Marxistas - Textos Diversos XCIII
Textos Básicos Sobre Socialismo (PSTU):
1560 - Afirma que a luta de classes é a união das
lutas políticas, econômicas e ideológicas.
1561 - Afirma que a URSS ficou na fase de
transição do capitalismo para o socialismo, na qual existem classes sociais
ainda e economia mercantil. A ditadura do proletariado não teria completado o
serviço. O socialismo se inicia quando se começa o processo de desaparecimento
do Estado e das classes. Seria a transição para o comunismo. Porém, no
socialismo, ainda não rege o “de cada qual segundo sua possibilidade, a cada
qual segundo sua necessidade”. Enfim, para o texto, nunca teria existido um
país socialista.
1562 - Falam em defender até partido burguês que
não defenda luta armada contra o regime proletário. Os sovietes é quem irão
declarar a legalidade ou não de um partido.
1563 - O Estado só pode se dissolver com a
vitória da revolução mundial, colocam. O socialismo só começará assim.
Mundialmente.
1564 - Toda a população trabalhadora deve gerir o
Estado, coloca. E controlar as burocracias. O desaparecimento do Estado viria
gradualmente à assunção de tarefas típicas deste pelos trabalhadores
organizados (é a principal medida contra a burocratização) e pela própria
redução das desigualdades materiais.
1565 - Critica a planificação burocrática do
socialismo real. De cima pra baixo.
1566 - Reduzir gradualmente os especialistas que
recebem “acima” do operário.
1567 - A tática da construção do socialismo num
país só faz sentido dentro da estratégia de expansão da revolução mundial.
Trotsky - A Agonia do Capitalismo e a Questão do
Programa:
1568 - Trotsky afirma que quando o atraso
político da classe operária (consciência) é grande numa conjuntura de país
maduro para a transição para o socialismo (como os EUA em crise econômica), o
risco do crescimento do fascismo é muito grande. Assim, o “programa” do partido
deve refletir muito mais essas condições objetivas que as condições subjetivas
desses trabalhadores. (discordei, pois isso pode matar a pedagogia da coisa,
mas vamos lá…)
1569 - Repete o erro socialista do “as forças
produtivas não podem se desenvolver mais”. Essas análises acabam por cair em
descrédito. Por isso que ele chegava a colocar o fascismo como praticamente
inevitável. Mesmo nos EUA. Ainda colocou como dever do partido levar essas
“verdades” às massas. Afinal, “quando acontecesse”, iriam dizer: “é, eles
estavam certos mesmo”. Mais tarde, porém, iria admitir a possibilidade de novo
ciclo de prosperidade (que veio a ocorrer).
1570 - O “texto” é de 1938. Propõe-se
reivindicações (transitórias) que o capitalismo não pode suportar. É o nível da
força do embate que trará ou não concessões.
1571 - Ele acerta sobre o perigo de guerra e erra
sobre o possível iminente colapso do capitalismo americano. Estava entusiasmado
com as condições objetivas - inclusive crise e desemprego,
1572 - Afirma que, na França, a Komintern deteu o
avanço das massas. A França girou à direita.
1573 - Mostra dupla preocupação. Com o
vocabulário e com a necessidade de não escamotear a situação objetiva. Não
adoçar.
1574 - Ao fim, traçou táticas políticas de
reivindicação que se beneficiariam de uma nova expansão da indústria, com
reabsorção de parte dos desempregados. Chega a dizer que o “ascenço econômico”
seria bom, pois daria mais tempo para o partido reduzir as desproporção entre
condições objetivas maduras e atraso político da consciência de classe dos
trabalhadores dos EUA.
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