Dados e Fatos (Brasil) - Parte III

 

Relatório Denúncia Sobre os Projetos do PAC para o São Francisco:

42 - PAC na Bacia do São Francisco. Articulação Popular Pela revitalização do rio. 2008.

43 - Crê que a expansão do plantio de cana no “São Francisco” não é sustentável. Faltaria água. Secaria o rio.

44 - Denuncia uma série de apropriações ilegais de recursos naturais nessa região. Outras não deixa claro se é legal ou ilegal, mas afirma causar desequilíbrio ecológico.

45 - Traz uma série de acordos entre governos estaduais e grupos nacionais ou estrangeiros com projetos multimilionários de agrocombustíveis.

46 - No Oeste Baiano, a fronteira agrícola atual na Bacia do São Francisco, a situação da água já é insustentável: oito dos principais rios das últimas duas grandes bacias afluentes do São Francisco – as dos rios Corrente e Grande –, estão em sua capacidade-limite de uso para atividades agrícolas, segundo a Secretaria de Recursos Hídricos do Estado (hoje INGA – Instituto de Gestão da Água e do Clima).

47 - Acusa a mineração, especialmente em Minas, de causar enormes prejuízos ambientais (de toda ordem) à bacia do São Francisco.

48 - Fala-se em toneladas de peixes mortos por ações de mineradoras (mal sabiam o que vinha por aí)

49 - Muita gente relata coisas terríveis em Caetité. “Agora, surgem denúncias de contaminação das águas por radiação do urânio. De acordo com reportagem: “análises feitas em amostras de água em locais próximos à mina de urânio de Caetité apontam para índices de radioatividade sete vezes acima do parâmetro estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de acordo com estudos feitos pelo Greenpeace (...). Notícias chegam de que é grande a intimidação e até terrorismo por parte da empresa sobre as vítimas, para que cessem as denúncias…”.

50 - Denuncia carvoarias ilegais. E, pior, com condições de trabalho degradantes ou mesmo análogas à escravidão.

51 - Desmatamento; assoreamento; irrigação predatória; morte de espécies… Mineração, siderurgia e eucalipto. É um resumo das conclusões do relatório.

52 - Quanto à poluição, “Noventa e cinco por cento dos municípios da Bacia não possuem sistemas de tratamento de esgoto, assim como despejos de garimpo, mineradoras e indústrias que contribuem para o aumento da carga de metais pesados, além dos agrotóxicos e do lixo da população ribeirinha, em proporções cada vez maiores. A Bacia do Rio das Velhas é o maior pólo poluidor de todo o Vale.

53 - Traz um relato dos assassinatos contra lideranças indígenas. Impunes. E a lista de comunidades que estão na rota deste processo de expansão do capital na bacia do SF.


O Direito de Resposta da Petrobrás:

127 - Foi uma polêmica com jornais da época (2008). Não me parece importante. Trata se seguia a lei nisso ou naquilo.


Defesa do Pré-Sal XX:

138 - Power points da campanha de 2009.

139 - É matéria prima para mais de 3000 produtos. Detergente, cosmético, fertilizante, medicamento, bateria, PVC, DVD, caneta, pneu, pasta de dente etc.

140 - Em 2003, o barril era 30 dólares. Decolou e estava em 100 dólares em 2008.

141 - Arábia (o dobro do segundo), Irã, Iraque, Kuwait, Emirados Árabes, Venezuela, Rússia, Líbia, Cazaquistão, Nigéria e EUA. As maiores reservas. Brasil era o 17º (5% da reserva da Arábia).

142 - O ótimo gráfico das descobertas (figura 21) mostra que o consumo cresce e as novas descobertas são cada vez menos frequentes. Curva descendente acentuada.

143 - No mínimo de 5 a 9 bilhões de barris em reservas. Otimistas falavam em 100 bilhões. As reservas totais na época, sem pré-sal, eram de 12 bilhões. Em 2015 já eram certos de 30 a 40 bilhões de barris. Porém, a estimativa realista passou a ser 176 bilhões!!! Vi no google. Há 10% de chance de ter até 273 bilhões!, estima-se atualmente. Seria algo maior que a reserva da Arábia Saudita.

144 - Porém, em agosto de 2015, a Folha publicou isso: “O preço do Brent se aproxima do piso de US$ 41 considerado pela Petrobras para viabilizar os projetos do pré-sal. Em junho, a estatal calculava que o custo de produção do pré-sal variava de US$ 41 a US$ 57 por barril, dependendo do campo e da necessidade de investimento em infraestrutura. “

145 - O governo, entretanto, em maio, publicou notícia com conteúdo pra lá de diverso: “No começo, estimou-se que o Pré-sal seria viável a US$ 45 por barril. Nesta semana, a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, informou que os números de viabilidade econômica caminham para valores bem menores, em torno de US$ 9, graças à escala de produção maior e aos investimentos em tecnologia.”

146 - Atualmente o preço caiu tanto que bateu 37 dólares o barril. Estadão publicou que pessoas próximas à Petro dizem que com 30 dólares o barril dá pra produzir. O plano de negócios 2015-2019 falava em 45 dólares o barril. O número exato é considerado “estratégico”, “sigiloso”.

147 - O documento chamou 100 dólares o barril por trinta anos de “estimativa conservadora”... Tou vendo…

148 - Propuseram nacionalização da Petro através de recompra de ações. Gastariam talvez uns 200 bilhões para ter hoje 40…

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