Dados e Fatos (Brasil) - Parte VIII

 

Jornal da Consulta - Ascenso:

149 - Ibase: “Participar de movimentos que buscam a transformação social é importante apenas para 5% dos jovens chilenos e bolivianos, 4% dos brasileiros e argentinos, 3% dos uruguaios e 2,5% dos paraguaios.”

150 - A crise traz um desemprego especialmente crescente na juventude. Os primeiros a sair. Crê que um trabalho de base deve explorar isso.

151 - Mudança na Lei do Petróleo no governo FHC: “A entrega não foi de graça: o MST e os petroleiros ocuparam o Congresso, realizaram atos conjuntos. Antes, em 1995, a greve dos trabalhadores petroleiros, considerada o último momento do ciclo de ascenso das lutas populares iniciado nos anos 80, foi duramente reprimida.”

152 - Na Campanha de 1953, o jovens faziam comícios relâmpagos, instauravam símbolos de plataformas pelas capitais, etc.

153 - Sobre a proposta do governo: "Mas a atual proposta não contempla as bandeiras e o horizonte do movimento popular, uma vez que não recupera o monopólio da União sobre o petróleo, os poços já colocados à venda, a retomada da Petrobras etc."

154 - Quer o fim dos leilões.

155 - Em 2005, a Consulta do RS decidiu “organizar a juventude”. Método? “Em seguida, este pequeno grupo (5 militantes, apenas 2 deles com menos de 30 anos) passou a realizar encontros com outros grupos populares de jovens (aparentemente pouco “politizados”), em especial jovens dos nossos movimentos, grupos da igreja, estudantes secundaristas, grupos de Hip Hop, capoeira, etc. Este movimento foi importantíssimo naquele momento para não ficarmos restritos ao círculo de jovens universitários (...) Os universitários que desejavam se somar eram sempre encaminhados para acompanhar o trabalho de base junto a estes grupos populares, fora da universidade.”

156 - Ao que entendi, isso foi na origem do Levante. Parece que surgiu em Porto Alegre.

157 - Desde os primeiros encontros temos trabalhado, permanentemente, na construção de uma nova cultura política, incorporando os valores da mística - em especial trabalhada pelos movimentos da Via Campesina; da animação baseada na cultura popular - inclusive reescrevendo letras de Funk e cantos de torcidas de futebol -; nas canções dos movimentos; e estimulando a intimidade entre o/as compas do Levante - caracterizada, especialmente, pela sustentação dos “grupos de vivência” e das “falácias”, através das quais tiramos sarro uns dos outros, brincando de forma saudável com cada “detalhe” que os companheiros deixam passar.

158 - Atividades de Agitação e Propaganda – decoração noturna das cidades, colagem de cartazes, oficinas de bateria, teatro, stêncil e participação em lutas de outros movimentos, como MST, MTD, MAB, MPA, PJR, Sindicato de Professores, como forma de manter o grupo em movimento e aproximar novas pessoas - animadas por participar destas atividades.

159 - O acompanhamento individual por outros militantes é uma das principais táticas de formação dos novos do Levante.

160 -Prega a flexibilidade tática como um importante ensinamento e deixa claro: “O Levante nasceu para descobrir a bandeira que poderá mobilizar a juventude brasileira no novo período de Ascenso que desejamos construir.

161 - Haiti: “Desde o início do ano, são recorrentes as manifestações no Haiti pelo aumento do salário mínimo. O país paga, atualmente, 70 gourdes por mês para um trabalhador – isto equivale a R$ 3,50 por dia. Os trabalhadores pedem que um novo salário mínimo seja fixado, pagando 200 gourdes por mês – cerca de R$ 10 por dia.

A lei chegou a ser aprovada pelo Parlamento em abril, mas para ser oficializada precisaria que o presidente, René Préval, publicasse no jornal oficial do país. Pressionado por empresários no Haiti, o presidente se nega a promulgar a lei. As manifestações são duramente reprimidas tanto pela Polícia haitiana quando pela Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), que está há mais de cinco anos no país e é comandada por tropas brasileiras”.

 

Pela Imediata Privatização da Revista Veja:

162 - Texto de 2009: “nos últimos cinco anos, o Ministério da Educação repassou ao grupo Abril a quantia de R$ 719.630.139,55 para compra de livros didáticos. Foi o maior repasse de recursos públicos destinados a livros didáticos dentre todos os grupos editoriais do país... Nenhum outro recebeu, nesse período, tanto dinheiro do MEC. Desde 2004, o grupo da Veja ficou com mais de um quinto dos recursos (22,45%) do MEC para compra de livros didáticos”.

163 - A compra de 220 mil assinaturas representa quase 25% da tiragem total da revista Nova Escola e injetou R$ 3,7 milhões aos cofres do “barão da mídia” Victor Civita. Mas este não é o único caso de privilégio ao grupo direitista. José Serra também apresentou proposta curricular que obriga a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições encalhadas do “Guia do Estudante”, outra publicação da Abril.

164 - Cita vários outros decretos estaduais favorecendo a editora Abril.

 

Indicadores Sociodemográficos - Salvador - Genocídio:

165 - Indica um número crescente (2000 a 2005) no homicídio de jovens (15-29) baianos.

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