Filosofia - Textos Diversos LXVIII
Sartre - A Existência
Como Liberdade Absoluta:
492 - O “Ser e o Nada” é,
para muitos, a sua maior obra.
493 - Ficou ao lado dos
estudantes no maio de 68.
494 - Afirma que o papo
sobre essência do homem advém da ideia de que todo objeto é criado/projetado
por alguém antes. A essência vem primeiro, a ideia de uma máquina, por exemplo.
Assim, O homem seria o projeto de Deus. Foi concebido e depois existiu.
495 - Premissa de Sartre
é a de que não existe a natureza humana. Não
se pode saber o que o homem é antes de ele existir. O que há é a condição
humana. O que é, então, o homem? Nada, responde. O homem nada é enquanto não fizer de si alguma coisa. Exatamente por isto ele é para si, no sentido
de ser aquilo que fizer de si. Neste ponto o existencialismo sartreano retoma a
idéia heideggeriana de projeto: a existência é um projetar-se no sentido de
impulsionar-se para o futuro.
496 - O conteúdo da consciência não é outro senão os objetos que ela visa e
reflete. A partir daí acredita Sartre que Descartes se equivocou ao fazer da
consciência seu próprio objeto. A consciência não se revela a não ser revelando
o mundo; ela não pode ser por isto diretamente objeto de si própria. (...) No
entanto, apesar de não revelar-se diretamente a si . mesma, a consciência é por
si mesma. Existem dois tipos de seres:
consciências e objetos de consciências.
Estes últimos são em si, isto é, têm existência objetiva, podem ser
percebidos. (...) a consciência, no sentido de subjetividade autêntica, não é,
propriamente, nada
497 - Pois se quero possuir o outro, quero-o como
consciência a e não como coisa. Em outras
palavras, quero-o como liberdade, na exata medida em que também sou liberdade.
No entanto como possuir o outro a não ser como objeto? Como incorporar à minha liberdade unia outra
liberdade? A finalidade do desejo, aqui,
é um absurdo,- não pode realizar-se. Por isto a relação com o outro está
destinada ao fracasso.
498 - A angústia e o medo
de ter que optar: Posso mascarar a minha
liberdade através do que Sartre chama a má-fé ou a recusa do exercício da
liberdade, mas esconder a liberdade não a torna menos característica da minha
condição. Daí a célebre frase: o homem
está condenado a ser livre. O homem sendo plenamente responsável pelos seus
atos. Isso pesa, afirma o texto.
499 - O existencialismo de Sartre produz assim uma
ontologia intrigante: a existência é definida em princípio pelo não-ser, pelo
nada. Tudo está por fazer.
Ser Sociólogo no Século
XXI:
500 - Lamenta que a
sociologia não seja mais procurada pelos jovens como primeira opção.
501 - Crê que a
sociologia está muito isolado em si mesma e moralista. Diz que basta olhar os
“papers”. Não explica muito.
502 - A sociologia quer
que ela baste, por isso nega a natureza humana, afirma.
503 - Critica que a
sociologia tenha virado “otimismo” e apego ao mundo moderno. Sentimentos
envolvidos e confiança na ação social.
504 - Enfim ele esclarece
o principal motivo da sua chateação: Embora
Weber e Pareto também participaram do esforço reducionista para fundar a
sociologia, eles certamente foram muito mais abertos que Marx e Durkheim a
pensar a sociedade dentro de modelos multicausais onde os fatores biológicos
(entre outros) foram considerados de forma mais equilibrada.
505 - Diz que
infelizmente nos baseamos no igualitarismo total e no fim do mérito. (Em que
mundo esse cara tá escrevendo?). (...) esquecem o que até o próprio Rousseau, um
dos maiores defensores do igualitarismo, reconhecia que existem também
desigualdades naturais a ser levadas em conta...
506 - Discurso vazio e
ideológico: Os pensadores realistas sabem
que a política não deve adaptar-se à racionalidade humana mas a natureza
humana, que as instituições sociais existem para os seres humanos, não os seres
humanos para as instituições sociais.
507 - Quer diálogo com a
biologia e a nova eugenia., o que não seria errado, pois, segundo ele, Kevles (1997) mostra claramente como a
maioria de seus defensores de fim de século XIX e primeiras décadas dos XX (os
quais, curiosamente, se concentravam tanto na Alemanha que iria cair em mãos de
Hitler, como nos liberais Estados Unidos e Inglaterra, que caminhavam para
enfrentar ao nazismo), estavam guiados muito mais pelo ressentimento e os
preconceitos do que pela pesquisa cientifica. Estão se chamando até de
“algenia” para se diferenciar.
508 - A eugenia do século XXI aparece
despolitizada, sem nenhuma vinculação com qualquer questão racial e muito menos
religiosa. Sei não...
509 - Vou nem comentar
essa parte infeliz: Agora não temos
nenhuma cama de Procusto niveladora, o acesso à engenharia biogenética através
do mercado vai garantir aos indivíduos que eles estabeleçam seu próprio padrão
hereditário (o Estado, no melhor dos casos, continuará fazendo o mesmo que até
agora na área da saúde publica,
generalizando entre a população apenas uma terapia genética básica para
erradicar doenças de grande impacto social).
510 - Afirma que a
sociologia não pode ter a ilusão moral de deter as forças por trás da nova engenharia
genética. Seria como querer fechar os hospitais de elite para que todos
pudessem ter o mesmo acesso à saúde, afirma. Os melhoramentos genéticos para os
ricos virão. A nova eugenia.
511 - Diz que sociologia
e biologia precisam de terapia de grupo.
Sergio Granja - A Ordem
do Discurso:
512 - Rosa Luxemburgo: Liberdade é sempre a liberdade daquele que
pensa de modo diferente.
513 - Foucault critica a
interdição da palavra: ao louco não lhe
era permitido sequer "fazer do pão um corpo"?
514 - Já estou na metade
do texto e não entendi muito bem o que Foucault quer.
515 - Muito resumão.
Ficou muito mal explicado. Ou então o livro é um lero-lero.
.
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