Direitistas - Textos Diversos XXXI (Samuel Edward Konkin III)


Samuel Edward Konkin III - Imposto é roubo, que fazer:

340 - Assim que a direita vê a democracia:  Seus amigos se reuniram e decidiram, através do voto, roubar você, e o chamaram para votar também. Você teve sua chance, certo?

341 - Ele é “otimista” porém: … lembre-se de que há 40.000.000 de indivíduos que resistem a impostos de forma bem sucedida somente nos Estados Unidos, e cerca de 100.000.000 evasores e sonegadores de impostos; sim, quase todo mundo. E a percentagem é ainda maior em outros países. (...) você pode aprender as técnicas simples de sonegação de impostos, de sair das listas de impostos em que você se encontra e de se manter fora daquelas nas quais ainda não foi registrado.

 

Samuel Edward Konkin III - Introdução ao movimento da esquerda libertária:

342 - Libertarismo para ele: Para uma maior precisão lógica, isto normalmente é chamado de "princípio da não-agressão": Ninguém tem o direito de iniciar violência ou coerção (a ameaça de violência) contra a vida ou a propriedade de outra pessoa.

343 - Modo de organização do movimento: Não há linha partidária; discordância é sempre "permitida"; qualquer um pode rejeitar qualquer projeto sugerido ou sugerir o próximo. Estrategistas e táticos vendem seus serviços e só são tão bons quanto sua última venda. Não há líderes. A liberdade de ação se segue à liberdade na teoria.

 

Samuel Edward Konkin III - O Manifesto do Novo Libertário:

344 - Pirado com um dos Koch: O terceiro contra-ataque foi uma tentativa por um dos dez mais ricos capitalistas dos Estados Unidos de comprar as maiores instituições Libertárias — não apenas o Partido — e dirigir o movimento como os outros plutocratas dirigem todos os outros partidos políticos em estados capitalistas. (...) Murray Rothbard rompeu com o Kochtopus logo depois da convenção do Partido Libertário de 1979 e a maior parte de seus aliados mais próximos foram expurgados, como Williamson Evers da Inquiry...

345 - Descreve sua sociedade utópica com companhias de seguro e defesa privadas e as companhias de arbitragem contratadas por estas. E qual a punição justo. Enfim, discussões chatas e escritas de uma maneira chata.

346 - Coloca que a contra-economia é a transição da nossa sociedade para essa ágora anarcocapitalista aí.

347 - JB já falava sobre isso nos textos: Na União Soviética, um bastião do arqui-Estatismo e uma quase totalmente arruinada economia "oficial", um mercado negro gigante fornece tudo aos russos, armenos, ucranianos e outros, desde comida e consertos de televisão até papéis oficiais e favores da classe dominante. Como reporta o Guardian Weekly, Burma é um mercado negro quase total com o governo reduzido ao exército, à polícia e a uns poucos políticos. Em graus variados, isso é verdade em relação a quase todos os países do Segundo e Terceiro Mundos. (...) E quanto ao "Primeiro" Mundo? Nos países social-democratas, o mercado negro é menor porque o "mercado branco" de transações de mercado legalmente aceitas é maior.

348 - Medidas contraeconômicas incluem qualquer negócio proibido pelo Estado. Porém, ele é contra o mercado “vermelho”: máfias agindo como pequenos “estados”. Saúda apenas este tipo de coisa aqui: De acordo com o American Internal Revenue Service [N.T.: Receita Federal americana], pelo menos vinte milhões de pessoas pertencem à "economia subterrânea" de sonegadores de impostos usando dinheiro para evitar detecções das transações ou escambo. Milhões mantêm dinheiro em ouro ou em contas estrangeiras para evitar a taxação às escondidas da inflação.

349 - Diz que as contraeconomias só não venceram ainda a economia devido ao fator ideológico. Inclusive prescreve educação de ativistas. Todos acham que um Estado e economia são necessários. Confia muito nas subsociedades agoristas. Critica as demais: Todos esses exemplos de sub-sociedades auto-sustentáveis falharam por uma razão primordial: ignorância em economia. Nenhum laço social, não importa quão bonito, pode superar a cola básica da sociedade — a divisão do trabalho. A comuna anti-mercado desafia a única lei executável — a lei da natureza. A estrutura organizacional básica da sociedade (acima da família) não é a comuna (ou tribo, ou tribo extendida, ou Estado), mas a ágora.

350 - Coloca que a ágora ilegal pode ser lucrativa. Calcula taxa de apreensão, julgamento e condenação por parte do Estado e vê que o risco pequeno compensa o enorme lucro. Qualquer coisa, faz um seguro (sei lá como).

351 - A livre associação agorista quer privatizar e substituir tudo que o Estado oferece. Ao fim, poderá proteger a todos do Estado, aniquilando-o. Neste ponto, nós chegamos à etapa final anterior à sociedade libertária. A sociedade está dividida entre grandes áreas agoristas invioladas e setores estatistas. E nós estamos à beira da Revolução.

352 - Combate e anarquismo. Quanto aos exércitos, deve se notar que Nestor Makhno criou um exército de forma razoavelmente anarquista com um núcleo de oficiais e com voluntários preenchendo as fileiras de soldados quando necessários ou convencidos da necessidade.

353 - O resto é um livro de ficção científica. Estratégias para a Ágora vencer o Estado. É engraçado até, em alguns momentos.

 

Samuel Edward Konkin III - Revisionismo histórico libertário:

354 - Nada interessante.

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