, na verdade ele inclui muita intervenção estatal em favor dos
ricos. Mas assim que eles pensam que podem se livrar dessa, eles voltam a
defender a riqueza das corporações existentes com base nos “princípios de
liberdade de mercado”.
92 - Coloca que a densidade demográfica seria
incapaz de empurrar alguém para trabalhar para outrem em períodos pré-seculo
XX. Ainda assim, as classes surgiram antes disso e a revolução industrial
também. Disso conclui: A terra tem sido
“ocupada” – mas não através de meios econômicos de apropriação individual pelo
cultivo. Ela tem sido politicamente ocupada pela classe dominante, agindo
através do estado. Homestead como regra uma ova. A escassez do solo não
foi natural, mas sim legalmente produzida.
93 - Desde o início da revolução industrial o que é nostalgicamente chamado de “laissez-faire” era, de fato, um sistema de continuar a subsidiar a acumulação, garantir privilégio e manter a disciplina no trabalho; tudo isso usando intervenção estatal
.
Comentários
Postar um comentário