Anarquistas - Textos Diversos XXIV e Hakim Bey
Guilherme Roesler - Sobre o Anarquismo Europeu e Americano:
443 - Aponta que o “individualismo” dos EUA e sua desconfiança com o Estado tem uma razão: “As terras eram fartas para todos, não havia como um empregador, sem o apoio do Estado, explorar os trabalhadores como era comum na Europa.”
444 - Tucker rejeitava o “a cada um conforme suas necessidades”. Cada um deveria viver simplesmente do fruto do seu trabalho.
Hakim Bey - Anarco-Monarquismo e Anarco-Misticismo:
445 - Parece indicar que o homem sozinho é como aquelas crianças criadas por lobos que sequer conseguem adquirir linguagem depois. Portanto, o individualismo desconsidera o papel do outro na felicidade humana
446 - Finaliza considerando que anarquismo, monarquismo e misticismo possuem virtudes a serem expropriadas - cita. O resto é pra jogar fora. Texto superficial e empolado a meu ver.
Hakim Bey - Boicote à Cultura Policial:
447 - Afirma que a TV e etc. agora cultuam o policial: “Dessa forma, o show policial possui apenas tres personagens (a vítima, o criminoso e o policial), mas os dois primeiros não logram ser completamente humanos apenas o meganha é real.”
448 - Cita o sucesso do programa “American Most Wanted”, formando legiões de informantes não-pagos, explorando o gosto de vingança da classe média.
Hakim Bey - Guerra da Informação:
449 - (Há tempos não via uma pessoa com escrita tão chata e empolada. Será proposital?)
450 - Os “americanos” podem se dedicar à economia porque existem vários trabalhadores do “terceiro mundo” atendendo às suas necessidades materiais - comidas naturais, fazendo chips para os computadores etc.
Hakim Bey - O Status Ontológico da Teoria da Conspiração:
451 - Iluminati… Bilderberg… Rockefeller… CFR… e Comissão Trilateral. Seriam os donos do mundo e pretendem um governo mundial. Hakim Bey é cético a essas coisas e acusa a esquerda de se deixar fascinar por cantos da extrema-direita.
452 - Diz que o trabalho de indivíduos escondidos influenciando o mundo é teoria de direita. A luta de classes e as forças econômicas ficam em segundo plano.
453 - Afirma que os marxista-leninistas tendem a acreditar nessas coisas, pois entendem a história como briga de vanguardas conspiratórias e que a tudo arrastam…
454 - E “nós”? Que fazer quanto a isso? “A História é uma grande bagunça. Talvez conspirações não funcionem. Mas temos de agir como se elas realmente funcionassem. Na realidade, o movimento não-autoritário não somente necessita de sua própria teoria da conspiração, ele necessita de suas próprias conspirações.”
Hakim Bey - Paleolitismo Psíquico e Alta Tecnologia:
455 - Não se declara contrário à tecnologia, muito menos favorável ao tédio. O que ele quer do paleolítico é o seguinte: “a elegante preguiça da sociedade do caçador/coletor, o trabalho de duas horas por dia, a obsessão pela arte, dança, poesia e afetividade, a ”democratização do xamanismo”, a cultivação da percepção – em suma, a cultura.”
Hakim Bey - Por um Congresso de Religiões Esquisitas:
456 – Afirma que a demanda religiosa é inevitável... demanda pelo maravilhoso, chama. Portanto, defende uma religião “não-autoritária”, com descentralização etc.
Hakim Bey - Sedução dos Zumbis Cibernéticos:
457 - Texto de 1997. Se disse alguma coisa essencial para minha vida, eu não entendi.
Hakim Bey - Sobre a Anarquia:
458 - Estranho citar Sorel. Mesmo seja o jovem Sorel.
459 - Mais um texto chatinho e pouco claro.
Hakim Bey - Superando o Turismo:
460 - Diz muita coisa que pra mim poderia simplesmente ter resumido neste trecho: “O que é realmente incrível é que tão poucos turistas tenham sido assassinados por tal mísero punhado de terroristas. Talvez uma cumplicidade secreta exista entre esses reflexos opostos. Ambos são gente sem lugar, soltos de todas as âncoras, à deriva num mar de imagens. O ato terrorista exista apenas na imagem do ato - sem a CNN, sobrevive apenas um espasmo de crueldade sem sentido. E os atos do turista existem apenas nas imagens desse ato, os instantâneos e souvenirs; de outro modo nada resta a não ser as cobranças em cartas de companhias de cartão de crédito e um resíduo de "milhas grátis" de alguma companhia aérea em colapso. O terrorista e o turista são talvez os mais alienados de todos os produtos do capitalismo pós-imperial.”
461 - Defende a “viagem por conhecimento” que os dervixes faziam. Tinham até manual… Uma verdadeira coreografia em alguns casos. Quanto mais há turismo, menos há perambulação sem rumo e bem recebida ou no mínimo tolerada (andarilhos dervixes).
Hakim Bey - Terrorismo Poético e Outros Crimes Exemplares:
462 - Livro dele. Foi parar aqui, mas é livro. Vou ler não. Só se algum dia sentir necessidade. Quase cem páginas. Se Hakim Bey não me interessa (ou interessa pouco) em textos, piorou em livro… Enfim, um dos meus raros pulos (nesses fichamentos).
Hakim Bey - Zona Autônoma Permanente (ZAP):
463 - Texto de agosto de 1993. Coloca que algumas TAZ (Zonas Autônomas Temporárias) estão se tornando permanentes (ZAP).
464 - Coloca que o problema das comunas e okupas da vida (que defende!) é que atraem muito aproveitador e abobado sedento por sexo. Portanto, a ZAP não precisa estar permanentemente aberta a qualquer autoproclamado simpatizante que apareça. Pessoas podem escolher com quem querem viver.
465 - Mais comida e sexo que os nobres era o “minimo utópico” proposto por Fourier antigamente. Bey propõe onze dias festivos por ano como mínimo utópico…
466 - Mais um texto de propostas vagas a meu ver. Gosto só de uma coisa aqui e ali.
.
Comentários
Postar um comentário