Libertários - Textos Diversos I
Anotações Sobre “Os Libertários”.
Obs.: Estes textos da pasta NÃO estão organizados por ordem de data. Ordem alfabética.
A Democracia Direta é Possível:
1 – Acho que é de 1988. O parlamento, com a sua ficção de povo soberano e de “representantes do povo”, faz com que suas decisões pareçam legais e até justas, tornando-as obrigatórias..
2 - A democracia representativa é mero ritual. Conta ainda com “informes de especialistas e debates transmitidos pelos meios de fabricação de consentimento”.
3 - Sobre o Estado, acrescenta: “A mediação é algo completamente distinto da neutralidade. Os instrumentos desse poder (estatal) são as escolas e universidades, exército, polícia e justiça, a mídia (meios de fabricação de opinião pública), seguridade social etc.”
4 Para o texto, a melhor das democracias diretas seria a assembléia geral de todos os proletários, encontros regulares, votos unânimes, comitês executivos com membros revogáveis a qualquer tempo, informes obrigatórios, cargos e tarefas em rodízio etc.
5 - … Pergunta do que adiantaria tudo isso. “Exploração, interesses corporativos, desigualdade de educação e informação, opressões diversas et coetera continuarão a influir no funcionamento e nas estruturas das assembléias gerais”. Os militantes se estruturam em níveis hierárquicos do mesmo jeito. Cúpulas cada vez mais fechadas ao subir de nível, pretendendo representar o proletariado.
6 - O que importa, para o texto, é a luta diária dos proletários.
7 - Então o texto conclui com a ideia de que também essa ideia de “democracia direta” é uma farsa. Enfim, coloquei este texto aqui, mas ele me parece mais uma variante do anarquismo insurrecional que qualquer outra coisa. Classificado erroneamente, portanto.
Anton Pannekoek - O Novo Blanquismo:
8 - É de 1920, polemizando com os bolcheviques na III Internacional.
9 - Aponta que havia em 1940 o segmento de Proudhon e outro que vinculava-se a Blanqui, o intrépido conspirador revolucionário, o segmento do proletariado que entendia como necessária a conquista do poder político por uma minoria decidida, que, conduzindo a massa mediante sua experiência e atividade, poderia manter o poder através duma estreita centralização.
10 - Se, apesar disso, rejeitamos decididamente a doutrina da minoria revolucionária, é porque ela conduz a um poder aparente, a vitórias aparentes e, portanto, a graves derrotas. Diz que ou as massas, inclusive camponesas, deixam a apatia e se envolvem no processo ou este de pouco ou nada vale. E que, na Europa Ocidental, a burguesia é mais capaz de controlar o espírito das massas, podendo tornar a tomada de poder inócua… Ou seja, os bolcheviques subestimam o poder do inimigo, crê.
11 - … Assim, coloca como principal problema o fato das massas estarem dominadas pela cultura burguesa. (Achei bem problemática essa concepção). Legalidade, ética hipócrita, individualismo… Claro que defende que, surgindo a oportunidade, não se “descuide” da tarefa de se tomar o poder. Porém, depois, será necessário voltar à principal, que é mudar a cultura vigente...
Auschwitz - O Grande Álibi:
12 - Já fichei em “dados…”.
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