Anarquistas - Textos Diversos XXV
Igualdade e Hierarquia (Anarquista Coletivista):
467 - Escreve que, para alguns anarquistas, “igualdade econômica não me parece ser defendia como um bem per se no trabalho de alguns anarquistas clássicos, mas sim como algo necessário para evitar que o poder econômico se torne na prática em poder político”.
Imagens (Anarquismo):
468 - Muitas fotos da CNT/FAI moderna, creio. Algumas históricas… Makhno… Barricadas… Zapatistas...
Internacional Situacionista - Da Miséria no Meio Estudantil:
469 - Texto de novembro de 66. Uma espécie de prefácio coloca que o estudante tem dificuldade de enxergar a própria miséria na qual está ou viverá. Só vê a dos outros…
470 - Contextualiza. Coloca que estudantes de esquerda da Universidade de Estrasburgo promoveram semanas de agitação na Universidade - contra a apatia dos outros 16 mil estudantes - e foram expulsos.
471 - Gastaram um bom dinheiro de uma associação de estudantes em panfletos feitos com a Internacional Situacionista (10 mil folhetos). Tais papéis tinha assuntos que, segundo um juiz, “não têm a ver com os fins de uma associação estudantil”.
472 - Seu ponto é este: “Originários, em mais de 80 % das camadas que usufruem de rendimentos superiores aos dos operários, 90 % dentre eles dispõem de um rendimento inferior ao do mais modesto assalariado”.
473 - Critica seu (do estudante) “consumismo” e complacência com as misérias.
474 - Diz que tendem a ser meros “operários qualificados”, digamos. (Acho que, o que ela, a Internacional Situacionista, não percebe, é que no contexto do capitalismo, isso tá “bom demais”)
475 - A “Socialismo ou Barbárie” foi de 1949 a 1966.
476 - Até que ponto fazemos isso? Somos “pseudo-cult’s”? “Na sua aplicação, o estudante julga-se de vanguarda porque viu o último filme de Godard, porque comprou o último livro argumentista ou porque participou no último happening duma besta chamada Lapassade. Este ignorante toma por novidades "revolucionárias", garantidas por marca, os mais descorados sucedâneos de antigas pesquisas efectivamente importantes no seu tempo, posteriormente adoçadas com vista ao mercado.” Afirma aidna que se trata do “orgulho da compra” e que, na verdade, o estudante mal sabe ler.
477 - “Porque o estudante, mais do que quem quer que seja, mostra-se contente por ser politizado. Fá-lo, simplesmente, ignorando que nisso participa através do mesmo espectáculo. É assim que se reapropria de todos os ridículos despojos duma esquerda que foi aniquilada há mais de quarenta anos, pelo reformismo "socialista" e pela contra-revolução estalinista. Tudo isto o ignora ele ainda, ao passo que o poder o sabe claramente, e os operários de maneira confusa. Ele participa, com um orgulho imbecil, nas mais irrisórias manifestações que só a ele conseguem seduzir. A falsa consciência política encontra-se, na sua pessoa, em estado puro, constituindo o estudante a base ideal para as manipulações dos fantomáticos burocratas das organizações moribundas (do partido dito comunista à UNEF).”
478 - Diz que os jovens revoltados de hoje (1966) têm mera recusa niilista.
479 - Aburguesamento do proletariado? Se revolta contra essa tese: “O proletariado é o motor da sociedade capitalista, sendo por isso o seu perigo mortal; tudo é feito para o reprimir (partidos, sindicatos burocráticos, polícia e, mais frequentemente do que contra os Provos, colonização de toda a sua existência), na medida em que ele é a única força realmente ameaçadora.”
480 - Critica a jovem esquerda dos EUA por parecer estar por dentro apenas dos eventos internos, como a luta do povo negro e contra a guerra do Vietnã: “A hostilidade abstracta perante a sua sociedade condu-los à admiração ou ao apoio dos seus inimigos mais aparentes: as burocracias ditas socialistas, a China ou Cuba”.
481 - Diz que os “beatniks” são a verdadeira direita dos jovens revoltados.
482 - O Japão é o único dentre os países industrialmente avançados onde esta fusão da juventude estudantil e dos operários de vanguarda já se realizou. Zengakuren, a famosa organização dos estudantes revolucionários e a Liga dos Jovens Trabalhadores Marxistas, constituem as duas importantes organizações formadas segundo a orientação comum da Liga Comunista Revolucionária. Fiz uma pesquisa rápida no google. Fundada em 49, já levou milhões de pessoas às ruas em protestos na década de 60/70. Ações violentas eram comuns. Não sei se é tudo verdade, pois as fontes em língua portuguesa são escassas.
483 - As tendências e divergências "teóricas" ,precisam de se transformar imediatamente numa questão de organização se pretendem mostrar a via da sua realização.
484 - O fim do texto tem muito abstracionismo, mas o texto é bom.
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