Econ - Textos Variados VII (Blog Conhecimento Econômico)

 

Blog Conhecimento Econômico - Bolsa de valores, mercado de capitais e exuberância irracional:

269 - Afirma as distorções de se associar o PIB à Bolsa. Exemplo é quando o PIB cai e os juros também para reaquecer a economia. Pois bem, a Bolsa sobe geralmente, pois os juros caíram. (Já vi textos que mostram realmente uma correlação entre Bolsa e PIB, ainda que não perfeita. Então Diogo pode até ter “razão”, mas depende)

270 - Bear markets violentos e duradouros: Numa crise financeira as empresas podem ficar ilíquidas por perda massiva de preços de ativos em curto prazo, ocasionando um desencaixe contábil e de tesouraria, fazendo a empresa possivelmente não ter dinheiro pra nada. O mercado de crédito em cenários assim pode entrar em falência também, ocasionando perdas em investidores de títulos de crédito e nos balanços dos bancos emprestadores. Assim ocorrem falências de grandes bancos, falências de bancos de investimento, falências de corretoras, enfim. Esses cenários sempre acompanham crises econômicas? Na maioria das vezes sim, mas não é regra.

271 - Em 2008 houve tudo ao mesmo tempo. Bear market, crise financeira e crise econômica. E provavelmente estamos passando por outra situação dessas agora em 2020. Em 1929 também houve tudo ao mesmo tempo, logicamente. Só que 1929 foi uma depressão de anos com uma redução no decrescimento chegando apenas em 1933.

 

Blog Conhecimento Econômico - Educação e economia, alguns fatos:

272 - E foi?!: Atualmente as Nações Unidas remodelaram a fórmula de cálculo do IDH, adicionando a desigualdade aos três itens avaliados (PIB per capita, tempo de estudo e longevidade) para compor o índice.

273 - Dizem alguns liberais e economistas do mainstream que o aumento da educação básica (alfabetização e ensino fundamental) gera mais produtividade do que a educação do ensino médio, e por sua vez bem mais que o ensino superior (sendo essa inferior à produtividade do aumento do ensino médio).

274 - Lembra de Cuba com analfabetismo zero e economia quase estagnada há décadas (produtividade e tal). (...) Mas Cuba é uma exceção? Não. Então vamos citar mais exemplos parecidos: Argentina, Venezuela, Filipinas, Albânia, Azerbaijão, Bósnia & Herzegovina, Geórgia, Grécia, Maldivas, Tajiquistão, Coréia do Norte, Quirguistão, etc. (Estou por fora da maioria desses exemplos). Cita a estagnação (ziguezagueante) de duas décadas da Grécia.

275 - O Brasil tem 13% da população com formação superior (Semesp e Inep). No entanto, apenas 6% da população brasileira ganha uma renda mensal de R$ 4000 ou mais (IBGE). Lembre-se que o DIEESE calcula em torno de R$ 3700 a 4000 uma renda básica para todo brasileiro ter apenas o básico.

276 - …Mobilidade social paralisada pela fraqueza da economia: O motivo é simples: falta trabalho e sobra oferta de trabalhadores qualificados. (...) Você nunca ouviu falar de engenheiros lotados como técnicos em indústrias? É o que mais existe no caso do Brasil. O motivo é simples: as indústrias não podem pagar muitos engenheiros. Onera a folha de pagamento e, logicamente, os custos. Diz que os empresários reclamam de falta de mão-de-obra qualificada mesmo assim, para que sempre cresça a oferta e pressione salários para baixo.

277 - A inflação de grau é o aumento de requisitos e de titulações exigidos para trabalhadores do setor privado. Línguas estrangeiras, certificados pagos, experiência prévia requerida, experiências de intercâmbios, indicações de colegas da empresa (algumas multinacionais colocam isso como diferencial no próprio preenchimento de cadastro pela internet), limite de idade, mínimo de idade, etc. Até o ponto que fica quase impossível uma pessoa comum conseguir alocação. Assim cria-se toda uma geração de desalentados, frustrados e infelizes.

278 - A busca dos trabalhadores por qualificação tem que encontrar terreno. O faturamento bruto e os movimentos da elite empresarial é o que definem a produtividade, além da própria dinâmica macroeconômica do país. Muito mais do que a ação – autônoma ou não – dos trabalhadores.

279 - (Eu concordo com as críticas que ele faz, só que ele esquece de levar a qualidade em conta. A coisa do PISA e etc.)

280 - Lembra que também pode ocorrer a fuga de cérebros.

281 - A sub-alocação é um termo inventado por mim agora, que diz respeito ao trabalhador qualificado estar sendo alocado em áreas de menor potencial intelectual do que ele é capaz. É o caso do engenheiro lotado como técnico no chão de fábrica ou de um cientista social trabalhando com o aplicativo de caronas UBER. Seria o sub-emprego, basicamente. Isso ocorre em todas as áreas no Brasil e de diversas maneiras. Não é só com UBER e outros mecanismos mais conhecidos.

282 - A questão fundamental é que não é a formação superior e o tempo de estudo que causam a alta renda. A relação é inversa no Brasil. É a alta renda que proporciona o alto tempo de estudo e a boa formação. (...) Os filhos da elite, com tempo de sobra para os estudos e munidos de “capital de relações sociais” (Jessé Souza e Pierre Bourdieu), podem se dar o luxo de não trabalhar para se dedicarem a cursinhos, graduação na USP (por exemplo), mestrado (ganhando bolsas-pesquisas raquíticas, tipo 1200 reais e quando ganha), etc. Além de formação no estrangeiro, seja graduação (undergraduate nos EUA), PhD, pós-doutorado, etc.

 

Blog Conhecimento Econômico - Elite mundial, globalização, socialismo e transnacionalismo:

283 - A fundação de Bill Gates por exemplo – que atua na África principalmente – superou em bilhões de dólares a maioria dessas tradicionais em orçamento, como Fundação Ford e Fundação Rockefeller.

284 - Quando Olavo e demais são menos malucos: Um caso claríssimo de governo progressista de esquerda em associação com a elite globalista é o de Nelson Mandela na África do Sul com a família Rothschild, onde esta conseguiu as principais minas de diamantes do país através da DeBeer’s Consolated Mines, uma subsidiária controlada pelo Rothschild Bank.

285 - Chama o Welfare State europeu de socialismo fabiano.

286 - O texto não aprofunda os assuntos pincelados.

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