Filosofia - Textos Diversos LXXV

 

Vanessa Karla Mota de Souza - Individualismo e Cultura:

604 - Texto muito panorâmico. Não se aprofunda em nenhum ponto, embora traga pontos interessantes para desenvolvimento.

 

Vanilde - Jung e os Conceitos Básicos da Psicologia Analítica:

605 - Motivo da briga com Freud: Jung não aceitava as insistências de Freud, de que as causas dos conflitos psíquicos envolveriam algum trauma sempre de natureza sexual.  Freud, por outro lado, não admitia o interesse de Jung pelos fenômenos espirituais como fontes válidas de estudo em si.

606 - Libido era toda a vontade de vida, para usar o termo de Schops.

607 - O inconsciente de Jung é mais que repressões, ele é pré-existente e se divide em dois: pessoal e coletivo, sendo que este último é herdado! O inconsciente tem estrutura dinâmica (em Freud é estático) e chega até a produzir conteúdos, o qual precisa de experiências reais para se expressar, mas não para se formar..

608 - Os traços do inconsciente coletivo seriam arquétipos, que existem tantos quanto há situações de vida. Eles se expressam apenas através de imagens e são herdadas/inatos. Isso meio que vem de Platão, reconhece. Ideias inatas.

609 - A “persona” (que vem das máscaras gregas) é o arquétipo da adaptação do indivíduo ao meio social. Facilitar a comunicação com o grupo. O objetivo é se fazer aceito. O perigo é o indivíduo passar a achar que ele É o papel social dele. São possuídos pela persona e impedem inclusive que se expressem características pessoais íntimas. Tenta esconder quem se é.

610 - A longa existência humana é que forma os arquétipos do inconsciente coletivo.

611 - No inconsciente estão também as projeções sobre o sexo oposto: O ato de apaixonar-se e decepcionar-se, nada mais é do que projeção e retirada da projeção do objeto externo. (...) Para o homem a mãe é o primeiro “gancho” a receber a  projeção da anima, ainda quando menino, o que se dá inconscientemente.  Depois, com o crescimento e sua saída do ninho, o filho vai, aos poucos, retirando esta projeção e lançando-a a outras mulheres que continua sendo um processo inconsciente.  A qualidade, do relacionamento mãe-filho, será essencial e determinará a qualidade dos próximos relacionamentos, com outras mulheres.

612 - O perigo para Jung: A sombra é o arquétipo receptáculo dos aspectos que foram suprimidos no desenvolvimento da persona, e mais que isto, ela contém conteúdos que nem chegaram a passar pelo crivo do consciente.

613 - Um dos maiores trabalhos no processo de individuação, que consiste no desenvolvimento da personalidade total,  é sem dúvida a integração da sombra na consciência.  Uma vez reconhecida, a sombra, como parte de si mesmo, o ser humano irá fazê-lo constantemente, pois os conteúdos sombrios não se esgotam, porque sempre que houver processo de escolha, consciente, haverá também, o lado que ficou negligenciado ou não escolhido, aquele que poderia ter sido vivido e não foi.  Neste sentido, a sombra estará sempre ao lado do indivíduo e focaliza o resultado de suas escolhas.

614 - Conhecer a sombra é quase que “ficar sem chão”, “perder apoio”.

615 - A sombra tem também um papel de energia criativa. Não explica muito.

616 - Quando, para a nossa adaptação social, desenvolvemos a persona, somos obrigados a descartar vários aspectos que não condizem com a atitude da consciência naquele momento.  Estes aspectos poderão ser úteis em outra época de nossas vidas, poderão voltar, uma vez que não serão mais prejudiciais à nossa adaptação e poderão mudar o rumo de nossa história.

617 - A harmonia da sombra e ego deixa a vida rica.

618 - Jung mergulhava nas fantasias e sonhos de seus pacientes e nos seus próprios, a fim de buscar esse inconsciente. Acreditava, também, que os mitos antigos se deviam ao inconsciente coletivo.

619 - Era, portanto, partidário da “individuação”, espécie de “conhece-te a ti mesmo”. Processo doloroso e necessário.

620 - O “self” é o chefão dos arquétipos. Organiza os demais. Um negócio mal explicado. Seria o autoconhecimento final, uma totalidade.

621 - Mais que os “sonhos” (que são decorrências dos complexos) são os complexos os verdadeiros caminhos que nos permitem acessar o inconsciente. O núcleo do complexo é o arquétipo. Tentam possuir o ego. Os complexos não são em si negativos, seus efeitos, no entanto, poderão ser. (...) podemos superar um complexo vivendo-o intensamente e compreendendo o papel que exercem nos padrões de comportamento e nas reações emocionais.

622 - Não existe um número fechado de complexos sobre os quais poderíamos discorrer, porém existem aqueles que, pela sua constelação mais freqüente, são mais fáceis de serem analisados, como o complexo materno, o complexo paterno, o complexo de poder, o complexo de inferioridade, o de superioridade, etc.

623 - O ego não deixa de ser um complexo. É, porém, um complexo diferente, que atrai todos os demais.

624 - Tudo isso são as bases da chamada “psicologia analítica”.

 

Wilhelm Reich - Psicanalise e Psicopatologia:

625 - Schelling foi talvez o mais famoso filósofo da natureza. Defendia a compreensão intuitiva dos fenômenos.

626 - O texto diz que Freud, apesar de ter mergulhado buscando explicações na mente e experiências para as psicopatologias, continuou nutrindo sempre esperança de que a fisiologia, medicina ou química descobrissem eventualmente razões mais materiais para a coisa toda, pelo que entendi. Ou seja, ao que entendi, queria que suas terapias fossem substituídas no futuro.

627 - Achei o texto meio mal escrito/traduzido. Ou então fui eu lendo de má vontade.

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