Marxistas - Textos Diversos LXXIV
Negri e Hardt - Ruídos na Canção Neoliberal:
1190 - Acho até que já li/fichei, mas é tão pequeno que vou ler. É de 1996.
1191 - Afirmou que a França estava resistindo a política de ajuste estrutural (termo “meu”). A mídia não conseguiu motivar as pessoas com seus slogans antigrevistas, e qualquer iniciativa de organizar a população contra a greve não deu em nada.
1192 - Afirma que o lugar da luta foi o serviço público, com trabalhadores escolarizados. A "forma" de luta é também nova: são as assembléias de base que decidem objetivos, tempos e formas do movimento, e os sindicatos — se quiserem sobreviver — se tornaram os porta-vozes da vontade da base. Seria, para Negri, uma figura “pós-industral”, pouco tendo a ver com o velho proletariado.
Nilo Batista - Mídia e Sistema Penal no Capitalismo Tardio:
1193 - Já li e fichei em “Direito Crítico…”.
O Carácter Socialista da Revolução Brasileira:
1194 - Anita Prestes. Fala de 2009. Entende que qualquer luta contra o imperialismo só funciona se for já uma luta anticapitalista. Ademais, crê que o sujeito revolucionário é o povo. Parte da acumulação de forças. Muito mais amplo que apenas o proletariado, afirma. Coloca até os médicos no meio. Proletariado é o núcleo duro, diz.
1195 - Na Rússia, o que levou ao assalto do palácio foi “pão, paz e terra”, não qualquer lema socialista. E Fidel na ocasião da invasão da Baía dos Porcos? Fidel não disse: "nós estamos indo para o socialismo"; ele fez um grande comício, com todo aquele entusiasmo e com todo aquele carisma, e no final falou: "vocês não estão gostando que têm comida, têm escola, têm educação?; pois é, tudo isso se chama socialismo". Foi assim que ele aderiu.
1196 - Que gabarito, Anita!: O PCB, a vida toda, falou nisso, que era preciso estar lá onde estavam os trabalhadores, mas na realidade estava pouco. Poucos militantes e dirigentes do PCB efetivamente estavam nas bases, todo mundo queria estar na direção. (...) existe uma certa tradição de envolver-se em discussões intermináveis e, entretanto, não se aproximar dos trabalhadores, não procurá-los lá onde eles estão, não realizar o trabalho de organizá-los em torno de suas reivindicações.
1197 - Concorda com a proposta de Stédile, de projeto popular como forma de aglutinar. Quer formar líderes populares. Educar.
1198 - Antes mesmo de Fidel começar a guerrilha, já havia o movimento 26 de julho se organizando contra Batista. Logo, as coisas não começaram do nada. O apoio, inclusive com recursos, a guerrilha demandou muita organização.
1199 - Reconhece os erros históricos do PCB.
Octávio Ianni - A Sociologia de Florestan Fernandes:
1200 - Texto meio panorâmico.
Ongs - Movimentos Sociais e Educação - Atalho:
1201 - Já li e fichei em outra pasta.
Os Aparelhos Ideológicos do Estado:
1202 - É trecho do livro de Althusser. Afirma que “Gramsci foi o único que se aventurou nesta via, Teve a idéia «singular» de que o Estado não se reduzia ao aparelho (repressivo) de Estado, mas compreendia, como ele dizia, certo número da instituições da «sociedade civil»: a Igreja, as Escolas, os sindicatos, etc. Gramsci não chegou infelizmente a sistematizar estas instituições que permaneceram no estado de notas perspicazes, mas parciais”.
1203 - Quais são os AIE? AIE religiosos (o sistema das diferentes Igrejas); AIE escolar (o sistema das diferentes escolas públicas e privadas); AIE familiar; AIE jurídico; AIE político (o sistema político, os diferentes Partidos); AIE sindical; AIE cultural (Letras, Belas Artes, esportes, etc.); AIE de informação (a imprensa, o rádio, a televisão, etc.). O “jurídico” é ideológico e repressivo ao mesmo tempo. Afirma.
1204 - Não importa que as instituições sejam “privadas”, pois o que importa é a função delas.
1205 - Obviamente nem tudo é 100% repressivo ou ideológico, afirma. O exército e a polícia também têm sua função ideológica, por óbvio. As escolas, igrejas e famílias têm suas sanções (repressivas)... O importante é qual função é predominante.
1206 - A partir do que sabemos, nenhuma classe pode duravelmente deter o poder de Estado sem exercer simultaneamente a sua hegemonia sobre e nos Aparelhos Ideológicos de Estado. Logo, há luta de classes nos AIE também. Althusser chega a falar de se poder conquistar “posições” de combate nos mesmos. Assumir o poder nos aparelhos repressivos é mais fácil.
.
Comentários
Postar um comentário